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segunda-feira, 19 de agosto de 2019
sábado, 3 de agosto de 2019
RESENHA (FICHAMENTO) DO LIVRO - CADERNO DE MEMÓRIAS - AUTORA DO LIVRO: ISABELA FIGUEIREDO - JULHO - 2019
Autora: Moçambicana – Isabela Figueiredo – Editora Todavia
– SP – 2018 – 1ª reimpressão – 180 páginas
Fichamento
de leitura pelo leitor Eng.Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida – Curitiba – PR. Julho-2019 www.resenhaorlando.blogspot.com.br
A
autora nasceu em 1963 e viveu a transição de Moçambique de colônia por séculos
de Portugal, à condição de país independente (com luta) ocorrida em 1975. Descendente dos colonizadores.
Página
8 – “é mais fácil esquecer. Sempre!”
“O paradoxo reside no facto de só se ultrapassarem os choques de
uma vivência, desenterrando-a, resolvendo os seus restos” (poderia ser feito um paralelo com a
Comissão da Verdade no Brasil)
No
tempo em que ela viveu em Moçambique onde nasceu (viveu lá até os 13 anos), a
capital se chamava Lourenço Marques e depois da independência passou a se
chamar Maputo.
9 –
No agito após a independência em 1975, os pais enviam ela aos 13 anos para a
casa dos avós em Portugal. Para
segurança e estudos.
Quando
da independência de Moçambique, muitos portugueses e descendentes voltaram para
Portugal. (1975)
10 –
Os portugueses tentaram desqualificar o que ela escreveu porque ela se
posicionou numa visão humanística do povo local. Ao que ela rebate: “Nada me beliscou e continuo a viver em
absoluta paz com o que escrevi”.
10 –
Ela correu o mundo após o livro ser publicado.
Muitas pessoas abordavam ela com depoimentos que as identificavam com
fatos por ela narrados no livro.
11 –
profissão – machambeiro (trabalhador
rural, produtor rural)
14 –
A descrição da mulher branca pela amiga negra...
“As
mulheres brancas não tem à frente, não tem atrás, são lisas e frias como
madeira seca”.
A
amiga dela falando da história que cita generais, colonizadores, colonos e não
fazem referência às mulheres e o papel delas, em tudo isso, inclusive em termos
afetivos.
15 –
No caso deles, o colonialismo está calcado no catolicismo e no
patriarcado. “O macho agressor invade”. (a terra, a mulher...)
16 –
O colonizador branco ter lá sua esposa branca e uma “cadela” (negra).
17 –
Negro... beber cerveja e vinho de caju (artesanais).
18 –
Para um negro, a alegria é a base da
sobrevivência, por isso sorri e canta.
35 –
Brancos não assinariam as paternidades com as pretas. Quantos mulatos conheciam o pai?...
Negra
não reclamava a paternidade dos filhos.
Ninguem lhe daria crédito.
Branco, se quisesse, poderia casar com negra, mas se negro casasse com
branca era um absurdo.
Mesmo
o pai da autora não se conformava se enxergasse um casal, ele negro e ela
branca. A filha dizia que era
implicância dele.
“Ele achava que a filha era comunista”
38 –
Leu na pré adolescência o livro sobre sexualidade (A Minha Vida Sexual) do Dr.
Fritz Khan. (eu também li bem jovem ele
livro).
43 –
O pai, eletricista, só tinha ajudantes negros, estes que ganhavam metade ou um
terço do que ganharia um ajudante branco.
Moravam na capital (então Lourenço Marques, depois, Maputo)
43 –
A voz corrente do colonizador é que preto é preguiçoso e beberrão. (já conhecemos por aqui também esse filme)
43 –
As relações: “Preto servia o branco e o
branco mandava no preto” (na terra
deles, os pretos).
44 –
Na época, sem TV em Moçambique, só rádio em português e uma emissora na língua do
povo local que pouco ou quase nada entendiam o português. Deixava-se que eles ouvissem rádio no
trabalho, que assim o trabalho rendia mais.
45 –
Criança batendo no portão pedindo comida e trabalho. Miséria.
A
mãe da autora as enxotava. A filha
ficava desapontada. Lia, inclusive para
fugir um pouco disso tudo. Alguns
autores: Charles Dickens, etc.
Nos
livros poderia até haver malevolências, mas ao fim e ao cabo, tudo se resolvia
bem.
