Capítulo 12/12 (final)
Laguna fica ao lado de uma lagoa estreita e comprida e esta
lagoa tem o nome de Laguna. O autor cita
que o lugar onde se formou o povoado tem a costa marítima muito perigosa e não
teria sido uma boa escolha.
Sobre as lavouras: “Ali
como em outros lugares do Brasil por onde eu já havia passado, todos se queixavam
da ferrugem que atacava as lavouras”.
(comumente a ferrugem é causada por um tipo específico de
fungo muito difundido principalmente em regiões tropicais onde há temperatura
elevada e umidade também elevada).
Tapii em guarani é anta.
Uma frase carregada de poesia pelo autor na tal Praia Grande
na região de Laguna SC. “Só se via areia
por toda parte, nenhuma casa, nenhum sinal da presença do homem... e sempre o
ruido uniforme das ondas do mar que vinham morrer aos nossos pés”. Praia esta perto do Morro da Laguna.
Capítulo XVI A Cidade
de Laguna
“A dar crédito a Gabriel Soares, foram os indígenas Tapuias
que habitaram primitivamente a região onde hoje (1820) se situa Laguna”.
No passado Laguna se chamava Alagoas. É a mais antiga da Província de Santa
Catarina.
Fundadores construíram uma igreja dedicada a Santo Antonio
dos Anjos.
Em 1820 o distrito de Laguna contava com 9.000 habitantes.
No interior de MG era mais comum encontrar mestiços de
brancos com mulheres negras. As brancas
não arriscavam ir viver em lugares ermos e perigosos interior adentro. Já em SC os colonizadores ficaram mais
restritos ao litoral e houve bem menos miscigenação.
Na região de Laguna entre outras culturas, se plantava o
cânhamo, mas esta era vendida exclusivamente ao governo e este pagava baixo
preço pelo produto.
Laguna. Lagoa estreita
e bem comprida (30 km). Entre os vários
rios que desaguam na Laguna, o mais destacado é o Rio Tubarão.
Em 1820 o canal natural onde a lagoa desemboca no mar era
bastante rasa (aproximadamente 2 m.) e não permitia acesso a barcos de maior porte. No passado esse mesmo canal natural era bem
mais profundo e recebia embarcações de maior calado.
O pesquisador ainda segue de Laguna rumo a Porto Alegre,
numa distância de 350 km. (ele editou
mais um livro robusto que adquiri e pretendo ler em breve).
O autor encontrou alguns criminosos pelas andanças. Diz que na Europa havia os atritos graves mas
depois comumente as pessoas se reconciliavam.
“Os brasileiros raramente ficam com raiva uns dos outros, mas quando
isso acontece eles se matam”.
O autor recebeu visita só de pessoas que haviam sido
recomendadas na estadia em Laguna.
Visitas espontâneas não apareceram.
Capítulo XVII Fim da
Viagem pela Província de Santa Catarina
Cita entre os pássaros, o quero-quero (Vanellus carianus). Como leitor destaco que é muito comum hoje
em dia até nos estádios de futebol de Curitiba PR essa ave.
Passaram no caminho para Porto Alegre pela praia de Torres. Formações de rochas beira mar que se parecem
com torres vistas de longe.
O nome da Província era Província do Rio Grande de São Pedro
do Sul.
O
autor cita o europeu Hans Staden que visitou a região e fez relatos detalhados
de viagem por volta do ano de 1620, portanto, 200 anos antes deste pesquisador.
Fim.
10-09-2025
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