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sábado, 5 de novembro de 2022

CAP. 12/22 - fichamento - livro - O NEGÓCIO DO JAIR - A História Proibida do Clã Bolsonaro - edição 09/2022 - Autora - Jornalista - JULIANA DAL PIVA

 

capítulo 12/22

 

 

         A operação do câncer no intestino de Queiroz em 2018 foi no Hospital Albert Einstein em São Paulo.  Despesas pagas como particular.

         Num caderninho, a esposa dele, Márcia, anotou as despesas da cirurgia de Queiroz, incluindo viagem, hotel e o Hospital em si.   Total de R$.148.000,00.   Não se tem informação da origem do dinheiro.

         “A ex mulher de Adriano da Nobrega (ex policial envolvido em crimes de morte) fora assessora de Flávio Bolsonaro por onze anos”.

         A mãe de Adriano foi assessora de Flávio por dois anos.

         Anteriormente, em 2005, Bolsonaro condecorou o miliciano Adriano (então PM) inclusive com ele preso por crime de morte.   (relembrando que depois de expulso da PM, Adriano se assumiu como miliciano e chegou a chefiar o chamado Escritório do Crime que dominava a comunidade de Rio das Pedras e mais adiante foi caçado, cercado e fuzilado por PM de MG)

         Queiroz fica meses escondido pelo advogado Wassef numa casa deste em Atibaia-SP.

         Sobre o paradeiro do Queiroz sumido:  “Mas até no governo havia quem desconfiasse de que o presidente e os filhos sabiam de tudo”. 

         Página 150.    Capítulo 11 – Mensagem na madrugada.

         “Madalena” (fonte com nome fictício para protege-la) revela caminho do esquema até Jair.  

         A repórter no passado, já pesquisando sobre Jair, procurava alguma pessoa que conviveu por tempos próxima dele.   Certo dia, pelas redes sociais, encontrou uma mulher que só aceitou falar se houvesse sigilo de fonte.   Isto porque temia pela sua segurança e pelo seu emprego.

         A jornalista/repórter passa a chama-la com o nome de “Madalena”.  Ela, “Madalena”, disse que a imprensa estava muito focada no Queiroz e que o foco deveria ser no Negócio do Jair.   Madalena declara:   “ Jair Bolsonaro envolveu toda a família nessa história”.  (rachadinha e assessores fantasmas)

         Disse que tudo passava por Jair.  “Tenho nomes para passar...”

         Dados de 1991 foram checados entre o depoimento da fonte e documentos públicos.   A jornalista depois de longos contatos com Madalena, por telefone, conseguiu um encontro com ela.

         O MP Ministério Público quebra sigilo dos assessores fantasmas de Flávio Bolsonaro.  Agem de forma lenta.   Isto depois de 2018 quando Flávio já estava eleito senador.  Flávio investigado mesmo antes da posse no Senado.

         Ele conseguiu barrar o processo na justiça.

         Madalena mostra gravação com diálogo de Andrea Siqueira Valle, ex cunhada de Jair Bolsonaro, que foi assessora fantasma do clã, mesmo morando em MG.    Andrea declara no áudio que fez errado, que participou do esquema.  Isto foi parar nas mãos da justiça.   (página 158)

         Andrea passou vinte anos como assessora em gabinetes de vários integrantes do clã Bolsonaro.   Em valores atualizados para o ano de 2019, ela teria recebido nesses vinte anos, acima de 2,6 milhões de reais.   Agora em 2019 quando a jornalista procurou e teve contato com Andrea, ela já exonerada do cargo de assessora, estava desempregada e em aperto financeiro.

         Quando a repórter tentou entrevistar Andrea, ela fugiu e se trancou em casa mas ela já sabia que estava com o sigilo de sua conta quebrado pela justiça.

         Justiça rastreando rachadinhas também no gabinete do então vereador do RJ, Carlos Bolsonaro.  (Página 165)

         “O clã Bolsonaro, sendo Jair e seus três filhos mais velhos, usou seus  mandatos em três casas legislativas (prefeitura do Rio, Assembleia do RJ e Câmara Federal) para nomear ao longo do tempo, 286 pessoas que foram contratadas como assessores.   Destes, 102 tinham algum laço familiar entre si e pertenciam a 32 famílias  diferentes.

         Rastreados os funcionários assessores, a jornalista chegou a 37 assessores que não davam expediente – os “fantasmas” que participavam das rachadinhas.   Devolviam ao clã a maior fatia do que ganhavam nisso.

        

         Continua no capítulo 13/22