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sábado, 5 de dezembro de 2015

WORKSHOP SOBRE BIOGÁS EM CASCAVEL - PR 27-11-15


Data/hora/local:  27-11-2015 – 8.30 as 16 h -  Sede da AREAC – Associação Regional de Engenheiros Agrônomos de Cascavel – PR -  Promoção do CREA - PR
Anotações feitas pelo Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida

     A abertura do evento foi feita pelo Eng.Agr. Orley que é da Diretoria do CREA PR, representando na ocasião o colega Galafati que preside a CEA Câmara Especializada de Agronomia do CREA-PR e que estava em viagem.
     Fala do Eng.Agr. Cícero Bley Junior – Superintendente de Energias Renováveis de Itaipu.  Ele tem mestrado no tema da Territorialidade.   Citou um programa que Itaipu criou no passado, o Cultivando Água Boa com foco na sustentabilidade.
     Ele destacou da responsabilidade da área agronômica também nessa área de energias alternativas, como biodiesel, etanol, biogás e outras.
     O Brasil é um país com vocação na atividade Agropecuária e no contexto podemos inclusive produzir biogas.
     O mundo está mudando, o Brasil idem e há novos desafios sendo que um deles é a questão energética.   Sobre o biogás, ele destacou que já erramos muito nessa área e hoje temos soluções mais efetivas e temos que aplicá-las com critério para ter sucesso.
     Citou um decreto de 2004.  Decreto 5163/04.   Citou norma da ANEEL, de 2012, uma RN que trata do assunto de energias alternativas.
     Após essa regulamentação de 2012 houve meio do produtor rural que gera bioenergia vender o excedente para a distribuidora da região.   Citou o caso da Granja Colombari da região de Cascavel.   O Sr.José Carlos Colombari conseguiu interligar sua produção de biogás com a Copel e vender energia e emitir Nota Fiscal do Produtor Rural sobre o feito.
     Lembrado que o IAP Instituto Ambiental do Paraná vem restringindo a emissão de alvarás para atividades de maior potencial poluidor como suinocultura e avicultura por causa dos resíduos que podem poluir ar e águas.   Isto acaba sendo um argumento a mais para os produtores rurais adotarem o biogás como uma das soluções para a questão ambiental e ainda lucrar com a energia produzida, além de evitar a emissão de metano no ar, um gás que tem grande ação negativa no aquecimento global.
     No mundo, o setor de Energia entra com 32% dos GEE Gases do Efeito Estufa.  A indústria entra com 16%, o setor de Transporte entra com 23%.   No caso da energia, as mais sujas são as de carvão e petróleo.
     A posição geográfica do BR nos coloca num ambiente privilegiado em todas as formas de energia.   Na Solar, nosso potencial por unidade de área de captação é duas vezes e meia maior do que em qualquer país da Europa.   No caso da energia Eólica, no Nordeste temos os Ventos Alísios que vem do Oceano Atlântico e são constantes, o que é positivo para a geração e no caso do Sul, temos os Ventos Polares que sopram constante.
     O BR tem grandes reservas de quartzo que é um dos componentes dos paineis solares e isto também nos dá uma condição favorável para desenvolvermos esse tipo de energia.
     Na parte de Biogás, também o BR tem um amplo potencial porque nossa agricultura tropical é exuberante até pela grande exposição ao sol o ano todo e a produção de massa é gtrande.
     Países como a Alemanha, mesmo não tendo condições tão favoráveis, vem incrementando a produção de energias alternativas inclusive com apoio em subsídios oficiais.   O Brasil, mesmo sem subsídios oficiais tem potencial de deslanchar nesse setor de energias alternativas e vem fazendo progressos na área.
