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segunda-feira, 21 de abril de 2025

Cap. 2 (final) - Fichamento do livro de ficção - ANTONIO - Autora: BEATRIZ BRACHER

Cap.2   

         Xavier esteve internado no Sanatório quando era jovem lá pelos vinte de idade.     Antes disso, já tocou a vida a dois com a adolescente Elenir que era do interior e saiu de casa cedo e morava em São Paulo.   Eles tiveram um filho e nesse tempo ela estava pelos quinze de idade.

         O pai de Xavier era médico.  Dr Emmanuel.    Xavier foi destaque como aluno da renomada Faculdade de Direito da USP no Largo São Francisco em SP.

         “Foi brilhante, é certo, mas sem a disciplina, a inteligência não leva ninguém a lugar algum”.   Xavier é o mais velho dos irmãos.

         Página 87 – a autora cita os empregos relevantes dos netos de Xavier.   No caso.... “e mesmo a Renata, coitada, assessora de imprensa de uma editora”.

         “O problema não é ser empregado, longe disso, é deixar de ser você, deixar de construir um você que sirva de verdade no mundo”.  (fala da mãe)

         A mãe e palavras sobre o sentido da vida.   “Você não pode apenas fazer parte da máquina, tem que ter algum comando.  Essa é a responsabilidade.  Não  pelo poder do dinheiro, você tem a obrigação de acrescentar algo ao seu país.”

         “Não temos o direito de participar apenas como gado...”  (isto dito em 2007).    Página 89

         A avó falando com o neto Benjamim sobre o pai dele, filho dela.  E na época Benjamim tem um filho pequeno, Antonio.

         Raul   (o melhor amigo de Teodoro, pai de Benjamim)

         Haroldo  (o melhor amigo de Xavier, avô de Teodoro)

         São Paulo da época...  (anos 80)

         “Prédios enormes, recuados e fechados, carros e mais carros, entramos pelas garagens, subsolos, elevadores e portas de aço escovado, janelas de vidros duplos pretos, verdes e cinza.  Janelas soldadas protegem-nos do barulho, da fumaça e do suicídio.”

         “Abdicamos das ruas e nos isolamos...”

         ...   O amigo de Xavier, formado pela São Francisco, Advogado.   Convidava Xavier que foi colega de turma, para pegar alguma causa, tentando assim ajudar o amigo a ter algum ganho.  Xavier que buscava viver de arte, teatro.   Não teve êxito nessa vontade de ajudar o amigo.

         Xavier chegou a ter uma editora e foi à falência por falta de habilidade nos negócios.

         Uma frase do velho amigo sobre Xavier.  “Delicioso com os amigos e as amantes, devastador com os filhos, parasita com a mulher”.

         Além do mais, Xavier era mulherengo.

         Ambos os amigos passaram uma temporada em Paris.  O amigo fez Mestrado lá e Xavier curtia a noite na cidade e ia direto nos teatros.  Em um ano lá, fez um “mestrado” na noite parisiense.

         Sobre Xavier nas palavras do amigo Haroldo:

         “Quando Benjamim morreu bebê, durante todo o período do luto, em casa, no hospício e depois em Paris, Xavier nunca se referia para o amigo sobre o sumiço da jovem Elenir, mãe do bebê que morreu logo depois do nascimento.

         “Elenir dissolvia-se em um momento encantado, como se tivesse morrido junto com a filho deles.”

         Teodoro, filho de Xavier, foi na juventude se aventurar com amigos e amigas pelo interior de Minas Gerais.    Bebedeiras, farras, encrencas.   Pegou sífilis, doença venérea que teria levado ele mais adiante à loucura.

         O que Teodoro pensava da arte, ele que tocava violão e compunha.

         “Um artista só é artista quando ele é reconhecido.   O que o torna artista não é a sua arte, mas o reconhecimento da sua arte, pois somente o que ele criou gera movimento”.

         Raul  - amigo de Teodoro

         Jovens e na boa vida, descobrem inclusive a arte do escritor paranaense Dalton Trevisan  (o “Vampiro de Curitiba”)

         Teo de volta a São Paulo, doente mental e dando trabalho enorme para a família.   É internado duas vezes.  Foge as duas vezes do sanatório.

         Vive pelas ruas, mora em favela.   Ajuda os outros e vai tocando a vida inclusive dando algumas aulas só para ajudar os outros da favela.

         “O povo dos tempos de Teodoro já eram os miseráveis, favelados, sem terra, sem história e com raiva”.     “Não deixavam nunca de saber quem Teodoro era...”

         Na favela, numa das enchentes, ele ajudando outros favelados.   É contaminado com a água da enchente e fica doente e morre.

         Mais adiante a mãe dele, que enfrentou uma vida dura, cuidando do marido Xavier que não se ajustava em nada e só criava problemas.   Quatro filhos, a esposa achou meio de no caos geral, conseguir estudar e ser Professora na USP no contexto da obra de ficção.    Não cuidava muito da própria auto estima, da saúde.   Fumava bastante e bebia também.   Acabou tendo um câncer e faleceu.

 

OBS:  No livro fica meio implícito que de um lado, Xavier teve um filho chamado Benjamim que morreu logo que nasceu e ele abandonou a mãe desse filho. E que lá muito adiante, o filho dele, Teodoro (o Teo) nas andanças da vida, teria tido um filho em incesto e colocou no filho o nome de Benjamim também. Este que no tempo de nascer seu filho Antonio, busca com a familia e amigos recompor a história da familia e entender um pouco de como foi a vida do pai dele.

         FIM.                  21-04-2025     

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