Total de visualizações de página

Mostrando postagens com marcador #Santa Catarina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #Santa Catarina. Mostrar todas as postagens

sábado, 13 de setembro de 2025

Cap. 11/12 - fichamento do livro VIAGEM A CURITIBA E PROVÍNCIA DE SANTA CATARINA - autor Botânico francês SAINT-HILAIRE (1816 - 1822)

Capítulo 11/12

 

         Entre outros fatores, os homens da ilha (atual Florianópolis) temiam o serviço militar forçado e se dedicavam à pesca e assim a ilha ficava com mais mulheres do que homens.   Nisso a prostituição era elevada e havia muitas crianças que eram abandonadas.

         Sobre terras exauridas em decorrência de sucessivos plantios.    ...”é preciso formar esterqueiras, bem como estudar uma forma de fazer rotação de culturas”.   (plantar culturas diferentes uma em sucessão às outras).  

         ... cita recorrentes casos de disenterias na população.    “Não seria totalmente impossível que as disenterias fossem causadas pelas laranjas, que existem em abundância e são comidas pelos moradores do lugar muito antes de estarem inteiramente maduras”.

         Capítulo XIV   Permanência do autor na Cidade de Desterro

         Como foi dito, era o nome da atual Florianópolis naquela ocasião.

         “Havia o projeto de se construir um hospital militar e de devolver aos pobres o estabelecimento que lhes pertencia.   O local onde ficaria o novo hospital já estava demarcado, mas a escolha não poderia ter sido pior:   ao lado do quartel e no sopé do morro, numa baixada onde o ar não circulava livremente”.

         Visitou fábricas de potes de barro na ilha do Desterro.

         Festividades por ocasião do nascimento de Dom João VI.   No Desterro teve parada militar e festividade que incluiu dança.

         No baile da elite, umas trinta mulheres.     ...”Eu já tinha tido oportunidade de admirar o talento das senhoras de SC para a dança; admirei-as mais ainda ao ficar sabendo que elas nunca tinham tido professor de dança e haviam aprendido a dançar exercitando-se umas com as outras”.

         Capítulo VI   Viagem de Desterro a Laguna

         Na época plantavam até um pouco de café na Ilha do Desterro.

...   “As mulheres que vi à minha chegada usavam geralmente um vestido de chita e um xale de seda”.

         Cita na região a fruta silvestre chamada camarinha e que dá cachos com frutos saborosos.   Frutos da cor negra.

         Cita a palmeira anã que recebe na região o nome popular de butiá e que dá cachos de frutos saborosos.

         (há no sul um ditado que se algo foi assustador, dizem que foi de cair os butiás dos bolsos).

         Jantar na fazenda de um militar local.   O autor cita que a mulher do fazendeiro também participou da mesa do jantar, o que não é costume no interior de MG e GO por exemplo.

         As pessoas que o abrigavam, arranjavam provisões e transporte para a próxima caminhada do autor e sempre cobravam por tudo isso.   Cobravam e indicavam (e recomendavam) a equipe dele para as paradas que ainda viriam pela frente.

         O autor disse que na região de Curitiba e desta para o litoral ao Sul, o gasto da equipe dele foi dez vezes maior que no interior de MG e SP.    E além do mais, não era tempo de florada dos vegetais e assim ele pouco conseguiu de material para sua coleção e pesquisa.    Era mês de maio.

         Cita o Rio Garupava, entre outros.

         No caminho rumo a Laguna viu grupo de pessoas que estavam voltando a cavalo de uma missa no povoado.    As mulheres usavam também chapéu, só que de modelos femininos.   Isto em contraste com as mulheres do interior de MG que montadas a cavalo usavam chapéus iguais aos dos homens.

         Na caminhada para Laguna, passou pela enseada de Embituva.

         O autor cita que encontrou na região vários homens que combateram contra a França em território Francês.    Cita uma tal Vila Nova no trecho entre Desterro e Laguna.    Diz que Vila Nova fica distante 30 km de Laguna.

         Ele se refere sempre em léguas, equivalentes a 6 km cada.

         Na época as casas em Laguna eram bem próximas à igreja local.   As casas geralmente ficavam fechadas durante a semana e os donos iam cuidar das lavouras e criações na zona rural.   Vinham aos domingos para o povoado para a missa.

         (Meus avós que eram da região de Tatui-SP citavam o fato dos agricultores ter uma “casa de assistência” na cidade para virem nos fins de semana para a missa).    Isto nos anos 1910/1920 por aí.

                   Capítulo 12/12 a seguir...