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quarta-feira, 31 de maio de 2023

CAP. 05/25 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - autor: EMILIO ODEBRECHT - (sobre a Operação Lava Jato)

capítulo 05/25                maio de 2023

 

         “Os presos, infelizmente, estavam incomunicáveis...”.   Transportados de São Paulo para Curitiba em jato da PF, foram o tempo todo algemados.

     “O que parecia essencial ali não era a operação em si, mas torna-la um escândalo público.   Era preciso fazer estardalhaço, semear manchetes para a mídia, chamar a atenção do Brasil”.

         Assim foram as demais fases da Lava Jato também.    Os da Lava Jato queriam mais do que as leis, queriam torcida para agirem acima da lei.

         Emilio em 2015 já estava afastado da administração da Odebrecht há mais de dez anos.   Era seu filho Marcelo Baia Odebrecht que exercia a presidência do Grupo.   Emilio após deixar o comando executivo ficou na Presidência do Conselho  de Administração.

         Em 2015 Emilio estava com 70 anos de idade.    Ficam sequelas emocionais às pessoas detidas assim como foi descrito.

         Sofrimento pelas prisões e pela exposição exagerada do caso na mídia.  Pressão por delações.   “Não importava se fossem verdadeiras ou não, exageradas ou distorcidas.   Bastava que servissem aos objetivos de Moro e sua equipe de procuradores.

         Antes das prisões, a Lava Jato já tinha interrogado os dirigentes da Odebrecht e pedido documentos.   Sempre foram atendidos e os dirigentes se prontificaram a prestar novos depoimentos.   “Ofertas que jamais receberam sequer uma resposta de Moro”.

         O fato é que contra os presos não havia provas e não há.   Prender para pressionar por delações em busca de eventuais provas é uma inversão no procedimento.   “Quer dizer que a Lava Jato fazia prisões com o objetivo de arrancar confissões- é isso?”

         Pelo lado jurídico, teria que ter provas antes e só depois prender se for o caso.

         Naquelas circunstâncias, só uma pessoa tinha como assumir o comando da defesa: eu.      ...”começamos a nos organizar para suportar o maremoto que desabava sobre nós”.   (pessoas e empresas).

         Emilio se mudou para São Paulo para tomar providências e a expectativa era de que as prisões seriam de curta duração até pela fragilidade das acusações.

         ...”infelizmente a saída de Marcelo do regime fechado ainda demoraria dois anos e meio para ocorrer”.

         Certas decisões de Emilio chegavam inclusive a desagradar Marcelo Odebrecht, seu filho.    Emilio...  “aprendeu com o pai .... “converter adversidades e crises em fontes de aprendizados e a enfrenta-las de maneira estoica.”

         Na ocasião das prisões, o grupo Odebrecht tinha 180.000 colaboradores.     Na carta de Emilio aos colaboradores no dia das prisões...

         “Não se deixem abater, pois estaremos todos juntos neste momento de dificuldade”.

         Capítulo – A fúria do juiz que julga réus segundo seu humor do dia.

         Na ocasião das prisões, o Grupo Odebrecht tinha 70 anos de atividades, 15 áreas de negócios e mais de cem empresas.    Atuando em 21 países.

         A ruidosa estreia da Lava Jato: num só dia, 129 mandados , prisões e conduções coercitivas.    Início da Lava Jato dia 17-03-2014.

         “A prisão temporária no Brasil, por lei, é um encarceramento que pode durar cinco dias, prorrogáveis por mais cinco”.    Já a prisão preventiva é a constrição máxima que alguém pode sofrer antes de ser julgado; pode durar meses.

 

                   Continua no capítulo 06/25

segunda-feira, 29 de maio de 2023

CAP. 04/25 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - Autor: EMILIO ODEBRECHT - (Sobre a Oper. Lava Jato)

 capítulo 04/25

  

         O juiz do Mãos Limpas diz que não dá para comparar o caso italiano do caso da Lava Jato.   Fundamental:   Lá o juiz da causa não virou político.

         ...”os protagonistas principais da Lava Jato confirmaram a mais grave acusação que se faz contra eles:  a de que a operação se transformou objetivamente em valiosa força auxiliar da extrema direita brasileira...”

         Fim do Prefácio feito pelo Diplomata Rubens Ricupero dia 13-10-22

         Parte I   - página 27 -   Autor:   Emilio Odebrecht

Um dia para não esquecer:  A PF bate às portas da Odebrecht

         O dia foi 19-06-2015.      Dona Regina, esposa do Sr. Emilio que recebeu telefonema avisando da ação da PF.   A família estava na Fazenda no sul da Bahia preparando a festa junina para dali dias, uma tradição da família.

