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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

cap. 12/12 fichamento do livro VIAGEM A CURITIBA E PROVÍNCIA DE SANTA CATARINA - Autor Botânico francês SAINT-HILAIRE (1816-1822)

 Capítulo 12/12  (final)

 

         Laguna fica ao lado de uma lagoa estreita e comprida e esta lagoa tem o nome de Laguna.    O autor cita que o lugar onde se formou o povoado tem a costa marítima muito perigosa e não teria sido uma boa escolha.

         Sobre as lavouras:    “Ali como em outros lugares do Brasil por onde eu já havia passado, todos se queixavam da ferrugem que atacava as lavouras”.

         (comumente a ferrugem é causada por um tipo específico de fungo muito difundido principalmente em regiões tropicais onde há temperatura elevada e umidade também elevada).   

         Tapii em guarani é anta.

         Uma frase carregada de poesia pelo autor na tal Praia Grande na região de Laguna SC.    “Só se via areia por toda parte, nenhuma casa, nenhum sinal da presença do homem... e sempre o ruido uniforme das ondas do mar que vinham morrer aos nossos pés”.     Praia esta perto do Morro da Laguna.

         Capítulo XVI  A Cidade de Laguna

         “A dar crédito a Gabriel Soares, foram os indígenas Tapuias que habitaram primitivamente a região onde hoje (1820) se situa Laguna”.

         No passado Laguna se chamava Alagoas.   É a mais antiga da Província de Santa Catarina.

         Fundadores construíram uma igreja dedicada a Santo Antonio dos Anjos.

         Em 1820 o distrito de Laguna contava com 9.000 habitantes.

         No interior de MG era mais comum encontrar mestiços de brancos com mulheres negras.   As brancas não arriscavam ir viver em lugares ermos e perigosos interior adentro.    Já em SC os colonizadores ficaram mais restritos ao litoral e houve bem menos miscigenação.

         Na região de Laguna entre outras culturas, se plantava o cânhamo, mas esta era vendida exclusivamente ao governo e este pagava baixo preço pelo produto.

         Laguna.   Lagoa estreita e bem comprida (30 km).   Entre os vários rios que desaguam na Laguna, o mais destacado é o Rio Tubarão.

         Em 1820 o canal natural onde a lagoa desemboca no mar era bastante rasa (aproximadamente 2 m.) e não permitia  acesso a barcos de maior porte.  No passado esse mesmo canal natural era bem mais profundo e recebia embarcações de maior calado.

         O pesquisador ainda segue de Laguna rumo a Porto Alegre, numa distância de 350 km.    (ele editou mais um livro robusto que adquiri e pretendo ler em breve).

         O autor encontrou alguns criminosos pelas andanças.  Diz que na Europa havia os atritos graves mas depois comumente as pessoas se reconciliavam.   “Os brasileiros raramente ficam com raiva uns dos outros, mas quando isso acontece eles se matam”.

         O autor recebeu visita só de pessoas que haviam sido recomendadas na estadia em Laguna.  Visitas espontâneas não apareceram.

         Capítulo XVII   Fim da Viagem pela Província de Santa Catarina

         Cita entre os pássaros, o quero-quero (Vanellus carianus).   Como leitor destaco que é muito comum hoje em dia até nos estádios de futebol de Curitiba PR essa ave.

         Passaram no caminho para Porto Alegre pela praia de Torres.   Formações de rochas beira mar que se parecem com torres vistas de longe.

         O nome da Província era Província do Rio Grande de São Pedro do Sul.

         O autor cita o europeu Hans Staden que visitou a região e fez relatos detalhados de viagem por volta do ano de 1620, portanto, 200 anos antes deste pesquisador.

         Fim.                    10-09-2025

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