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segunda-feira, 29 de maio de 2023

CAP. 04/25 - fichamento do livro - UMA GUERRA CONTRA O BRASIL - Autor: EMILIO ODEBRECHT - (Sobre a Oper. Lava Jato)

 capítulo 04/25

  

         O juiz do Mãos Limpas diz que não dá para comparar o caso italiano do caso da Lava Jato.   Fundamental:   Lá o juiz da causa não virou político.

         ...”os protagonistas principais da Lava Jato confirmaram a mais grave acusação que se faz contra eles:  a de que a operação se transformou objetivamente em valiosa força auxiliar da extrema direita brasileira...”

         Fim do Prefácio feito pelo Diplomata Rubens Ricupero dia 13-10-22

         Parte I   - página 27 -   Autor:   Emilio Odebrecht

Um dia para não esquecer:  A PF bate às portas da Odebrecht

         O dia foi 19-06-2015.      Dona Regina, esposa do Sr. Emilio que recebeu telefonema avisando da ação da PF.   A família estava na Fazenda no sul da Bahia preparando a festa junina para dali dias, uma tradição da família.

         Era a 14ª fase da Lava Jato e nesta o alvo era o Grupo Odebrecht.   Quem ligou foi o filho Marcelo que mora em São Paulo.   A casa dele foi vasculhada por nove integrantes da PF.  Busca e apreensão e levaram Marcelo Odebrecht preso.   Prenderam ele e mais quatro diretores da empresa.

         No mesmo momento a PF também fez busca e apreensão na Empreiteira Andrade Gutierrez, levando preso o presidente desta e alguns executivos.

         Marcelo Odebrecht era desde 2009 presidente do Grupo Odebrecht.

         ...”Foi rápido, portanto, o telefonema de Marcelo.    “Não obstante, permanece, até hoje, como um dos mais dolorosos telefonemas que recebi em toda minha vida”.

         A PF apelidou esta fase de Erga Omnes, ou seja,  “Vale para todos”.

         “A acusação foi a de sempre:  participação de ambas as empresas em esquemas e corrupção e fraudes de licitações da Petrobras”.    Acusados de ter depósitos em contas no exterior em nome de diretores da empresa.

         Acusações sem provas.   “Nada, zero”.

         No caso da Odebrecht, houve buscas e prisões em quatro estados: SP, RJ, MG e RS.   Vários casos de prisão preventiva que só teve fim com a delação premiada.

         Delações premiadas, a maior parte obtidas à força...

         “As pressões exercidas sobre os presos eram para que dissessem o que os procuradores queriam – ou precisavam – ouvir para compor o tabuleiro de xadrez de seus diversos objetivos”.

         Os presos foram levados para a PF de Curitiba, cidade da 13ª Vara da Justiça Federal sob a batuta do juiz Moro.

         “Em despacho público, Moro atacou os aprisionados – legalmente, até então, todos inocentes.”

         No despacho Moro afirmava “parecer inviável que os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez não soubessem da suposta corrupção”.

         Foi assim um “julgamento subjetivo em que parecer – se transforma em certeza...”

         “O lapso verbal expunha, a quem quisesse ver, um prejulgamento decorrente do conluio entre o juiz Moro e os procuradores.”

         Os detidos foram “conduzidos em vara, ou condução coercitiva, e no Direito consta que isso só é aplicável a quem foi convocado a comparecer em juízo e se negou a se apresentar após duas convocações.      ...” a ilegalidade desse procedimento só foi reconhecida na fase final da Lava Jato”.

         Sob ataque:  A Lava Jato não quer justiça, quer escândalo público.

         Emílio e esposa voando para São Paulo para as providências.  Tensos por haver prisão do filho e o transtorno disso à família do filho e dos diretores presos.

         “Os presos, infelizmente, estavam incomunicáveis...”.   Transportados de São Paulo para Curitiba em jato da PF, foram o tempo todo algemados.

        

         Continua no capítulo 05/25

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