         Era a 14ª fase da Lava Jato e nesta o alvo era o Grupo Odebrecht.   Quem ligou foi o filho Marcelo que mora em São Paulo.   A casa dele foi vasculhada por nove integrantes da PF.  Busca e apreensão e levaram Marcelo Odebrecht preso.   Prenderam ele e mais quatro diretores da empresa.

         No mesmo momento a PF também fez busca e apreensão na Empreiteira Andrade Gutierrez, levando preso o presidente desta e alguns executivos.

         Marcelo Odebrecht era desde 2009 presidente do Grupo Odebrecht.

         ...”Foi rápido, portanto, o telefonema de Marcelo.    “Não obstante, permanece, até hoje, como um dos mais dolorosos telefonemas que recebi em toda minha vida”.

         A PF apelidou esta fase de Erga Omnes, ou seja,  “Vale para todos”.

         “A acusação foi a de sempre:  participação de ambas as empresas em esquemas e corrupção e fraudes de licitações da Petrobras”.    Acusados de ter depósitos em contas no exterior em nome de diretores da empresa.

         Acusações sem provas.   “Nada, zero”.

         No caso da Odebrecht, houve buscas e prisões em quatro estados: SP, RJ, MG e RS.   Vários casos de prisão preventiva que só teve fim com a delação premiada.

         Delações premiadas, a maior parte obtidas à força...

         “As pressões exercidas sobre os presos eram para que dissessem o que os procuradores queriam – ou precisavam – ouvir para compor o tabuleiro de xadrez de seus diversos objetivos”.

         Os presos foram levados para a PF de Curitiba, cidade da 13ª Vara da Justiça Federal sob a batuta do juiz Moro.

         “Em despacho público, Moro atacou os aprisionados – legalmente, até então, todos inocentes.”

         No despacho Moro afirmava “parecer inviável que os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez não soubessem da suposta corrupção”.

         Foi assim um “julgamento subjetivo em que parecer – se transforma em certeza...”

         “O lapso verbal expunha, a quem quisesse ver, um prejulgamento decorrente do conluio entre o juiz Moro e os procuradores.”

         Os detidos foram “conduzidos em vara, ou condução coercitiva, e no Direito consta que isso só é aplicável a quem foi convocado a comparecer em juízo e se negou a se apresentar após duas convocações.      ...” a ilegalidade desse procedimento só foi reconhecida na fase final da Lava Jato”.

         Sob ataque:  A Lava Jato não quer justiça, quer escândalo público.

         Emílio e esposa voando para São Paulo para as providências.  Tensos por haver prisão do filho e o transtorno disso à família do filho e dos diretores presos.

         “Os presos, infelizmente, estavam incomunicáveis...”.   Transportados de São Paulo para Curitiba em jato da PF, foram o tempo todo algemados.

        

         Continua no capítulo 05/25

domingo, 28 de maio de 2023

CAP. 03/25 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - autor: EMÍLIO ODEBRECHT (lançamento recente - maio 23)

 capítulo 03/25

 

         Sobre a Operação Mãos Limpas na Itália nos anos 90:   O jornal    ...”aponta como um dos erros da acusação não ter sabido distinguir entre financiamento da política e enriquecimento pessoal”.   Fala da jornalista italiana Michele Brambilla   (jornal Il Giorno).

         ...”recente..  o próprio juiz Di Piero admitiu em entrevista que se teria registrada uma  degeneração do sistema inquisitivo, consistente na atitude de que agora primeiro se prende o assassino e depois se procura o morto, isto é, considera-se alguém culpado antes de encontrar o crime de que é acusado”.

         “A justiça, de recurso se converteu em problema, talvez o problema”.

         O impacto mais grave, contudo, se manifestou na esfera da sociedade e da política:  “nasceram naquele tempo a antipolítica, o rancor, o ódio social, o conspirativismo”.

         Já o juiz Gherardo Colombo que atuou no caso da Loja Maçônica P2 da Itália, atualmente aposentado, declarou no jornal Il Giorno:   “até sob o aspecto penal, tudo terminou em muito pouco”.   “A cultura não se muda via processos penais”.    “Melancolicamente observa o jornal que, trinta anos depois, a política italiana nunca se recuperou”.   Após a Operação Mãos Limpas.

         Nem pessoas com envergadura para pleitear o comando da Nação italiana tem surgido depois da citada operação que ocorreu nos anos 90.

         Os tradicionais partidos derreteram e surgiram agremiações separatistas, xenófobas, anti-imigrantes, neofascistas.    O Fratelli d´Italia é neofascista.

         O Berlusconi surgiu nessa leva após Mãos Limpas.   Justo Berlusconi que teve duas dezenas de processos de corrupção e que prescreveram sem que ele pagasse pelos crimes.

         “O mais recente capítulo dessa história consistiu na vitória nas eleições de 2022 na Itália, da aliança com a Lega e Forza Itália Berlusconi com os neofascistas Fratelli d´Itália, os mais votados”.