     Segundo a UNICA União da Indústria Canavieira, o BR produz por ano ao redor de 140 milhões de toneladas de bagaço de cana (dados de 2012).   Isto corresponde a 15% da oferta de energia no BR no mesmo ano de 2012.   Boa parte da energia gerada pelo bagaço da cana é usada pelas próprias usinas/destilarias de açucar e álcool, mas há excedente que é vendido à rede distribuidora.
     O BR tem um paradigma de produzir energia em grandes usinas e isso causa problema de distribuição.   Citou como exemplo a Usina de Itaipu que gera energia que segue direto para a subestação de Barueri-SP na região metropolitana da capital e grande parte dessa energia é para suprir a indústria automobilística.   Praticamente nada dessa energia é usada no Paraná.    No caso do biogás e outras alternativas de produção de energia, poderão ser feitas em unidades menores, mais perto dos centros de consumo numa nova lógica para o setor de energia.
     Um dado bastante favorável à energia do Biogás.    Tomando a energia do petróleo com índice 100 de produção de GEE Gás do Efeito Estufa, o biogás produz um índice 3, ou seja, é 97% menos poluente que a energia do petróleo.
     Falou do biodiesel e a dificuldade para o agricultor produzir para uso próprio.   O óleo sai bruto com muitos elementos que danificam o motor e reduz em muito a vida útil do mesmo.   Por isso o óleo tem que passar por refino e isto fica fora do controle do produtor.
     Lembrou que o agronegócio produção de lenha é bastante relevante no Brasil.  Há um estudo do PR em termos de produção e consumo de lenha.   O consumo é distribuido pelo estado todo e a produção é concentrada em determinadas regiões e a logística encarece muito o produto.      Destacou que muitas propriedades rurais poderiam intercalar a produção de grãos, de animais e florestas energéticas, estas com adubação de dejetos de animais após a produção do biogás no tratamento de dejetos.
     Tendências no Mundo – questão de energia.   Dados de três séculos.   As curvas de uso da energia do carvão e do petróleo subiram e nos tempos atuais tendem a decrescerem e a curva do gás em geral vem subindo e tende a subir ainda mais até o meio deste século.    A energia do futuro próximo terá grande participação do gás.
     No caso do BR, há meio de produção do gás metano para fins energéticos de forma distribuida conforme a localização da demanda, favorecendo a logística.   Temos uma infinidade de resíduos animais e vegetais com potencial para produção do biogás, desde gramíneas, resíduos de granjas, de abatedouros de animais, etc.
     No capítulo 6 de um documento da ANEEL há dados comparativos de Eficiência Energética de diferentes fontes.
     Fazer o projeto do biogás com racionalidade e treinar quem vai operar o sistema e fazer a manutenção necessária.    Há a Associação Brasileira do Biogás.    A realidade mostra que a grande indústria já vem operando na distribuição de gás em larga escala e sempre há resistência a novas formas de produção de gás.  É um desafio para o biogás.
     Ele citou um caso meio pioneiro no Oeste do Paraná em que se fez um condomínio de pequenos suinocultores (Projeto Ajuricaba)  para tratarem em conjunto os dejetos, evitarem poluir os rios e obterem energia para auto consumo e venda no excedente.   Com muita luta conseguiram (demora de quatro anos) legalizar a interligação com a distribuidora Copel.   Eram isentos de ICMS mas recentemente o governo do Paraná tributou os mesmos, o que onerou muito o projeto, que tem inclusive um forte viés de sequestro de carbono e que é altamente positivo contra o efeito estufa.
  (continua.... clicar para continuar...)
   

