CAP. 07/23
Francis
Fukuyama em seu livro O Fim da História, de 1989 (quando do fim do comunismo na
URSS) argumentava que com a implosão do comunismo soviético, a democracia
liberal triunfou e se tornou a forma final do governo humano. Mas os fatos posteriores se mostraram
diferentes pelo mundo afora....
“Um relatório
do Freedom House concluiu que com forças populistas e nacionalistas obtendo
ganhos significativos em estados democráticos, 2016 marcou o décimo primeiro
ano consecutivo de declínio da liberdade global”. (indícios de que Fukuyama e seu Fim da História
não se sustenta).
O mesmo
Fukuyama em 2017 disse estar preocupado com “uma lenta erosão das instituições”
e das normas democráticas sob o governo Trump... Fukuyama....
“agora percebeu que as democracias podem retroceder”.
Guerras
culturais ... As alas mais extremistas
da base republicana... o Tea Party, os
nascimentistas, a direita cristã, os nacionalistas brancos – se mobilizaram
contra o presidente Obama e suas políticas.
Trump
joga mais gasolina nesse incêndio para conquistar mais adeptos e para desviar a
atenção de seus fracassos políticos e seus muitos escândalos.
Trump... apelou para os medos dos eleitores brancos da
classe operária preocupados comum mundo em mudança.... e Trump criou bodes
expiatórios: imigrantes,
afro-americanos, mulheres, muçulmanos.
Trolls
russos com perfis falsos atuaram nas redes sociais para ampliar mais as divisões entre os norte-americanos.
Página
60 – Descobriu-se que em maio/2016 trolls russos usaram perfil falso no
Facebook chamado Heart of Texas para organizar um protesto chamado “Acabe com a
islamização do Texas”, e outro perfil falso chamado United Muslims of America
para organizar um contra protesto no mesmo horário e local.
Houve
conservadores republicanos de destaque que eram contra o sistema de usar o medo
adotado por Trump, mas outros setores dos republicanos colocaram Trump como
candidato. Para os apoiadores de Trump
o partido estava acima de tudo...
61 –
Sobre os escândalos amorosos de Trump, Tony Perkins da Family Research
Council “disse que ele e seus
partidários estavam dispostos a não levar em conta o comportamento pessoal de
Trump.
62 –
Houve críticos dos que queriam ensinar ou escrever a história de uma forma
justa.
64 –
“Mas tais argumentos pos-modernos abririam caminho para os adeptos do movimento
anticlima e os negacionistas do aquecimento global, que se recusam a aceitar a
opinião consensual da esmagadora maioria dos cientistas”.
“A
teoria nazista, de fato, nega especificamente que exista a verdade”. Não existe, por exemplo uma ciência. Existe somente a ciência alemã, a ciência
judaica...
65 – “Um
dos fundadores do Pos-Modernismo, Jaques Derrida – que alcançaria status de
celebridade nos campi norte-americanos nos anos 1970-1980. ... usou a palavra Desconstrução.... uma análise
textual da qual foi pioneiro.
A
desconstrução postulou que todos os textos são instáveis.... e que os
significados, eternamente variáveis, são emprestados pelos leitores e
observadores. ... “ niilista.... qualquer coisa poderia significar qualquer
coisa. Em suma, não existia uma
verdade”.
Derrida
tentou usar teoria da desconstrução para tentar limpar a barra do belga
intelectual nos USA depois que se descobriu que no passado o belga escreveu
muitos textos pro nazistas...
69 – As
tiradas de desconstrução de assessores de Trump. O ex coordenador de campanha, Corey
Lewandowski, afirmando que o problema com a mídia é que “vocês interpretam tudo
o que Trump diz literalmente. O povo
norte-americano não”.
Capítulo
3 - “Moi” e a Escalada da Subjetividade
74 –
Narcisismo, década do “eu”, anos 70.
Tim Wu da Faculdade de Direito de Columbia descreveu como “o
autopavoneamento e o desejo de prender a atenção dos outros com um espetáculo
de si mesmo”.
“Com
essa adoção da subjetividade veio também uma diminuição da verdade
objetiva: a glorificação da opinião
acima dos fatos – uma circunstância que ajudou a promover a ascensão de Trump”.
Próximo capítulo 08/23