50 –
Ela, menina, e a primeira experiência sexual.
E o pai a surpreendeu no ato.
Surra, etc. Notou que aquilo
era proibidíssimo.
Mais
tarde, com o tempo, ouvia Gianni Morandi, tipo a música Non Son degno di te...
52 –
O meu pai nunca amou outra terra. (que
não fosse Moçambique, mas na condição de mandar, etc)
54 –
Calor úmido e trinta e muitos graus.
55 –
Os pais dela se casaram por procuração...
(ele migrou jovem para Moçambique)
58 –
E eu sou o meu pai... o que resta dele.
59 –
Negras, estendendo a capulana para forrar o chão para vender frutas (manga,
tomate, amendoim, etc)
66 –
Sábado à tarde, dia do pai pagar os empregados com descontos e safanões. Tensão sempre. Para ela, o sábado era uma “doença”.
70 –
Ouvindo o anão brasileiro Nelson Ned no rádio com a música “Domingo à Tarde”.
72 –
Julgam... Se um negro corria, tinha
acabado de roubar, se caminhava devagar, procurava o que roubar. (também no Brasil há essa mentalidade,
infelizmente).
Ela
resolve se desfazer de um anel precioso que apertava o dedo (com ouro e rubi) e
resolve atirar com força o anel por baixo dos bancos no piso em descida do
cinema, sendo que na frente em cadeiras mais simples ficavam os negros. Um negro acha o anel, se levanta e vai ao
setor dos brancos perguntando quem perdeu um anel. (honestidade).
Negro
não usa nada que aperta no corpo.
Apertada já é a vida dele.
78 –
Ela na quarta série bateu uma vez na cara de uma coleguinha mulata que não
reagiu. Depois disso ela se sentiu
horrível. Bater nos mais fracos não era
nada cristão. “Jesus não o faria”.
79 –
Pés de piripiri de frutos vermelhos, ardidos no quintal. (tipo de pimenta). Comia pimenta como desafio para mostrar
auto controle. Se uma era atleta e fazia
um enorme esforço...
87 –
Palavras de preto – inhaca, etc. (pode
ser bodum, fedor, etc)
91 –
O primo dela com mentalidade de colonizador, foi para a guerra contra os que
buscavam a independência de Moçambique.
Os conflitos ficaram mais ao norte do país. Não chegaram à capital onde ela morava.
Voltou
da guerra calado, fumava muito. Um dia
se matou.
92 –
Menstruou aos 11 anos.
95 –
Fala do padrinho dela, construtor (destaca que os construtores de fato eram os
negros, empregados dele). Era
essencialmente poeta e suicida, explorador de mulheres e mentiroso.
96 –
No dia 25-04-1975 o líder português Marcelo Caetano foi deposto e se refugiou
no Brasil.
97 –
A elite branca de Moçambique queria a independência de Portugal, mas com ela no
comando do país. Nada de Frelimo. A FRELIMO foi a Frente de Libertação de
Moçambique, do povo nativo em luta pela independência.
97 –
O novo presidente de Portugal foi o
socialista Mario Soares que passou o poder aos negros de Moçambique, pondo
fim à luta.
Os
antigos colonizadores “quando revelam, saudosistas, com lágrimas sinceras: deixei meu coração em África” eu
traduzo: “Deixei lá tudo e tinha uma
vida boa”. (mandando e os outros
obedecendo...)
102
– O pai pergunta o que ela quer ser. Ela diz:
Datilógrafa. Ele retruca: Com
isso não se ganha a vida. Sugiro ser
Engenheira Agrônoma. O país precisa de
alimentos...
Ele
se preocupava com a independência da filha no futuro. Tens que estudar, ir à Universidade.
104
- Na guerra de então, cães e gatos foram
comidos pelo povo faminto. Ela disse
que esses animais foram os únicos verdadeiramente inocentes numa guerra.
109
– Quanto aos pretos. Conquistado o
poder por estes, muitos saíram à caça dos brancos. O vizinho preto deles os defendeu e assim
escaparam da sanha dos revoltosos.
110
– Ela perde o chão. Não é da terra dos pais e não é da África
que rejeita os colonizadores.
112
– Catana – arma na forma de um pau de ponta.
Espetavam a pessoa por baixo e tentavam fazer a arma varar até a
boca. Muitos morreram por essa arma.