         O que levou o juiz aposentado a cunhar a frase já citada:   “Não se muda a cultura, nem, portanto, a Itália, com processos penais”.

         Querer usar a justiça para forçar a mudança da forma de se fazer política não resolve como já foi visto.

         “Contraproducente porque a instrumentalização da justiça penal para fins políticos acaba por gerar desastres históricos para a sociedade e compromete a fé no sistema judiciário”.

         “Em novembro de 2018, ao anunciar-se que Sergio Moro aceitara o cargo de Ministro da Justiça, o jornal O Estado de São Paulo solicitou a opinião do juiz italiano Gherardo Colombo, que respondeu:     “Eu não teria tomado essa decisão.   Estaria  traindo minha independência de magistrado, colocando em dúvida a imparcialidade com a qual desenvolvi meu trabalho”.

         Isto foi publicado no Jornal o Estado de SP, edição de 12-10-22 pelo jornalista Marcelo Godoy no artigo “A Metamorfose de Moro”.

         Isto ajudou a que o STF decidisse sobre a parcialidade do juiz Moro na Lava Jato.

         A entidade Transparência Internacional tinha lá no passado apoiado a Lava Jato.  Após ver o Moro Ministro de Bolsonaro, essa entidade assim se expressou:    “Associar a luta contra a corrupção ao candidato Bolsonaro é prestar imenso desserviço à causa e desvirtuar o que ela fundamentalmente representa”.

         O juiz do Mãos Limpas diz que não dá para comparar o caso italiano do caso da Lava Jato.   Fundamental:   Lá o juiz da causa não virou político.

        

         Continua no capítulo 04/25

quinta-feira, 25 de maio de 2023

CAP. 02/25 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - Autor: EMILIO ODEBRECHT (com prefácio do Diplomata Rubens Ricupero) lançamento de maio de 2023

 

capítulo 02 de 25 (estimativa de 25 capítulos)

 

 

         Este livro traz a fala do acusado com suas ponderações.

         O diplomata Ricupero conheceu de forma mais ampla a Holding Odebrecht a partir de 2005 quando a convite, ele integrou o Conselho de Administração da mesma.     Cargo que ocupou até 2018.... “quando o velho conselho foi dissolvido em meio à tempestade da Lava Jato”.

         Rubens Ricupero foi Professor e Diplomata e se aposentou no Itamaraty em 1995.   Foi funcionário da ONU por nove anos.   Integrando posteriormente por mais de uma década o Conselho do Grupo Odebrecht, vivenciou muito do mundo empresarial, incluindo questões logísticas da Olimpíada e da Copa do Mundo.

         Vivenciou tensões que equipe e funcionários da empresa viveram em obras em países com conflitos como Angola, Iraque, Líbia, Colômbia.

         A empresa treinou muita mão de obra inclusive nos países onde atuou, deixando um importante legado a esses povos.

         Ricupero ouviu de chefes de estados de vários países o reconhecimento por essa capacitação da mão de obra.

         “Constatei como centenas de fabricantes ou prestadores de serviços brasileiros conseguiam pela primeira vez exportar seus produtos graças aos contratos da Odebrecht.”

         Vivência de Ricupero na Odebrecht.   A empresa.... “ajudar Angola a construir e gerir seu primeiro supermercado; adaptar às condições africanas o cultivo da cana para permitir ao país tornar-se autossuficiente na produção de açúcar.”

         “Os efeitos demolidores da Lava Jato ainda não terminaram de passar...”.    “Pode-se ter a esperança, mas não a certeza, de que o Brasil conseguirá renascer das cinzas do incêndio aniquilador que se propagou sobre a política, a economia, o emprego do país”.

         Antes do Brasil, só a Itália passou por algo semelhante e os resultados lá também foram devastadores.

         ...”Ou a razão está com países mais sábios, conscientes de que a corrupção política ou nas empresas deve ser combatida por métodos menos espetaculares e mais efetivos de educação e aperfeiçoamento das leis e instituições?”

         ...”a operação tenha sido extinta somente em 1º/02/2021, data da dissolução das forças-tarefas, os efeitos da Lava Jato continuam a se manifestar até os nossos dias...”

         Na Itália a Operação Mãos Limpas foi iniciada em 17-02-1992 e durou até 1994, quando a eleição de Berlusconi e a demissão do procurador Antonio Di Piero marcaram sua liquidação.

         Em 17-02-2022 o jornal italiano Il Giorno destaca:   ...”após aprovar o objetivo de acabar com a corrupção e a impunidade, o jornal condena um dos efeitos da operação: substituir a corrupção do dinheiro pela corrupção das almas, dividir o povo em bons e maus, fazer passar a crença de que política é sempre propina, que os partidos são um câncer, que se deve confiar aos promotores públicos o destino do país.

