Total de visualizações de página

Mostrando postagens com marcador Modernidade Sólida; Modernidade líquida; consumismo; filosofia; sociologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Modernidade Sólida; Modernidade líquida; consumismo; filosofia; sociologia. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

CAP. 01/10 - fichamento - livro - MODERNIDADE LÍQUIDA - Autor: Filósofo e Sociólogo - ZYGMUNT BAUMAN - Edição 2014 no BR

         FICHAMENTO – LIVRO – MODERNIDADE LÍQUIDA

                   Capítulo 01/10                  publicação no blog     25-01-2021 

         Ganhei este livro dos meus sobrinhos Kiane e Rafael Forsetto e agora estou lendo.   O autor é versado em Sociologia e Filosofia sendo que esta última também me atrai, mas reconheço que requer bastante esforço de abstração e análise para tentar captar um tanto da mensagem.   

         Vai indo do meu jeito e estou gostando da obra.     O autor polonês, viveu entre 1925 e 2017 e escreveu uns quarenta livros geralmente traduzidos para o português.   Eu estou lendo uma obra dele pela primeira vez.     Início da leitura dia 20-01-2021 e final previsto para 05-02-2021.  

         Seguem os destaques que fiz ao meu critério de leitor:

         Este livro foi editado inicialmente em 2000 e esta edição que estou lendo é de 2014, da editora Zahar.      

         O autor divide o livro em 5 capítulos para suas 280 páginas.

         1 – Emancipação; 2 – Individualidade; 3 Tempo/Espaço; 4 Trabalho e 5 – Comunidade.

         Página 7 – Prefácio -   Datado de 1999.   Título do prefácio:   “Ser leve e líquido”

         10 – Cita o Ancien Régime do autor Tocqueville.  (França, 1805-1859)  - “Os primeiros sólidos a derreter e os primeiros sagrados a profanar eram as lealdades tradicionais, os direitos costumeiros e as obrigações que atavam pés e mãos, impediam os movimentos e restringiam as iniciativas”

         Agora o autor deste livro:   “... construir uma nova ordem verdadeiramente sólida...  deixar restar só o nexo do dinheiro...   deixava toda a complexa rede de relações sociais no ar – nua, desprotegida... exposta...  ordem econômica...   essa ordem veio a dominar a totalidade da vida humana....

         12 - ,,,”nem através da colonização da esfera privada pelo sistema...

         Ano 1999, Ulrich Beeck...   modernização da modernização...   “categorias zumbi  (zumbi – guerreiro virtual), que estão mortas e ainda vivas.   Ulrich menciona:   “família, a classe e o bairro como principais exemplos do  novo fenômeno”.

         14 – “Na verdade nenhum molde foi quebrado sem que fosse substituído por outro”.

         15 – “Os poderes que se liquefazem passando do ´sistema´ para a sociedade, da política para as políticas da vida – ou desceram do nível macro para o nível micro do convívio social.”

         A nossa.... uma versão individualizada...  de modernidade, e o peso da trama dos padrões e responsabilidade pelo fracasso caem principalmente sobre os ombros dos indivíduos.

         20 – As guerras tendem a ser mais por ataque aéreo...

         “A guerra hoje, pode-se dizer, parece cada vez mais uma promoção do livre comércio por outros meios”.

         21 – Citou Ibn Khaldoun, no século XIV em que os nômades  eram considerados superiores por estarem longa dos vícios dos assentados.   Na atualidade os nômades são vistos como muito inferiores...   “arrastando-se nos degraus mais baixos da escala evolutiva...”

         Ao longo do estágio sólido da era moderna, os hábitos nômades foram mal vistos.   A cidadania andava de mãos dadas com o assentamento...   A era da superioridade incondicional do sedentarismo sobre o nomadismo e da dominação dos assentados sobre os nômades está chegando ao fim.

         Futuro do nomadismo, da fluidez, sem tomadas (plug de eletricidade) e cada um com sua bateria portátil para seus equipamentos...

         “Esta parece ser a distopia   (lugar ou estado imaginário em que se vive em condições de extrema opressão, desespero ou privação; antiutopia.)  feita sob medida para a modernidade líquida – e capaz de substituir os terrores e pesadelos de George Orwell e de Aldous Huxley.

         Página 25 – Capítulo 1  (junho de 1999) – Emancipação

         “Como observou Arthur Schopenhauer, a realidade é criada pelo ato de querer, é a teimosa indiferença do mundo em relação à minha intenção, a relutância do mundo em se submeter à minha vontade...   que resulta na percepção do mundo real, constrangedor, limitante”.

         Continua no capítulo 02/10