     Segunda palestra -   Biodigestão Anaeróbia – Experiência da Embrapa Suinos e Aves  - Concordia – SC   -   Palestrante Químico Industrial Airton Kunz    airton.kunz@embrapa.br
     No Chile ele visitou uma mega granja de suinos com 380 mil animais.  Geram biogás.
     Destacou a alta relevância econômica e social da produção pecuária no BR com destaque para suinos e aves na região oeste do PR e SC.  Por outro lado há um passivo ambiental nessas atividades que tem que ser administrado.
     Os chamados resíduos das granjas podem ser vistos como substratos para a produção de biogás, numa visão conceitual.    Do limão se pode fazer uma limonada. 
     Ver os resíduos poluentes como substrato para produção de biogás e adubo orgânico.
Não esquecer o histórico do biogás na região para evitarmos os erros do passado.  Nos anos 70, anos 80 a Emater incentivou o uso do biogás baseado em modelos da China e da Índia e não houve certos cuidados com treinamento e manutenção e os projetos não prosperaram e geraram descrédito nos produtores rurais.     A reversão disso começou com a política de Crédito de Carbono, o que voltou a gerar interesse dos produtores rurais.    Agora, se busca o uso de biogás de forma mais profissional.
     Ele destaca como elemento positivo a ação da ANEEL que é uma agência reguladora nacional na área de energia.    Falou dos LEB Laboratórios de Estudos do Biogás.  Há 12 LEB no Brasil e um deles está na Embrapa de Concórdia – SC.  Outro em Itaipu.
     Um ponto importante é o produtor conhecer (fazer análise) o seu substrato para se dar o tratamento adequado na geração do biogás.   Lembrou que expectativa não realizada gera frustração e por isso tem que se atentar para os detalhes.
     Biodigestores de lagoa coberta (uma das modalidades)
Ø      crédito de carbono, energia, sem controle de temperatura, baixa capacidade de geração de gás.
Ø      Vantagem:  Baixo Custo.
Cada tecnologia tem o seu limite.   Respeitemos o limite de cada tecnologia.
     Há vários tipos de biodigestores.   Um deles é o de fluxo ascendente, em que o substrato entra por baixo e o gás sai por cima.   O parâmetro de SV Sólidos Voláteis.
     Lembrou um detalhe básico:    Há duas coisas diferentes que são tratar resíduos e produzir biogás.    Na saída do processo do biogás o efluente ainda tem potencial poluente, menor mas tem e no caso de microrganismos patogênicos, estes não são eliminados no processo de produção de biogás.   Isto tem que estar claro.
     Alertou um pouco sobre o risco sanitário e mesmo operacional em colocar animais mortos no biodigestor.   Em suinos podem morrer até 3 a 5% dos animais e sempre há o problema do descarte e alguns produtores tendem a coloca-los no biodigestor.   O maior risco é sanitário e pode colocar a perder a confiabilidade da produção pecuária junto aos mercados de consumo com grandes perdas para muitos produtores da região.
     Citou que no caso de compostagem, quando adotada, no processo há elevação de temperatura por ação microbiológica e isto reduz de forma mais drástica os microrganismos patogênicos.   Mas tudo isso tem que ser mensurado e monitorado sempre.
    Voltando ao detalhe da colocação de animais mortos em biodigestor:    Aumenta a produção de ácidos voláteis e cai a produção de biogás do sistema, o que também é indesejável.   Além de mudar a composição do biogás que pode ser mais danoso a motores se for usado em bruto na propriedade rural.
     O nome técnico do resíduo que sai do biodigestor é digestato.
     Dejeto de animais tem muita amônia que é um gás muito volátil.   É um dos responsáeis pelo mau cheiro de granjas de suinos.
     Mostrou tipos de equipamentos agrícolas que vem sendo desenvolvidos para aplicação de dejetos de suinos na agricultura.   Uma forma parece uma plantadeira para que o dejeto fique meio enterrado no solo para evitar a evaporação da uréia presente no dejeto.
     Um sistema que borrifa o dejeto na área agrícola faz com que aumente a perda da amônia que é um gás e se evapora em maior grau pela aspersão.
     A Embrapa tem impressos (e mesmo deve ter em meio eletrônico) como a série Documentos sendo que no Documento 161 tem dados sobre o tema acima.
     Há meios, dependendo da escala, de se separar nitrogênio e fósforo do digestato para uso agropecuário.  
     A Embrapa dá suporte técnico às legislações ambientais em vários estados do Brasil.
     Curso que oferecem on line e que tem sido feito inclusive por pessoas de mais 22 países – Curso de Atualização em Energias de Biogás.
     Disponível em www.ead.pti.org.br/wra      O curso tem duração de três meses.   Citou também a Rede Biogasfert     www.cnpsa.embrapa.br/biogasfert
     A mensagem final:    “Não existe solução única e simples.  Há alternativas aplicáveis a diferentes realidades”.