         O jornal    ...”aponta como um dos erros da acusação não ter sabido distinguir entre financiamento da política e enriquecimento pessoal”.   Fala da jornalista italiana Michele Brambilla   (jornal Il Giorno).

        

         Continua no capítulo 03/25

quarta-feira, 24 de maio de 2023

CAP. 01/25 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - Autor - EMILIO ODEBRECHT - 2023 (Sobre a Lava Jato)

 

Autor:   Emílio Odebrecht         2023

 

Capítulo 01/25                    maio de 2023

         O livro consta como editado em janeiro de 2023 mas chegou nas lojas em maio de 2023, portanto comprei no pré lançamento.

         Na capa do livro de 315 páginas, há o complemento do título do livro:  “Como a Lava Jato agrediu a soberania nacional, enfraqueceu a indústria pesada brasileira e tentou destruir o Grupo Odebrecht”.

         O prefácio é do Diplomata Rubens Ricupero.      Cita:    Prefácio (ou A Demolição do Futuro...)

         Fala dos artigos e mesmo livros editados no calor da hora e também filmes, séries etc tratando da Lava Jato.

         O que falta é livro de juristas que tenham se debruçado na parte legal do que ocorreu.   Abordagens geralmente com decisões precipitadas é o que se tem disponível por aí.

         “A impressão que se retira da leitura da massa de material acumulado é de que as pessoas se definiram desde os primeiros momentos”.

         Novas revelações que foram surgindo em geral não mudavam mais a posição tomada pelas pessoas em relação ao caso.

         Artigos e livros traziam mais “narração de eventos e a descrição dos personagens do que raras discussões de caráter analítico, de busca de explicações...”

         Não abordaram algo que seria relevante: “A disputa dos partidos para financiamento das campanhas eleitorais...”       ...”que, ao meu ver, explica muito do que sucedeu”.

         É notório que a sociedade tem noção dessa questão dos financiadores e há omissão em torno disso.

         “Sua omissão sugere que não se quis ou não se pode apontar o dedo para a causa verdadeira do escândalo, que se localiza no coração do sistema político-eleitoral”.

         PF Polícia Federal e MPF Ministério Público Federal se debruçaram nos fatos em si próprios...  “sem maiores indagações a respeito das causas profundas”.

         Algo mais profundo se chegaria não só no “como ocorreu”, mas também ao porquê de tudo o que ocorreu”.    (página 17)

         O Ricupero diz que ainda não temos sobre a Lava Jato uma abordagem histórica, mais aprofundada.

         Ricupero no prefácio lança perguntas e desafio de se buscar respostas.

         “De qualquer forma, faltava até aqui uma condição indispensável e que sequer tem sido mencionada pelos aderentes à versão da acusação:   A voz e os pontos de vista da defesa, dos que foram acusados, presos, condenados pelos alegados delitos”.

         Vasto material disponível com a versão da acusação e quase nada da defesa, que não tem sido ouvida.

         Raras exceções no caso são as defesas de Lula e alguns políticos cujos correligionários buscaram dentro do possível trazer algo da voz da defesa.

         A imprensa se limitava a dizer que questionou os acusados, mas na base só protocolar pra dizer que ouvia os dois lados.

         “A isenção verdadeira, a imparcialidade da presunção de inocência exigiria oferecer aos acusados espaços e meios de exposição iguais aos da acusação, o que na prática jamais ocorre”.

 

         Segue no capítulo 02 de 25 (estimativa de 25 capítulos)

 

terça-feira, 23 de maio de 2023

FRASES NA CONTRACAPA DO LIVRO – UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - Autor: EMÍLIO ODEBRECHT.

 

FRASES NA CONTRACAPA DO LIVRO – UMA GUERRA CONTRA O BRASIL

Autor:   Emílio Odebrecht – Presidente do Grupo Odebrecht – Hoje:  Novonor

O livro chegou às lojas por estes dias de maio de 2023

Estou lendo e elaborando o fichamento que publicarei no blog amador

 

“Mais completo e corajoso relato já feito sobre a Lava Jato, Emilio Odebrecht revela os sinistros bastidores da operação e mostra quais eram as reais pretensões de Sergio Moro e seus aliados”.

