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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

REVOLTA DO CONTESTADO (PARANÁ X SANTA CATARINA - PARTE 2/3

Contestado 2/3
140 – Veio também a Southern Brazil Lumber, companhia americana para derrubar pinheirais nativos. “Insaciável devoradora de pinheiros”. Tinha serrarias na área de concessão da ferrovia que era enorme. (e havia os posseiros...)
A empresa era dirigida no BR por Percival Farquar (citado também com ligação à Ligth no RJ no livro Chatô Rei do Brasil de autoria de Fernando Morais).
A empresa era sócia na estrada de ferro local e monopolizou os vagões e deixou na miséria as pequenas serrarias locais.
141 – O caminho de ferro que geralmente é fator de civilização, no formato de concessão no caso, trouxe injustiça, miséria e mortes.
(Na Argentina, ao abrir ferrovia, a União dividia as terras adjacentes em lotes rurais para assentamento de muitos pequenos agropecuaristas e assim gerava riqueza, progresso e paz social)
147 – Vasta bibliografia e a última listada: “Corografia do Paraná” por Sebastião Paraná, de 1899. Curitiba PR
151 – A criação da Universidade Federal do Paraná, a primeira universidade do Brasil.
152 – Em 1913 a erva mate é para o PR o que o café estava sendo para SP.
152 - Os carroções eslavos e o começo (em 1913) da concorrência com o trem e os primeiros carros e caminhões.
153 – A ação desastrosa do Irani (a guerra absurda) custou 600 mil contos e as vidas humanas. Na época a arrecadação do PR era de 6.000 contos.
153 – No auge do conflito de fronteira a ACP Associação Comercial do Paraná boicotou os produtos de SC.
154 – Na época, pessoa de destaque em SC : Ercílio Luz. Ele apoiava a paz e uma solução para o problema de divisas com o PR. O presidente de SC na época era Lauro Muller.
155 – A jovem Teodora , neta de Euzébio, como vidente, tem a visão do Monge José Maria e a notícia se espalha.
157 – Euzébio vende o que tem para ir à cidade de Taquaruçu. O filho Manoel (16 anos) é “ungido” (mesmo sendo analfabeto) e passa a realizar obra de religião, justiça e caridade.
162 - “Tanto o fanatismo político como o religioso, ao longo da história, produziu criminosos e herois, mártires e santos”
(o autor deste livro nasceu em 1911 e faleceu cego em 1968)
175 – Lá vão de novo os federais (de combate) solicitados desta vez por SC. Vão tropas destacadas de Ponta Grossa e Curitiba.
176 – Seção de metralhadoras... Tropas federais em missão de paz...
176 – Os fanáticos “nenhum crime tinham praticado”.
177 – Povos sertanejos “assustados” com os federais, foram se juntar aos fanáticos de Taquaruçu.
177 - ...” meio que imitando os Maragatos, também na ocasião colocavam uma fita branca no chapeu”.
178 – Euzébio queria fundar uma cidade santa. Fundou Perdizes Grandes.
178 – O vidente Manuel teve uma “morte” (catalepsia) e depois de orações “reviveu”. Todo o poder passou de Euzébio para ele. Euzébio até beijou os pés dele.
179 – O novo guru quis “dormir com três virgens” e foi destronado. Ele era dado à bebida.
179 – Passam o poder a um neto de Euzébio, neto então com 12 anos de idade. O Menino deus do lugar.
181 – Cita o badalar do sincerro (sino no pescoço do animal para indicar onde está e para os outros o seguirem arrebanhados)
181 – No ataque dos revoltosos, dispersão dos militares e seus apoios. Seis dos doze cargueiros (muares) se assustaram e desembestaram mato adentro. Perda de armas e munições (e mantimentos)
181 – Eleodora (outra com poderes...) de branco, pareceu em gesto de paz frente aos federais e já em seguida, houve ataque surpresa dos fanáticos. A metralhadora não teve tempo nem meios de ser acionada.
181- Duas horas e meia de refrega e o exército perde armas e mantimentos para os inimigos. Parte das armas e mantimentos.
182 – Viram que teriam que ir para o corpo a corpo e nisso os fanáticos estavam mais preparados... então os do exército se retiraram... “que uma retirada honrosa vale por uma vitória”.
182 – Os civis voluntários que estavam para combater com o exércico cairam fora.
O povo local protegia os rebeldes. (e a causa deles, claro)
182 – Caboclos fanáticos, sob certos aspecto... justos.
183 - Os fanáticos venceram sem baixas e a “profecia” de que as armas do exército não funcionariam deu certo. São Sebastião, o santo guerreiro, estava com eles.
190 – Agora era o governador de SC Vidal Ramos a passar sufoco com os fanáticos. Mandou para lá todo o seu contingente militar. Até o Major que era o Secretário Geral do Estado (SC) foi para o local do conflito.
191 – Praxedes foi atacado porque queria arrebatar armas à força e SC usou o episódio como um ataque dos fanáticos porque eles resistiram ao uso da força para tentar arrebatar suas armas.
191 – Mais gente indo para o reduto dos fanáticos até para se sentirem seguros. Posseiros que tinham suas posses e atividades agropecuárias na região.
193 – Dia 03-02-1914 – 754 soldados e 140 cargueiros chegam ao local.
195 – O exército traz até canhões para o local. O povo brasileiro estava indignado. Antes o Marechal Cândido Rondon rodou o Brasil, desbravou, etc. E não precisou atacar nenhum povo. Logo agora, o exército iria agir...
196 – Um advogado do RJ impetrou um habeas corpus aos líderes dos fanáticos.
196 – A campanha do Jornalista Jaime Balão em O Diário da Tarde, pelo diálogo, foi ouvir as queixas, etc.

199 – Tambor e preces duas vezes por dia.

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