114
– Fala das articulações para migrar para Portugal e precisar de uma “cunha”,
alguém influente que dê um jeitinho para ajudar na burocracia.
116
– Ela e a amiga liam Sara Beirão.
116
– A amiga Domingas, também pré adolescente, ambas na banheira e a masturbação.
117
– Já sob domínio do povo local, ela e a amiga conseguem atuar como professoras
com autorização do Comitê de Revolução.
Isto lhes dá salvo conduto para permanecer na capital sem maiores
problemas.
A maioria
das crianças da classe não entendiam o português, mas ficavam atentas e
aprendiam as coisas.
120
– Muitos colonos abandonaram a África antes de cair o governo colonial. Outros como o pai dela, ficou até o fim
achando que haveria uma reviravolta que não veio.
120
– O governo que se instalou após o fim da colonização, em 1975 foi o governo
local, comunista. Dotaram o país de
infraestrutura com apoio soviético, cubano e de gente do Báltico.
121
- Cita uns dos líderes da Revolução
Moçambicana ligados à FRELIMO: Samora Machel, Graça Simbine e Eduardo Mondlane.
128
- Ao partir, aos 13 anos, só para
Lisboa, uma legião de ex colonos vão dando palpites do que ela teria que dizer
lá em Portugal sobre os moçambicanos nativos, os pretos. “Que não querem trabalhar e
morrerão de fome. Que a África sem os
brancos está condenada. Vão chorar e
clamar tanto por nós”.
131 – Ela reencontrou o pai uma
década depois de ir para Portugal.
140
– Na casa pobre da avó em Portugal:
cama de ferro e colchão de palha de milho. Patos e galinhas pelo quintal e dentro de
casa.
141
– O frio da nova terra. Banho em local
sem teto e água fria. Banho de bacião.
142
– A avó era lavadeira para ganhar o sustento.
143
– O lugar da moradia. Caldas da
Rainha, Travessa do Cais.
O
pai dela nunca falava do passado dele a ela.
Ele migrou jovem meio fugido sem saberem bem pra onde foi. Quando ele se estabilizou em Moçambique,
quis levar a mãe mas ela não aceitou.
148
– As colegas de escola dela riam dela por ser “gorda” e “retornada”. Ex colona que volta para a Pátria no prejuízo.
149
– Colonos ao retornar, donos de sítios, etc.
Muitos queimavam benfeitorias e lavouras para que outros não
aproveitassem nada.
150
– Ela no tempo de Moçambique teve contato com missionários Adventistas
brasileiros que andaram por lá em trabalho.
A Revolução proibiu no novo governo local, a presença de missionários em
Moçambique. E proibiu os cultos
religiosos.
156
– Depois de morar com a avó, foi morar com o tio Guto. Fabricante de
terrinas. Tinha empregadas
mocinhas. Muitas vezes arrastava as
asas pra elas e mesmo para a sobrinha.
157
– Portugal: na visão dela – A Metrópole (Lisboa) era suja, feia,
pálida, gelada.
Os portugueses: feios, sombrios, pobres, sem luz
(pequenos).
158
– Em 1978 o dai dela estava preso em Moçambique por insulto ao novo
regime. (instaurado em 1975).
165
– Sobre a tia e os colonos – Um branco que viveu o colonialismo será um branco
que viveu o colonialismo até o dia da morte.
(acha que deveria ser sempre igual, mandando sempre...)
166
– Com os desterrados como ela,
cortaram os laços legais, não os afetivos.
175
– Nos anos 50, o pai dela então jovem solteiro, já eletricista, pediu para
migrar ao Brasil. Portugal negou talvez
por ele ser mão de obra especializada.
Então ele pediu para a então colônia portuguesa, no caso, Moçambique e
pra lá foi aceito. E assim foi.
Ela
declara que gostaria de ser brasileira.
Cita músicos nossos e escritores
como Jorge Amado, Erico Verissimo, Cecília Meirelles.
176
– “Quem é que não queria ser brasileiro?”
176 – Ela,
após novelas da Globo, ao chamar seu pet, imita o gesto do personagem do Lima
Duarte, o Sinhozinho Malta. Ele, durão,
pulseira enorme, afirma algo de forma truculenta, chacoalha a pulseira e
pergunta: Tô certo ou num tô? Como duvidar... Ela usava chacoalhar a pulseira para
comandar o cãozinho.
176
–Tomou em Portugal aulas de MS DOS no computador com uma professora de Curitiba
PR. A professora lhe falava de crise
econômica no Brasil, banditismo, pobreza.