 

“Desde 2014, quando teve início, a Lava Jato provocou a perda de 500 mil empregos e o fechamento de 500 empresas com mais de 30 funcionários no Brasil”.      Estudo da Tendências Consultoria

 

“A Lava Jato tinha um objetivo bem definido: destruir, ou ao menos danificar de forma irreversível, empresas brasileiras dos setores de petróleo, engenharia e construção pesada, cuja atuação estava incomodando e tirando espaço de empresas americanas, em especial na América Latina e África”.  Gaspard Estrada e Nicolas Bourcier – Jornal Le Monde (França)

 

“O ex-juiz Sérgio Moro sugeriu pista, informações e estratégias aos procuradores da Lava Jato, ou seja, tramou fora dos autos como chefe da investigação.   Violou o direito básico do réu a um juiz imparcial e desprezou o código de ética da magistratura”.   Jornalista Cristina Serra do jornal Folha de São Pulo

 

“Por que a Petrobras e por que a Odebrecht?   Porque são empresas extremamente importantes para o ataque do capitalismo financeiro americano em destruir o BRICS e o processo de inserção autônoma,  econômica, do Brasil junto com a Rússia, China e demais países do bloco.”

Professor Jessé Souza em depoimento à TV Cultura

 

         “O que se tem visto nos últimos tempos é uma espécie de inquisição (ou neoinquisição), em que já se sabe, antes mesmo de começarem os processos, qual será seu resultado, servindo as etapas processuais que se seguem entre a denúncia e a sentença apenas para cumprir ‘indesejáveis’ formalidades”.     Trecho de carta assinada por 100 juristas brasileiros e publicada em jornais do país.

        

 

sexta-feira, 12 de maio de 2023

CAPITULO III - FINAL - MARKETING DO MEU BLOG AMADOR (SEM FINS LUCRATIVOS)

 

CAPITULO III – FINAL – MARKETING DO MEU BLOG AMADOR

 

         Comentário sobre a resenha do livro Como as Democracias Morrem, traduzido no Brasil em 2021.   Livro lido há pouco tempo e que achei de extrema relevância.  

         Dois professores da renomada universidade de Harvard, Steven Levitsky e Daniel Ziblatt focaram o tema Democracia em seus estudos acadêmicos por conta das mudanças que vem ocorrendo no mundo atual.

         Os autores partiram das mudanças que tem ocorrido na sociedade americana e na política local.   Constataram que os USA já foram um modelo de democracia para o mundo, sendo o primeiro país de grande porte a adotá-la e que nos últimos tempos tem percebido a sua própria democracia em risco.   A invasão do Capitólio foi uma das facetas mais visíveis.

         Os autores ajustam até uma tabela com perguntas que funcionam como uma chave de identificação de grau de alteração na democracia do país analisado.   

         Estudando a erosão das democracias nos USA e pelo mundo, os autores constatam que o fenômeno vem ocorrendo não só em seu país, mas também em vários outros e há sintomas semelhantes que podem ser diagnosticados através da tabela de perguntas citadas acima.

         No Brasil, citado em várias passagens pelo livro, há também indícios de riscos à democracia e seguem o roteiro, por assim dizer, descrito no livro.

         Em resumo:  vale muito a pena ler o livro ou ao menos a resenha feita do mesmo.     Foi publicada no blog em quinze capítulos de duas laudas cada a partir de 15 de janeiro de 2023.


(no canto superior esquerdo deste blog há uma pequena caixa de busca.   citando o nome do livro nela, abre num dos capítulos do livro citado)

quinta-feira, 11 de maio de 2023

MARKETING DO MEU BLOG – CAPÍTULO II

 

 CAP.  II

 

          A Relação das resenhas dos 12 meses mais recentes (04/22 a 03/23)

         Foram ao todo 12 livros num total de 2.985 páginas.    Nos cadernos de resenhas (letra cursiva) total de 825 páginas.   Estas resenhas no Word resultaram em 275 páginas.

         Os livros, pela ordem de leitura:

         1 – Lula Uma Biografia – autor:  Jornalista Fernando Morais

         2 – (Sobre)Vivências Migratórias  - imigrantes do Haiti no PR (tese)

         Co autor Giovane Giroto

         3 – Paixão Índia – romance histórico – Antropólogo – Javier Moro

         4 – Uma verdade Inconveniente (Mud.Clim.) – autor :  Al Gore  (USA)

         5 – A Vida é uma Piada – Irmãos Javna – USA – dica do jornal NYT

         6 – Conversa de Buzú (ônibus) – Mestre Clá (jornalista) do Pelourinho  

     7 – O Negócio do Jair – A História Proibida do Clã Bolsonaro –        Autora: Jornalista  Juliana Dal Piva (quatro anos de pesquisa)

         8 – O Som do Rugido da Onça – Micheliny Verunschk

         9 – Como as Democracias Morrem – Autores, Professores de Harvard:        Steven Levitsky e Daniel Ziblatt    (USA)

         10 -Grafitti Curitiba  (ilustrado) Tese de Doutorado na UFPR.   Autora:       Profª Drª Eliabeth S. Prosser

         11 – Cabeça de Medusa   (poesia) – autor : Lau Siqueira

         12 – Terra Sonâmbula – ficção – autor moçambicano Mia Couto

                   No próximo capítulo, o III que é o final, destacarei para um comentário específico sobre a resenha do livro Como as Democracias Morrem.  Dá pistas fundamentadas do mundo atual à luz da Ciência Social.

