Contestado 3 (ver também duas postagens anteriores)
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199 –
Toque de tambor e preces duas vezes por dia.
200 –
Ao deputado Correia de Freitas
que foi lá às vésperas do ataque militar, disseram que se cessassem as
perseguições das autoridades de Campos Novos e Curitibanos, todos deixavam a posição
de defesa e iriam cuidar de suas roças e criações.
200 –
Revoltaram-se com o assassinato de Praxedes às portas de Curitibanos.
201 –
Balas de canhão, granadas, contra os fanáticos... o exército matava e tocava fogo nas casas do
fanáticos. Data de 08-02-1914.
Um dia
só de fogo cerrado e reduziu tudo a cinzas.
Um só soldado morto. Do lado dos
fanáticos, 50 mortos e os outros fugiram para a mata para não morrer. Entre os mortos, inclusive mulheres e
crianças.
202 –
O exército queimou até a igreja e dentro dela, mulheres e crianças que lá
buscavam abrigo.
202 –
Os soldados mataram e queimaram até os indefesos e fizeram o abominável saque.
203 –
Os fanáticos, dizimados no Taquaruçu, os que sobraram, seguiram para Caraguatá.
207 – Dona
Ana, viúva de Praxedes, na ânsia da fuga abandonou duas latas cheias de moedas
de outro e prata do tempo do império.
208
- Novo líder e as motivações. Manoel Alves Assunção Rocha, eleito rei da
Festa do Divino... (povo com mistura de
fanáticos com gente com litígios pela posse da terra).
208 –
Gente influente vai aderindo. Sonho de
ressurreição e volta do profeta como monarca, à frente de 3.000 soldados de
honra...
“Com o
regresso ao passado, os velhos rejuvenesceriam e os mortos ressuscitariam”.
208
- A Virgem Maria Rosa, 14 anos. Montada num cavalo branco, ela vestida de
branco.
209
- Partilhavam tudo e nada faltava a
ninguém dos acampados.
212
- Reforço dos militares do PR e da
empresa Lumber com sua guarda armada particular.
215 –
Os fanáticos pensavam em criar ali uma Nova Jerusalem com o sistema
comunitário, etc. com Monarquia.
216
- O deputado Correia de Freitas desistiu
da mediação.
218 –
Combate a “ferro branco”. Espada,
etc. Não arma de fogo.
É no corpo a corpo.
219 –
Um canhão Schrapnell mata oito jagunços.
221 –
Numa batalha, 17 soldados mortos e 23 feridos.
224
- Soldados atearam fogo na casa de um
dos fanáticos. Atiçou muito mais os
ânimos.
229 –
Uma das fanáticas já citava... Um deles
estudou tanto que até se perdeu. Isto no
jornal Diário da Tarde de SC de 23-04-1914.
230 –
O Brasil estava conturbado no governo do Marechal Hermes da Fonseca. O exército atacava por qualquer motivo. Rui Barbosa reclamava contra tudo isso.
231
- O deputado Correia de Freitas, vendo
que não convencia os fanáticos, ao menos deu um conselho para ele não ficarem “aglomerados”
em caso de ataque pois assim morreriam mais fácil. Foi tido como quem ensinou tática de
guerrilha aos fanáticos só pelo conselho dado.
231
- Na época, risco de “empastelamento” dos jornais de
oposição. (a polícia vinha e arrebentava
tudo na redação do jornal).
232 –
Os fanáticos se dispersaram. Houve um
surto de febre tifoide... 2.000 pessoas
em retirada.
235 –
O autor trata os sem terra de “bandos”.
237 –
Pico do Taió. Um lugar.
237 –
O governador do Paraná foi para a região e viajou por 15 dias entre andar e
fazer contatos. Esteve até na região da divisa com a Argentina. Foi recebido de forma festiva pelo povo.
238 - Navegam 1.000 km a bordo do barco a vapor
Curitiba pelo Rio Iguaçu.
238 –
O município de Canoinhas-SC era um
lugar de divisa com o conflito pelo lado de SC e do lado do PR era União da Vitória.
Na época do conflito o PR criou o município de Timbó que era em área de
SC.
240 –
Povos de Curitiba no passado indo para a
região bruta em busca dos campos de
Guarapuava e Palmas. Lugares de
pouca vegetação frondosa e mais de campos nativos que eram como pasto pronto
para lida com gado.
241 –
Coronel Amazonas Marcondes... no vapor “Cruzeiro” em 1882.
241 –
Indios botocudos.
242 –
O Visconde de Taunay visita o lugar e cita nos seus escritos (ver
bibliografia).
243 –
Fala de forma recorrente no Timbó.
Pergunto: seria o mesmo que hoje
é o município catarinense?
243 –
Os fanáticos no vale do Timbó. Ali
ocorreu a Guerra do Timbó.
244 – General Mena Barreto e o exército. Colocou gente do exército na região (1910).
245 –
SC tinha mais prestígio no âmbito federal e isto lhe dava mais poder com
relação ao Paraná. Influia no embate
pela divisa.
250 –
Em Calmon-SC em 21-04-1914 estavam 1.000 soldados do exército.
254 –
Povo de origem germânica também na luta pela posse da terra.
254 – “O
fanatismo existiu, existe e existirá enquanto não se lhe der um nível
educacional mais elevado”.
256 - ...”
feíssimo, miúdo, desengonçado, mas de estúpida coragem”. Assim o autor descreve os posseiros e
fanáticos.
256 –
Exército com canhões e metralhadoras.
260 –
Depois da ocupação, o exército foi embora e deixou 200 soldados como tropa de
ocupação.
261 –
Houve a aliança entre fanáticos e bandoleiros.
262 –
Carta do General: ... “caso de polícia”. Cabe aos governadores e suas polícias
exterminarem os bandidos... limpando
assim a zona...”
O autor
do livro ficou cego e continuou ditando a obra e a esposa ia
datilografando. Morreu após um ano de
cegueira. Era relativamente novo.
orlando_lisboa@terra.com.br zap 41
99917.2552