PARTE III (as outras partes, seguem em matérias anteriores aqui no blog)
O Nome do Mal
76 – “Homofobia é o nome que se dá ao
medo, aversão ou ódio irracional que algumas pessoas nutrem em relação a gays,
travestis e transexuais.”
77 – “Nada livra um gay, lésbica ou
travesti da homofobia: nem dinheiro, nem prestígio, nem fama. Se ele for assumido ou não for enrustido o
suficiente, em algum momento de sua vida será vítima dela.”
77 – Conquista dos que lutam contra a
homofobia. 17 de maio, Dia Mundial de
Combate à Homofobia. 17-05-1990 a ONU aprovou a
retirada do código 302.0 da Classificação Internacional de Doenças (CID), declarando que “a homossexualidade
não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão.”
A Palavra dos Mortos
78 – “Como não pedir ao leitor que jamais
se esqueça de que não só políticas públicas e identidades que estão em jogo,
mas, antes afetos e vidas”.
81 -
Sobre crime de homofobia que ele acha que deveria figurar no Código
Penal Brasileiro. “... e estou
convicto de que os crimes motivados por homofobia devem receber o mesmo
tratamento dispensado aos crimes motivados por racismo.”
82 – As minorias... “ – a necessidade de amar, viver, existir em sociedade.” Reclama inclusive das
igrejas fundamentalistas.
86 – “... a um mesmo coletivo constituído
pela mitologia judaico-cristã como pecador, doente, degenerado, antinatural, corruptor
e anormal.”
88 – “Não há espaço de convivência – da
família ao local de trabalho, passando pelas escolas, igrejas, clubes, praças e
shoppings – em que a homossexualidade não seja insultada ou sirva de motivo
para injúrias e humilhações.”
88 – “O que há é a reação legítima à
violência que sempre foi praticada contra nós e a cobrança de respeito à nossa
dignidade humana.”
90 – Preconceito – médicos chamando o
pessoal GLBT de “grupos de risco”.
91 – Cita o filme Kids, de Larry Clark que
trata do tema da homossexualidade.
92 – Caso de gay soropositivo. Dois estigmas, além da dor.
93 -
“Como a doença conduz a uma morte social talvez mais dolorosa que a
morte física e alimenta fantasias sinistras...” Fala do livro do gaucho Caio Fernando de
Abreu que se revelou ser soropositivo em livro.
105 -
“Claro que sou a favor da reforma política. ... em minha opinião, seu primeiro passo
seria o financiamento público exclusivo para as campanhas eleitorais.”
107 – “O financiamento público poderia ser
combinado com o privado, desde que este fosse limitado a pequenas
contribuições.” ... “com limites
às despesas de campanha, bem como sistemas de auditoria e controle...”
108 – “A maioria dos parlamentares
atualmente em exercício é representante de direito da sociedade, uma vez que
foi eleita, mas não o é de fato.”
O Luto Ausente
109 – “Se pensarmos bem, não fizemos
também o luto do colonialismo nem da escravidão.”
110 – Ele como deputado, fala das
lideranças na Câmara. “Diria que os
que entendiam menos eram aqueles quase alheios à vida em rede trazida pelas
novas tecnologias da comunicação e da informação. Eles estranhavam a nova forma de fazer
política e o novo ativismo que vêm emergindo.”
O Retorno do Fascismo
111 -
“As primeiras sombras do retorno do fascismo recalcado pela expansão da
democracia já se levantaram no horizonte do Brasil.” ...”expressaram-se abertamente em discursos
de apresentadores de telejornais de grande audiência e de colunistas de
revistas semanais importantes.”
112 – Cita trecho de Veja com artigo sobre
os relezinhos: “São bárbaros incapazes
de reconhecer a própria inferioridade, e morrem de inveja da civilização”.
114 – (Os dos rolezinhos na visão do
J.Wyllys) “São criminalizados por
ousarem cruzar as fronteiras simbólicas que os separam dos privilégios das
elites e os distinguem destas.”
115 -
“Ora, se estamos construindo uma sociedade não de cidadãos, mas de
consumidores, regulada pelas regras do mercado e não por aquelas derivadas do
direito e da dignidade da pessoa humana...” ...”ostentando as grifes como signos do
sucesso na vida...”
117 -
...”afinal, como a antiga classe
média e a classe alta brasileiras se comportariam se as elites americana e
européia decidissem fechar suas fronteiras aos ‘rolezinhos’ que muitos membros
dessas classes costumam dar em centros como Miami, Nova York e Paris”.
(em breve, trecho final)
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