 

         Grato aos leitores do blog amador.

quarta-feira, 10 de maio de 2023

O MARKETING DO MEU BLOG AMADOR DE FICHAMENTOS DE LIVROS - maio de 2023

 


 

    Para fazer um pequeno histórico do blog de resenhas amador meu, vou fatiar o tema em três partes a saber:

         I De onde veio essa de resenhista amador?

         II A relação das resenhas dos últimos doze meses (04/22 a 03/23)

         III Comentário sobre uma das resenhas deste período

 

         Capítulo I  - De onde veio essa de resenhista?

         A palavra resenha tem caráter técnico e está ligada de certa forma a  dar um perfil breve sobre um livro.   Algo como do que trata o livro, digamos assim.    Eu faço algo mais livre, não amarrado ao lado técnico da coisa.

         Sou um simples leitor de longa data e os livros tem me ajudado muito ao longo da vida, inclusive para o sucesso em concursos públicos.

         Felizmente minhas três filhas adotaram o hábito da leitura, também foram formando suas bibliotecas básicas, são de áreas de Humanas e tem inclusive me indicado bons livros.

         E essa de resenhista, afinal?

         Remonta do tempo da universidade nos anos 70.   Eu sou de 1950.

         Eu sempre fui um aluno mediano e bastante esforçado.  Assíduo nas aulas e nas leituras.   Meus estudos sempre foram em escolas públicas, sendo o ginasial e colegial na cidade de Mauá-SP que fica na periferia da Capital.  Migrante que somos de Cerquilho-SP.    O ginasial e colegial foram em turno noturno e durante o dia trabalhava para ajudar no sustento da família.

         Família que via nos estudos uma importante forma de melhorar as condições de vida.    Optei por fazer a Engenharia Agronômica na ESALQ USP Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, fundada em 1901 em Piracicaba-SP.   É uma instituição de alto nível desde sempre.

         Cursei a mesma em período integral entre 1973 e 1976 e só pude me manter no curso porque minha irmã casada já residia em Piracicaba e pode bancar minha permanência nos estudos.   A ela e família, eterna gratidão.

         Cada aula na ESALQ era uma verdadeira conferência de quatro horas de duração.     Os professores doutores muito explicavam e pouco colocavam de matérias na lousa.   Meu jeito de assimilar o conteúdo  foi sendo criado, anotando de forma resumida a essência do que ouvia e entendia.

         Na época das provas meu caderno era disputado para a turma tirar “xerox” da matéria para terem o que estudar.    As anotações (resenhas) me ajudavam e ajudavam vários colegas.   Meu nome de guerra na época era Mauá.

         Assim nasceu o resenhista amador neste caso.      Saltando agora dos anos 70 para o ano de 1994, já na minha fase paranaense por conta do emprego, começam as resenhas de livros.    Em julho de 1994 estava lendo na praia catarinense (praia no inverno e chuvas, leitura é uma boa pedida) o romance Os Amantes de autoria de Morris West e comprei um caderno porte médio, capa dura caprichado, 96 folhas e comecei a anotar em letra cursiva a primeira resenha de livro do meu jeito.   Hoje em dia estou no caderno de número quarenta.    Tudo em letra cursiva onde os arquivos não pegam vírus nem dá pau no sistema.

         Leitura como hobby de longa data e resenha de livros como extensão do hobby.     Os cadernos tem nove páginas iniciais para eu postar o índice e as demais são numeradas para se ajustarem ao índice.

         No blog há inclusive duas matérias com a Relação de Livros Lidos por mim desde 1994.    É um pouco como virar no avesso mostrar tudo isso.

         Cadernos médios, 14 x 22 cm que se encaixam bem nas estantes de livros num local de destaque, os quarenta catalogados e em sequência.   Numerados os volumes de 1 a 40 por enquanto...

         E o blog?    A partir de 2012 mais ou menos, eu tinha (e tenho) um blog de variedades com algo de viagem, artigos de opinião e outros temas culturais.     Um dia surgiu a ideia de criar um segundo blog no Blogspot, exclusivamente para os fichamentos de livros como amador.

         Resenhas que continuam sendo anotadas em letra cursiva nos cadernos e em seguida passo para o Word e então posto em capítulos de duas laudas cada no blog.   Posto duplamente no Facebook e no blog, capítulo por capítulo.    É a minha cachaça e ajudou muito nos tempos da pandemia quando mesmo vacinado, fiquei mais recluso e a leitura era mais recorrente.