“Isto para mim não era o Brasil”.
E a professora dizia que Curitiba era fria no inverno.
177
– Alerta: Não me façam perguntas. Leiam-me apenas.
177
– Após 42 anos que saiu de Moçambique, voltou a Maputo onde havia nascido e
morado. Tudo mudado, claro.
180
– Ele, o pai, colono típico e ela com dores e amores pelo povo nativo. “As
crianças intuem a verdade sem precisar de palavras”.
Na
contra capa do livro, nos comentários, um de Margarida Calafate Ribeiro: “Este livro é um grito”.
Zap do
resenhista: (41) 99917.2552
Orlando Lisboa de Almeida
terça-feira, 16 de julho de 2019
RESENHA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DA PREVI 2018 (Plano 1) - JULHO DE 2019
PREVI Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco
do Brasil
Anotações
pelo Eng.Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida
Local
e data: Gepes/BB em Curitiba –
12-07-2019
Havia
em torno de 100 pessoas assistindo a apresentação que teve a fase de explanação
pelo Presidente da Previ e em seguida espaço para a mesa responder perguntas
que foram feitas por escrito pelos associados.
Presidente
da Previ – José Maurício Silveira Coelho
Destacou
que na parte da manhã foi feita a explanação específica para o pessoal que está
no Plano Previ Futuro. Agora esta é da
turma mais antiga, do Plano 1.
A
Previ no contexto da economia desfavorável passou por período difícil em anos
recentes. Em 2018 a conjuntura já
ficou melhor para nosso Plano.
Nosso
maior ativo em carteira é composto de ações da Companhia Vale. Houve queda temporária de preço das ações
da Vale por conta dos acidentes, no caso, Brumadinho. Disse que o acidente provocou queda na
cotação das ações, mas tem havido recuperação e as cotações já estão bem
próximas das anteriores ao acidente.
Missão
da Previ (resumida) - garantir a
aposentadoria dos associados de forma sustentável ao longo do tempo.
Visão
– ser o melhor Fundo de Previdência fechado do mercado
Valores
– ética, sustentabilidade, responsabilidade social.
Somos: (temos 115 anos de existência)
Associados
totais.............. 113.173
Na
ativa no BB Plano 1.... 10.185
Aposentados
do Plano 1... 81.730
Pensionistas
do Plano 1..... 21.258
Folha
de pagamento mensal da Previ: 1 bilhão
de reais (entre aposentadorias e pensões).
Estimativas
são de que a última pessoa beneficiária deste plano estará em vida
estatisticamente até 2089.
Resultados:
Em
2015 – déficit de 16,1 bilhões de reais
Em
2016 – o déficit caiu para 13,9 bilhões
Em
2017 – o déficit caiu para 4,3 bilhões
Em 2018 – fechamos o exercício com superávit
de 6,5 bilhões
Diferente dos outros fundos
fechados, não foi o caso de termos que fazer aportes fora de rotina para repor
caixa nos anos recentes.
O
Plano 1 é um plano maduro, não entram novos associados há tempos pela criação
do Previ do Futuro para os funcionários do BB de certa época para cá. No Plano 1 se busca trabalhar com baixo
risco e mais liquidez.
A rentabilidade do Plano 1 em 2018 foi de
18,82%. Ficou bem acima da meta
atuarial para o ano que estava ao redor de 8%.
Distribuição
dos ativos do Plano 1:
Dos
182 bi de ativos totais, 90 bilhões
estão em Renda Variável (ações,
etc). Elevado. Rentabilidade desta modalidade em 2018 no
nosso Plano1 : 29,44%
Desinvestimento do
Plano 1 em 2018 para diminuir a exposição às flutuações de mercado: 7,1 bilhões (vendas de ações e participações)
Busca-se
desconcentrar as carteiras para minimizar riscos.
Vendemos
7,9 bilhões em ações de empresas como CPFL, BB, BR, etc. (parte destas). Compras de ações no mesmo ano: 752 milhões de reais.
Nossas
aplicações em Renda Fixa no Plano 1
em 2018: 81,25 bilhões de reais.
