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sábado, 28 de fevereiro de 2015

RESENHA DO LIVRO – CHATÔ O REI DO BRASIL (Parte IV)

    
     Elaborada por :   Orlando Lisboa de Almeida

     Página 466 -  Chatô ficou p da vida ao saber que fizeram um jantar de desagravo para um jornalista demitido por ele.   Mandou espionar o jantar e conseguiu uma lista negra dos participantes.   Decorrente disso, como retaliação, um dia demitiu o jornalista mais velho do seu staff (Alceu de Amoroso Lima), um dos colunistas que também tinha outros empregos no ramo.    Ao fazer o acerto de contas, descobriu que o salário do jornalista no seu jornal era uma merreca e fazia 17 anos que os salários não estavam sendo pagos....     (acho que é um record ao menos Sulamericano)
     468 – A frase da jornalista americana Eileen Mackenzie sobre Chatô:
     “ O pequeno Hearst brasileiro, um homem que tem  faro para a notícia, inclinação para mexer em casas de marimbondos e um dedo em quase todas as negociatas do Brasil.”
     Ainda ela sobre Chatô:   “Sem ser um idealista, é anticomunista e antinazista e, de um modo geral, favorável aos USA e às grandes empresas”.
     475 – Ele contando palitos de fósforos porque os anunciantes não anunciavam em seus meios de comunicação (Os Diários Associados)
     480 – Plano Marshall -  Destinar 90 bilhões de dólares para a recuperação da Europa após o término da Segunda Guerra Mundial.
     483/84 – Ele vai falando das obras de arte que Chatô comprou para o acervo do MASP com dinheiro que conseguiu de doações de gente da alta sociedade.
     488 – Comprou de uma vez uma coleção de bailarinas (esculturas) de Degas.  Umas cinqüenta peças.
     492 – Comprou em leilão para o MASP uma tela de W.Churchill.   Quando Chatô era embaixador do BR em Londres, um dia na casa de campo de Churchill, “condecorou” o eminente político com a Ordem do Jagunço, algo que Chatô inventou.  Colocou no ombro do “homenageado” uma capa de couro de vaqueiro, um chapéu de couro e depois, com o homenageado ajoelhado, botou uma espada sobre o ombro do tal e leu (em português) o juramento da Ordem do Jagunço que ele criou.
     496 – Comprou em 1950 nos USA os equipamentos para a TV Tupi, a primeira emissora de TV da América Latina.   Depois foi à fábrica dos equipamentos e lhe apresentaram imagens a cores.   Rasgou o contrato e disse que queria equipamentos para transmissão a cores para o Brasil.   O industrial americano argumentou que em 1950 nem os USA tinham TV em cores em série para o grande público.   Era experimental.
    Mesmo lá nos USA só a partir de 1966 começou a ser vendida TV a cores.    No BR teria sido no ano da Copa de 1970    (Copa no México)
     498 – Em 1950 só tinha TV nos USA, França e Inglaterra.
     499 – TV no BR inaugurada em 1950 e tudo era ao vivo e só 20 anos depois se criaram fitas de gravar em vídeo para reprisar.
     505 – Ele tinha os pés pequenos.   A secretária Vera abastecia e controlava tudo, incluindo comprar roupas e calçados para ele.   Sapatos novos, ela tinha que usar uns dias até amaciar para depois ele começar a usar.  Calçava 36.
     520 – Chatô resolveu ser Senador.   Para isso, sem ser época de eleição, tinha que haver uma vaga da Paraíba e o suplente não assumir.  O governo de Getulio deu cargos no executivo para o senador e o suplente da Paraíba.  Nova eleição específica para a nova vaga.   Ele vai entrar na campanha mas tem um “probleminha”.  Ele não tinha o título de eleitor.  Não tinha e nunca teve.   Deu-se um jeito.
     527 – Já senador, foi a Paris e comprou várias telas para o MASP.   Não comprou “Dama com Rosa”, um nu de Picasso (preço acessível) e seus colaboradores perguntaram o por que?  Ele disse:   Vocês estão doidos?   Aqueles quatrocentões atrasados de São Paulo (que nos dão o dinheiro para as telas) não vão dar mais um tostão!
     542 -   Chatô, um dos três da espartana delegação do BR à posse (em 1953) da Rainha Elizabeth.    Deu pane em sua próstata e tinha que ir ao WC a cada duas horas.  Foi de sobretudo e a calça cortada e duas garrafas vazias de coca cola ... se virou assim durante a cerimônia.
     556 – Aparece no governo Getulio a expressão do “mar de lama” na política. 
     Na véspera da morte de Vargas tinha havido um atentado com morte que, após investigação, se chegou ao Gabinete de Vargas.    A Revista O Cruzeiro vendeu 720 mil exemplares na edição logo após a morte de Vargas.
     558 – Atribuiu-se à imprensa a pressão e a morte de Vargas.  O Povo foi às ruas e destruíram rádios e jornais dos Diários Associados no Rio Grande do Sul.
     559 – Chatô ao saber da morte de Vargas ele disse:  Vou para a cadeira dele na ABL Academia Brasileira de Letras.   E foi, no voto.   Indignado Gustavo Corção desabafou pela imprensa sobre a ABL:   De Casa de um Amarelo Sujo, virou a Casa Suja, de Amarelo.    De Casa de Machado de Assis, virou casa de Mãe Joana.   Antes da entrada de Chatô para a ABL por lá já tinham entrado banqueiros, etc.  (desacreditada)
     563 – Após vencer seus dois anos de mandato de senador, tempo que não pisou na sua Paraíba, foi lá para pedir voto para reeleição.  Deu em nada.   De tantos comícios, uma vez foi parar até em  Currais Novos, estado vizinho (RN) sem perceber.



                         .................... próxima etapa -   Final – em breve