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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

RESENHA - LIVRO TEMPO BOM TEMPO RUIM - JEAN WYLLYS III

               PARTE III      (as outras partes, seguem em matérias anteriores aqui no blog) 
O Nome do Mal
     76 – “Homofobia é o nome que se dá ao medo, aversão ou ódio irracional que algumas pessoas nutrem em relação a gays, travestis e transexuais.”
     77 – “Nada livra um gay, lésbica ou travesti da homofobia: nem dinheiro, nem prestígio, nem fama.   Se ele for assumido ou não for enrustido o suficiente, em algum momento de sua vida será vítima dela.”
     77 – Conquista dos que lutam contra a homofobia.    17 de maio, Dia Mundial de Combate à Homofobia.     17-05-1990 a ONU aprovou a retirada do código 302.0 da Classificação Internacional de Doenças   (CID), declarando que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão.”
     A Palavra dos Mortos
     78 – “Como não pedir ao leitor que jamais se esqueça de que não só políticas públicas e identidades que estão em jogo, mas, antes afetos e vidas”.
     81 -  Sobre crime de homofobia que ele acha que deveria figurar no Código Penal Brasileiro.    “... e estou convicto de que os crimes motivados por homofobia devem receber o mesmo tratamento dispensado aos crimes motivados por racismo.”
     82 – As minorias...    “ – a necessidade de amar, viver, existir em sociedade.”      Reclama inclusive das igrejas fundamentalistas.
     86 – “... a um mesmo coletivo constituído pela mitologia judaico-cristã como pecador, doente, degenerado, antinatural, corruptor e anormal.”
     88 – “Não há espaço de convivência – da família ao local de trabalho, passando pelas escolas, igrejas, clubes, praças e shoppings – em que a homossexualidade não seja insultada ou sirva de motivo para injúrias e humilhações.”
     88 – “O que há é a reação legítima à violência que sempre foi praticada contra nós e a cobrança de respeito à nossa dignidade humana.”
     90 – Preconceito – médicos chamando o pessoal GLBT de “grupos de risco”.
     91 – Cita o filme Kids, de Larry Clark que trata do tema da homossexualidade.
     92 – Caso de gay soropositivo.   Dois estigmas, além da dor.
     93 -  “Como a doença conduz a uma morte social talvez mais dolorosa que a morte física e alimenta fantasias sinistras...”    Fala do livro do gaucho Caio Fernando de Abreu que se revelou ser soropositivo em livro.
     105 -  “Claro que sou a favor da reforma política.  ... em minha opinião, seu primeiro passo seria o financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais.”
     107 – “O financiamento público poderia ser combinado com o privado, desde que este fosse limitado a pequenas contribuições.”        ... “com limites às despesas de campanha, bem como sistemas de auditoria e controle...”
     108 – “A maioria dos parlamentares atualmente em exercício é representante de direito da sociedade, uma vez que foi eleita, mas não o é de fato.”
     O Luto Ausente    
     109 – “Se pensarmos bem, não fizemos também o luto do colonialismo nem da escravidão.”
     110 – Ele como deputado, fala das lideranças na Câmara.    “Diria que os que entendiam menos eram aqueles quase alheios à vida em rede trazida pelas novas tecnologias da comunicação e da informação.  Eles estranhavam a nova forma de fazer política e o novo ativismo que vêm emergindo.”
     O Retorno do Fascismo
     111 -  “As primeiras sombras do retorno do fascismo recalcado pela expansão da democracia já se levantaram no horizonte do Brasil.”  ...”expressaram-se abertamente em discursos de apresentadores de telejornais de grande audiência e de colunistas de revistas semanais importantes.”
     112 – Cita trecho de Veja com artigo sobre os relezinhos:  “São bárbaros incapazes de reconhecer a própria inferioridade, e morrem de inveja da civilização”.
     114 – (Os dos rolezinhos na visão do J.Wyllys)   “São criminalizados por ousarem cruzar as fronteiras simbólicas que os separam dos privilégios das elites e os distinguem destas.”
     115 -  “Ora, se estamos construindo uma sociedade não de cidadãos, mas de consumidores, regulada pelas regras do mercado e não por aquelas derivadas do direito e da dignidade da pessoa humana...”       ...”ostentando as grifes como signos do sucesso  na vida...”
     117 -   ...”afinal, como a antiga classe média e a classe alta brasileiras se comportariam se as elites americana e européia decidissem fechar suas fronteiras aos ‘rolezinhos’ que muitos membros dessas classes costumam dar em centros como Miami, Nova York e Paris”.

                                                                      (em breve, trecho final)

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