    

     Palestra 3 – BIOMASSAS – POTENCIAIS DE PRODUÇÃO DE BIOGÁS
      Professor Eng.Agrônomo Armin Feiden       armin.feiden@gmail.com

     Biogás a partir do uso da biomassa.     Há processos anaeróbicos e processos aeróbicos.    Mostrou foto da lagoa coberta para produção de biogás na Fecularia da Cooperativa CVale em Terra Roxa – PR.     Fecularia que processa  400 t de mandioca por dia.     Gera biogás do resíduo e queima na caldeira da fecularia, gerando uma economia ao redor de 85% da lenha que usava anteriormente.
     Mostrou foto de um Biodigestor que usa vinhaça da indústria da cana em Ivaté-PR, de propriedade da Costa Energia.
     Na região Oeste do Paraná os resíduos da pecuária mais comuns são os da suinocultura e da avicultura de corte.   Por lá o inverno é frio e no caso de geração de biogás no período frio se reduz a ação do agente biológico que produz o metano e então a produção de gás é menor.
     Os resíduos sólidos de dejetos de animais (suínos principalmente) costumam ter ao redor de 5 a 10% de sólidos que são a matéria prima do biogás.
     Esgoto doméstico costuma ter menos de 5%  (é bem diluído) de resíduos sólidos e haverá menor produção de biogás.
     O uso racional do sistema requer que se meça e conheça o teor da matéria prima disponível.   Um método dos mais simples é medir a matéria orgânica em sua fração não volátil através de estufas.   Pesa o material líquido, coloca para secagem e depois pesa o material sólido que sobrou.   Lembrando que a parte volátil escapa desse processo.
     Substratos e os diferentes pH.   Há faixas de pH mais favoráveis ao microrganismo que realiza a produção de metano.
     O amido (exemplo – resíduo de fecularia de mandioca) é composto de cadeias de açúcar que são de fácil quebra molecular para se transformar em açúcar e daí ser digerido biologicamente para produção de biogás.
     Resíduos de abatedouros de aves, etc.  são fontes de material que pode gerar biogás, dentre outros.
     Ele mostrou uma tabela com diferentes matérias primas e o potencial de geração de biogás de cada uma delas.
     Cofermentação – com vários tipos de substratos misturados.    É muito comum na Alemanha o uso dessa modalidade na produção de biogás.
     No Brasil a biomassa residual é enorme e pode passar de problema a solução, esta via produção de energia do biogás.
     Uma norma que saiu sobre o biometano  (padronizado, livre de água, etc) .  Regulamento Técnico – publicado no D.O.U Diário Oficial da União de 30-1-15.   ANP 1/2015.
     Ele disse que esta norma complica um tanto o uso do biogás.    Citou o Artigo 176 da Constituição Federal.    Fala da permissão para pequenos produtores de energia para auto consumo.