         O blog de resenhas superou os 110.000 acessos totais e tem sido bastante acessado no exterior com grande maioria nos USA.      Para ser bem sincero, eu preferia que essa grande maioria fosse de leitores aqui do Brasil, já que infelizmente lemos pouco e bons livros tendem a ajudar a entendermos nosso mundo e nossa vivência.     Convido todos que gostam da leitura para darem uma visitadinha ao blog e se for o caso, deixar lá alguma anotação, o que pode ser feito alternativamente no blog, no Face ou via MSN.

 

Gratidão do Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida -   Curitiba – PR                                                 10-05-2023


sexta-feira, 5 de maio de 2023

CAP. 10/10 - fichamento do livro de ficção - TERRA SONÂMBULA - autor moçambicano MIA COUTO

 capítulo 10/10

 

         A jovem que ficou com Quirino à noite era feiticeira.   Descobriram o caso e ela teve que ser mandada embora do local.

         Jotinha...   “ela queria me levar para outros aléns.  Quem mandara eu lhe tocar em jeito de a tornar mãe?”

         Décimo primeiro capítulo – Ondas Escrevendo estórias

         “A paisagem chegara ao mar.  A estrada, agora, só se tapeteia de areia branca.”   O velho Tuahir e o jovem chegaram ao mar na jangada, imaginária ou não.   O velho muito mal pela febre do pântano.  Antevendo seu fim.

         O jovem leva ele até as dunas e coloca-o numa sombra.  O mar à vista.

         O jovem explorando o local vê um pequeno barco abandonado.   No lado do barco, o nome de Taímo, pai de Kindzu, o dos cadernos.

         Taímo no passado partiu para o mar à deriva, sem destino para se sepultar nas águas.

         Tuahir pediu para Muidinho coloca-lo no barco e solta-lo à deriva no mar.   Se findar no mar.

         Taímo, pai de Kindzu também é o nome da canoa com foi dito.

         Falta ler o último caderno de Kindzu e o menino que ler para Tuahir e este diz que é para o garoto ler sozinho o caderno final.

         O velho esperando a maré subir para ele se colocar na canoa e partir de vez.    “O mar está sossegado, nem parece que ali está a acontecer uma despedida.”

         O velho pergunta ao garoto se era verdade o que este linha lido, se não escondeu ou aumentou alguma coisa.   O garoto ficou surpreso e afirmou que nada alterou.

         Aí o velho mudou de ideia e resolveu ouvir a leitura do último caderno de Kindzu.    “Agora me comece a ler”.

         A maré sobe e carrega o barquinho com Tuahir.   “Começa então a viagem de Tuahir para um mar cheio de infinitas fantasias”.

         O último caderno de Kindzu      - As páginas da terra

         “Depois de Elzinha, nenhuma esperança me restava”  (de encontrar Gaspar, o jovem filho de Farida).     “Estava perdido o amor.   Farida não aceitaria a minha falta de promessa.”

         Antoninho, empregado de Assane, foi visitar Farida no navio naufragado.   Ela disse que iria com o barquinho dele, acender o farol que há tempos estava apagado.   Ela achava que se o farol voltasse a funcionar, outros navios viriam e ela conseguiria partir.

         Ela no farol e tudo lá explode – pela narrativa de Antoninho.

         Nesse episódio, Farida teria morrido.   Kindzu ficou em dúvida com esse relato do farol.   Farida era uma das duas gêmeas, das quais uma tinha que morrer para desfazer o feitiço.    A outra era a esposa do administrador.

         Kindzu desabafa:   “É isso que desejo:  me apagar, perder a voz, desexistir”.   Ainda bem que escrevi, passo por passo, esta viagem.   Assim escritas estas lembranças ficam presas no papel, bem longe de mim”.

         O feiticeiro e seu discurso a uma legião de seguidores desvalidos...  falando das guerras e suas consequências.   “Vós vos convertesteis em bichos, sem famílias, sem nação.   Porque esta guerra não foi para nos tirar do país, mas para tirar o país de dentro de nós”.  

         “Agora a arma é a nossa única alma”.      ...

         “E até os miseráveis serão donos do nosso medo, pois vivereis no reino da brutalidade.      ....”aceitemos morrer como gente que já não somos.   Deixai que morra o animal que esta guerra nos converteu”.

         Na mágica do feiticeiro, terminada a fala, colocou um líquido sobre cada um da multidão que o seguia e estes se transformaram em bichos.  Estes que partiram para o mato.

         Nesse ambiente surreal aparece Junhito (em sonho), que ficava no galinheiro para não ser requisitado para a guerra.   Ele foi cercado pelo povo e as autoridades.  Nisso Kindzu se viu com uma zagaia (um tipo de lança afiada) na mão e roupa de naparama.   (os que lutam por seu povo sofrido).

