Contestado 2/3
140 –
Veio também a Southern Brazil Lumber, companhia americana para
derrubar pinheirais nativos. “Insaciável devoradora de
pinheiros”. Tinha serrarias na área de concessão da ferrovia
que era enorme. (e havia os posseiros...)
A empresa
era dirigida no BR por Percival Farquar (citado também com
ligação à Ligth no RJ no livro Chatô Rei do Brasil de autoria de
Fernando Morais).
A empresa
era sócia na estrada de ferro local e monopolizou os vagões e
deixou na miséria as pequenas serrarias locais.
141 – O
caminho de ferro que geralmente é fator de civilização, no formato
de concessão no caso, trouxe injustiça, miséria e mortes.
(Na
Argentina, ao abrir ferrovia, a União dividia as terras adjacentes
em lotes rurais para assentamento de muitos pequenos agropecuaristas
e assim gerava riqueza, progresso e paz social)
147 –
Vasta bibliografia e a última listada: “Corografia do Paraná”
por Sebastião Paraná, de 1899. Curitiba PR
151 – A
criação da Universidade Federal do Paraná, a primeira universidade
do Brasil.
152 –
Em 1913 a erva mate é para o PR o que o café estava sendo para SP.
152 - Os
carroções eslavos e o começo (em 1913) da concorrência com o trem
e os primeiros carros e caminhões.
153 – A
ação desastrosa do Irani (a guerra absurda) custou 600 mil contos e
as vidas humanas. Na época a arrecadação do PR era de 6.000
contos.
153 –
No auge do conflito de fronteira a ACP Associação Comercial do
Paraná boicotou os produtos de SC.
154 –
Na época, pessoa de destaque em SC : Ercílio Luz. Ele
apoiava a paz e uma solução para o problema de divisas com o PR.
O presidente de SC na época era Lauro Muller.
155 – A
jovem Teodora , neta de
Euzébio, como vidente, tem a visão do Monge José Maria e a notícia
se espalha.
157
– Euzébio vende o que tem para ir à cidade de Taquaruçu. O
filho Manoel (16 anos) é “ungido”
(mesmo sendo analfabeto) e passa a realizar obra de religião,
justiça e caridade.
162
- “Tanto o fanatismo político como o religioso, ao longo da
história, produziu criminosos e herois, mártires e santos”
(o
autor deste livro nasceu em 1911 e faleceu cego em 1968)
175
– Lá vão de novo os federais (de combate) solicitados desta vez
por SC. Vão tropas destacadas de Ponta Grossa e Curitiba.
176
– Seção de metralhadoras... Tropas federais em missão de
paz...
176
– Os fanáticos “nenhum crime tinham praticado”.
177
– Povos sertanejos “assustados” com os federais, foram se
juntar aos fanáticos de Taquaruçu.
177
- ...” meio que imitando os Maragatos, também na ocasião
colocavam uma fita branca no chapeu”.
178
– Euzébio queria fundar uma cidade santa. Fundou Perdizes
Grandes.
178
– O vidente Manuel teve uma “morte” (catalepsia) e depois de
orações “reviveu”. Todo o poder passou de Euzébio para ele.
Euzébio até beijou os pés dele.
179
– O novo guru quis “dormir com três virgens” e foi destronado.
Ele era dado à bebida.
179
– Passam o poder a um neto de Euzébio, neto então com 12 anos de
idade. O Menino deus do lugar.
181
– Cita o badalar do sincerro (sino no pescoço do animal para
indicar onde está e para os outros o seguirem arrebanhados)
181
– No ataque dos revoltosos, dispersão dos militares e seus apoios.
Seis dos doze cargueiros (muares) se assustaram e desembestaram mato
adentro. Perda de armas e munições (e mantimentos)
181
– Eleodora (outra com poderes...) de branco, pareceu em gesto de
paz frente aos federais e já em seguida, houve ataque surpresa dos
fanáticos. A metralhadora não teve tempo nem meios de ser
acionada.
181-
Duas horas e meia de refrega e o exército perde armas e mantimentos
para os inimigos. Parte das armas e mantimentos.
182
– Viram que teriam que ir para o corpo a corpo e nisso os fanáticos
estavam mais preparados... então os do exército se retiraram...
“que uma retirada honrosa vale por uma vitória”.
182
– Os civis voluntários que estavam para combater com o exércico
cairam fora.
O
povo local protegia os rebeldes. (e
a causa deles, claro)
182
– Caboclos fanáticos, sob certos aspecto... justos.
183
- Os fanáticos venceram sem baixas e a “profecia” de que as
armas do exército não funcionariam deu certo. São Sebastião, o
santo guerreiro, estava com eles.
190
– Agora era o governador
de SC Vidal Ramos a
passar sufoco com os fanáticos. Mandou para lá todo o seu
contingente militar. Até o Major que era o Secretário Geral do
Estado (SC) foi para o local do conflito.
191
– Praxedes
foi atacado porque queria arrebatar armas à força e SC usou o
episódio como um ataque dos fanáticos porque eles resistiram ao uso
da força para tentar arrebatar suas armas.
191
– Mais gente indo para o reduto dos fanáticos até para se
sentirem seguros. Posseiros que tinham suas posses e atividades
agropecuárias na região.
193
– Dia 03-02-1914 – 754
soldados e 140 cargueiros chegam
ao local.
195
– O exército traz até canhões para o local. O povo brasileiro
estava indignado. Antes o Marechal Cândido Rondon rodou o Brasil,
desbravou, etc. E não precisou atacar nenhum povo. Logo agora, o
exército iria agir...
196
– Um advogado do RJ impetrou um habeas
corpus
aos líderes dos fanáticos.
196
– A campanha do Jornalista Jaime Balão em O Diário da Tarde, pelo
diálogo, foi ouvir as queixas, etc.
199
– Tambor e preces duas vezes por dia.
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