     Perguntas e Respostas

     A norma atual, ao que parece, só permite que se “venda” o excedente de energia do produtor rural à concessionária de energia num sistema de venda (quando há excedente) e compra quando há falta, dentro do mesmo CPF ou CNPJ.   Isto seria um entrave para deslanchar o processo.
     A EPE Empresa de Pesquisa Energética, ligada ao governo federal, tem participação no tema.
     Sobre a colocação de animais mortos no biodigestor junto com os dejetos, o Dr. Armin lembra que no BR ainda não temos uma norma específica que dê segurança para se adotar a prática, inclusive pelos riscos sanitários que isso pode acarretar.   Sem respaldo não dá para recomendar o sistema.     Lembrando que o BR vem lutando para conseguir mais e melhores mercados para carnes e não pode correr riscos de por tudo a perder por problema sanitário.
     O Cícero Bley Junior disse que as fecularias da região estão se articulando para ações conjuntas visando a produção de biogás para uso nas mesmas.
     O Cícero destacou que é uma visão meio distorcida essa do pessoal querer sempre produzir biogás para gerar energia elétrica e interligar com as concessionárias.    Há muitas outras alternativas e uma delas é comum em fecularia onde todo o biogás vai direto para a caldeira (substituir a lenha) e é consumido para geração de calor no processo industrial.
     Biogás em bruto não é “combustível” porque contém água, CO2, etc.    Para adquirir o status de combustível comercializável, tem que haver padrões definidos e normatizados.
     O biogás em bruto contém elementos que diminuem a vida útil dos motores.
     O Sr.Valmor, presente no evento, lembrou da luta dos técnicos e produtores rurais do Oeste do Paraná para se oporem a um tipo de Concessão que a União comercializou com empresas para exploração de petróleo através do processo do fracking que é extremamente danoso ao meio ambiente e uma ameaça aos Aqüíferos da região.    É um pouco fora do foco do evento, mas está ligado à questão de energia e meio ambiente.
Sobre o fracking, bastante usado nos USA e que vem gerando protestos, na Patagônia Argentina o sistema afetou o meio ambiente local e trouxe prejuízos à produção Agropecuária e recusa de produtos no mercado externo.     Foi colocada a questão:   Como ficariam as atividades da suinocultura, avicultura, piscicultura e produção de leite no Oeste do Paraná se começarem a explorar o petróleo com o processo do fracking?
     Sobre o tema, o Cícero destacou que nos USA atualmente ao redor de 40% da energia vem do gás e boa parte deste é originário do sub solo pelo processo do fracking.      No processo injeta-se grande quantidade de água no solo misturada com mais de 500 diferentes elementos químicos que poluem o sub solo e põe em risco inclusive os aqüíferos como já foi citado.  
     Foi dito que apesar de companhias terem conseguido concessão no Paraná para adotar o fracking, devido à reação do povo, o sistema está em moratória e não tem sido praticado.      Copel, Petrobrás e outras empresas tem concessão.
     Voltando ao biogás, até uns tempos atrás o mesmo não era tributado em caso de interligar com a Concessionária porque o processo é positivo do ponto de vista ecológico ao se tratar resíduos que emitiriam metano no ar, que é um potente e nocivo GEE Gás do Efeito Estufa, com o biogás se queima o metano para produção de energia e no processo este  se desdobra em C02 e água.    Como provem da biomassa que na formação do composto orgânico retirou CO2 do ar e agora devolve o CO2 ao ar, o balanço fica equilibrado.     De uns tempos para cá o governo do Paraná passou a tributar o biogás com ICMS tornando o mesmo mais caro, isto quando repassado à Concessionária.     Há que haver pressão para mudar isso.
     O Cícero lembrou que faz anos que as Associações de Engenheiros Agrônomos não tem uma bandeira de luta e aqui estaria um desafio.   Articular para retirar o ICMS do biogás repassado à concessionária.     Fez ver que tudo isso está muito ligado ao conceito de Território no sentido antropológico do termo.   Os problemas estão aqui e as soluções podem ser buscadas pelo povo local.     E que não há como ter uma mesma norma para o Brasil todo em muitos casos, já que os problemas são localizados por território.
     Ele sugere que agreguemos inclusive as Universidades da região na discussão e que consigamos trazer laboratórios no setor de Biogás para cá e assim teremos mais parâmetros técnicos e isto facilitará a adoção da prática no uso do biogás em condições racionais.


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