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sábado, 26 de dezembro de 2020

CAP. 11/20 - fichamento - livro - O PODER DA CHINA - Autor: empreendedor brasileiro - RICARDO GEROMEL (2019)

CAP. 11/20    -   dezembro de 2020

         Na antiguidade a técnica para  produzir seda era segredo pelos chineses, mas com o tempo o Japão passou a dominar a técnica, depois o Império persa e finalmente, o Ocidente.     No ano de 1453 da nossa era, o Império Otomano boicotou o comércio nessa rota e assim foi extinta a chamada Rota da Seda.

         Havendo demanda para produtos da Ásia, a Europa parte para os “descobrimentos”, para buscar novas rotas para acesso ao suprimento e ao intercâmbio comercial inclusive com a Ásia.   A Europa busca conquista de territórios e leva o seu deus para outros lugares e acaba em termos de crenças, ocorrendo também um intercâmbio.

         Em 2014 a UNESCO, órgão da ONU para a Cultura, designou os 5.000 km da Rota da Seda como Patrimônio Histórico.

         Página 123 – CHUAI –  (designa a etapa em que chineses que vão buscar negócios no exterior)  - Por que e como gigantes da tech da China atuam em mercados emergentes?      O top 10 da lista Midas 2019:

1 – Alibaba           - China      

2 – Meituan-Dianping – China

3 – Toutiao           - China

4 – Uber               - USA

5 – Spotfy            - Suécia

6 – DiDi               - China

7 – Wework          - USA

8 – Pinduoduo      - China

9 – JD.Com          - China

10 – Snap Inc       - USA

         Resumindo: Seis chinesas, três americanas e uma sueca.

         Todos os anos a Revista Forbes publica a lista Midas.

         Ele destacou que no Ocidente três da lista acima ainda não são muito conhecidas, mas que vão se expandir pelo Ocidente.  São elas Toutiao, DiDi e Meituan.

         “Há muitas tensões no setor de tecnologia na China por causa da Guerra comercial com os USA que tentam soprar ventos contrários para desacelerar a inevitável expansão das gigantes chinesas de tecnologia”.

         Um exemplo é o 5G e a empresa chinesa Huawei que tem foco em estrutura de telefonia de quinta geração.   Dez vezes mais velocidade que nosso 4G em uso no Brasil.   Os USA lutam inclusive para o Brasil e outros países não adotarem a tecnologia, mas as empresas de telefonia móvel no Brasil já tem forte participação de equipamentos da Huawei na estrutura e equipamentos que operam no Brasil.  Ficaria caro mudar isso.    Fica difícil ao governo colocar barreira em negócios privados.

         125 – Internacionalização das gigantes chinesas da Internet.   Investimentos bilionários da Alibaba e Tencent na Índia e no Sudeste Asiático, por sinal onde há vários países altamente populosos.

         As empresas chinesas tem porte, tecnologia e capital para investir.

         A Bytedance, conglomerado com sede em Pequim tem valor de mercado de 80 bilhões de dólares.  O produto mais conhecido dela é o popular TikTok, muito comum nos filminhos que circulam no WhatsApp por aqui no Brasil inclusive.   Só o TikTok tem mais de 1 bilhão de dowloads no mundo.   (gente que baixa o aplicativo em seu celular)

         DiDi Chuxing  transporte de pessoas – similar ao Uber.   Supõe-se que a Uber teria gasto mais de 1 bilhão de dólares para tentar ganhar mercado na China mas depois de um tempo desistiu.  Lá reina soberana no ramo a chinesa Didi.      Fora do país, a DiDi fez parcerias com operadoras locais.  No Brasil, fez com a brasileira 99.

         Meituan – empresa de entregas.   Os entregadores são super rápidos e ganham por serviço.  Kuadi – entregadores rápidos.  Motos pequenas e entram em qualquer lugar, tem momento que até em calçadas.   Eles tem empresa parceira operando na Índia.

         131 – Capítulo 4 – Os Essenciais – Protagonistas da Nova Economia da China.     Alibaba e Jack Ma.    É meio irônico o fato de que os craques chineses da área de tecnologia adotem um nome “americano” a acabem batendo os americanos na concorrência.

         131 – Alibaba, a maior empresa de capital aberto da Ásia.  O fundador é Jack Ma.  Ma é idolatrado na China.  Wall Street também o ama.    Ele é o mais rico da China.  Fortuna de 37,5 bi de dólares.

         O nome civil dele é Ma Yun e nasceu em 1964, filho de um fotógrafo.   Praticavam em familia inclusive a tradicional Pingtam, mistura de canto e comédia para contar história.   No tempo de criança ele fazia grilos brigarem, o que era proibido no país na sua época.   Era menino briguento.

         Em 1972 o presidente americano Nixon visitou a China e esta se abre ao turismo.    Em 1979 o garoto Ma, aos 15 anos, levantava de madrugada e fazia todo dia longa caminhada para chegar em frente aos hotéis que recebiam turistas e dava uma de guia a troco de gorjetas.    Nessa ele ia aprendendo um pouco de inglês e conheceu nessa lida gente do mundo inteiro.    Não era um estudante brilhante.    Gaokao é o vestibular temido da China.    E Ma era particularmente ruim de matemática.

         Na primeira tentativa de acesso à faculdade, tirou nota 1/120  acertou uma questão de 120.   Na segunda tentativa, 19/120 e na terceira, 89/120, mas esta nota não dava acesso a universidades mais renomadas.

         O autor deste livro diz que Ma parece um ET, baixo e cabeçudo e tem até o apelido de Crazy Jack Ma também por suas ideias não convencionais.   O casal Ma teve duas filhas e um filho.   O menino era viciado em internet.   Ia para lan house parte do dia.    O jovem dizia que não fazia sentido estar em casa porque os pais estavam sempre trabalhando fora.

         A esposa de Ma, por recomendação dele, saiu do emprego na Alibaba da família para cuidar dos filhos.

         Ma indicou, diferente do costume chinês, que seus filhos poderiam ser alunos medianos, para ter mais tempo para desenvolver novas habilidades.    (com ele isto estava dando super certo)

         Continua no capítulo 12/20