         “Me identifiquei: eu era um naparama!”     Nesse universo lúdico apareceu também a mãe de Kindzu e de Junhito com um filho pequeno no braço.    Logo que se viram, em seguida foram se esconder na mata e Kindzu ficou só.   Tudo poderia ser parte de uma magia, de um sonho.

         ... “a estrada me desencaminhou”.

         “O destino o que é senão um embriagado conduzido por um cego?”

 

         Fim                                         maio de 2023

quarta-feira, 3 de maio de 2023

CAP. 09/10 - fichamento do livro de ficção - TERRA SONÂMBULA - autor moçambicano - MIA COUTO

 capítulo 09/10

 

         Virginia está velha e parece desmemoriada, mas sabe que tem conta no banco com valores expressivos.    Não assina nada que possa colocar em risco as economias dela.   Não é de rasgar dinheiro, portanto.    

         Ela já mistura tudo nos personagens das estórias que conta.    No caso do barulho normal das crianças ao redor.   Ela ralha:   - “Vocês com vosso barulho nem me deixam ouvir a voz de Deus.     Se calhar; até já me mandou descansar, nem dei por isso...”

         Kindzu foi falar com Virgínia para buscar notícia de Gaspar.  A velha contou que ele esteve por lá, ficou uns tempos, soube da história dele, do caso do Romão com a Farida, mãe de Gaspar.   Depois ele fugiu e pode ter ido morar com a tia Elzinha.

         ... Romão, falecido, retorna à casa e conversa com o administrador.   Tem um plano para ambos montarem um negócio com dinheiro de Virgínia que já está bem velha.

         Romão pergunta sobre sua viúva:    -“Mas a gaja está assim tão velha?”

         - “Na pele dela já há lugar para mais nenhuma ruga”.

         Carolinda, esposa do administrador apareceu e pegou o marido envolvido nessa tentativa de tramoia com Romão.

         Ameaçou denunciá-lo.   “O administrador era uma simples ausência.  Carolinda não lhe guardava nenhum afeto”.

         Carolinda repetia:  “O casamento dela não fora prematuro.   Fora pre- imaturo”.

         Carolinda sentiu muito ciúme quando seu marido começou a arrastar asas para os lados de Farida no passado quando ele já era marido de Carolinda.

         Um dia Farida partiu para Matimati.    ...”pela loucura de embarcar num navio encalhado”.

         Décimo capítulo -  A doença do pântano

         Muidinga andando no pântano e de surpresa encontra um pequeno pastor desconfiado.    Medo de ladrões.

         “Timidamente, despontam os primeiros fios de conversa e os dois se vão confiando”.

         O causo do boi distraído que se apaixonou por uma garça.    “Tudo era pretexto, fosse o estremecer de uma folha, fosse o farfalinar de uma borboleta tricotando seu voo”.

         Tuahir pegou febre do pântano e está doente.   Os dois de jangada procurando chegar no mar.  “À medida que a jangada avança no mangal o rapaz vai medindo o quanto afeto guarda por aquele homem.   No fundo, o velho foi a sua família, toda a sua humanidade”.

         Chegando de jangada ao mar.  Tuahir agonizando, busca a aproximação do rapaz.  “Dois medos em si se juntam:  o de tocar em Tuahir e o de se deitar com a morte”.   O velho morre em seguida.

         Décimo caderno de Kindzu  - No campo da morte

         Kindzu e seu guia, depois de constatar que Virgínia não está bem das suas faculdades mentais, partem para procurar a tia Elzinha de Farida para tentar obter notícia de Gaspar, filho de Farida.

         Encontram Elzinha no campo de refugiados na extrema miséria.

         Kindzu conversa com Elzinha e ela fica sabendo que ele está com um colar.   Elzinha conhece aquele colar e este indica que Carolinda, esposa do administrador é a irmã gêmea de Farida.    Isso na crença do povo local sobre gêmeas traz grande desgraça ao povo.

         Carolinda incitava o marido a mandar eliminar Farida que estava no navio para quebrar o feitiço das gêmeas.   Sobre Carolinda:   “O demônio de não ter sido ela a menina escolhida para a vida”.

         A vidente no campo de refugiados que tinha visões mágicas.   E o povo acreditava nas miragens dela.   Um dia ela anunciou uma chuva de farinha de milho  (Shima na língua local).

         “Os habitantes nela criam e descriam.  Fingiam que sabiam ou sabiam que fingiam?”

         Todos deixavam as panelas de boca aberta no campo de refugiados para aparar a chuva de farinha de milho.

         Durante a noite, Kindzu se enrolou com Jotinha, mas quem consumou o ato com outra jovem do campo de refugiados foi Quirino.   Pela crença local, um de fora, novo no local, se envolver e se deitar com alguém do campo traz muito azar.      Rachavam as panelas... pelo feitiço.

         Próximo capítulo 09/10