Comparação
das nossas aplicações com referências do Mercado:
Base
maio de 2019:
Plano
1 Rentabilidade 6,11%
Itau 2,68%
Brasilprev 3,08%
Bradesco
Performance 2,53%
“ FI Previd 3,28%
“ Master 2,78%
Imóveis (carteira imobiliária do Plano
1)
Meta
atuarial 8,61% para 2018
Meta
do Segmento 11,71% (INPC +
8%)
Rentabilidade
alcançada 9,76% (nossa carteira tem
a menor taxa de vacância do mercado em imóveis por nós alugados a terceiros)
Investimentos Estruturados rentabilidade em 2018 foi de 26,55%.
Nessa modalidade estamos há alguns anos sem novas
aquisições.
Investimentos no Exterior - a estratégia tem sido de fazer em
pequena escala para ganhar traquejo para eventuais oportunidades que surjam no
setor.
Tabua
atuarial: Atualmente estamos com 67
aposentados/pensionistas com mais de cem anos.
Número que vem crescendo.
Vale – Litel Investimos pesado na Vale via Litel quando
da privatização da mesma há quase 20 anos.
Estamos com os ativos muito concentrados em ações da Vale. São aproximadamente 25% dos ativos totais
nossos. (ao redor de 39 bilhões de reais)
Em
2020, pelo acordo na época da aquisição de parte das ações da Vale, teríamos que
reter compulsoriamente em carteira por 20 anos e em 2020, vence esse
prazo. Após, venderemos a parcela que
determinarmos nas épocas que forem convenientes.
A
Previ acompanha de perto os problemas dos acidentes com duas barragens da
Vale. Via Litel, fizemos Notificação
à empresa para que ela esclarecesse pontos como:
Providências
adotadas nos casos dos sinistros;
Razões
do rompimento;
Medidas
adotadas para reforçar os controles;
Andamento
das investigações.
A
Litel reiterou seu interesse em responsabilidade sócio-ambiental.
A
Previ faz de forma colegiada a cada 5 anos um plano estratégico das suas
atividades. O Plano atual engloba 2019
a 2023. O plano envolve linhas como:
Fortalecimento
das relações com os associados – elevar o nível de Satisfeito nas avaliações
feitas pelos associados.
Gestão
eficaz – diminuir a taxa de carregamento de 4% para 3,5% dos ativos por ano.
Despesas
administrativas da Previ:
Número
de ações na Justiça: em 2008 eram 12.200
ações.
No
pico em 2012 eram 23.900 ações. Com
ações gerenciais, de 2012 para cá foi caindo o estoque ano a ano e estamos
(2018) com 15.500.
Política
de Investimento:
Estratégia
de reduzir exposição em aplicações de Renda Variável.
Busca-se
sair de Renda Var. de 64% dos ativos para 30% (até 2025)
Renda
Fixa – elevar no mesmo período de 30% para 60%.
Na atualidade estamos aproximadamente a 50%
em Variável e 50% em Renda Fixa.
Pilares
da Previ:
Estatuto
Estrutura
Segregada
Corpo
Técnico de alto nível
Modelo
de Paridade (patronal - participantes)
Segregada
– Quem planeja não executa; quem executa não cumula o controle. Dá muito mais segurança.
Previ
tem 570 funcionários, muitos são cedidos pelo BB e são qualificados e sócios do
Fundo e tem a maior responsabilidade pelo bom resultado sempre. Pessoal qualificado e Certificado.
Paridade
- Nós escolhemos no voto parte dos
dirigentes e parte é escolhida pelo Banco.
É um zelo nosso e não é por força de lei.
Operações
com Participantes (Empréstimo Simples):
estoque em 2018: 4,72 bi (empréstimos líquidos em 2018: 800 milhões)
Clube
de Benefícios aos associados: Chevrolet,
Fast Shop, Sony, etc. (ver no site)
Dados
de resultados Mês a Mês pela Previ – no site.
Tem o
App Previ para celular. Informações e
comodidades.
A
explanação da Diretoria da Previ durou das 11 h até as 12.30. Depois ficou por meia hora o tempo para as
perguntas que foram escritas dos presentes.
Os
diretores esclareceram tudo e destacaram que sempre houve, há e haverá boatos
inclusive com relação aos fundos de Pensão das estatais. Muito comumente não passam de boatos e mesmo
certos colegas ficam espalhando sem o cuidado de ao menos consultar o site
oficial da Previ que procura acompanhar tudo e dá respostas rápidas às dúvidas
através do seu site e mesmo pelo telefone 0800.
Da
minha parte vi como bastante convincente a explanação e destaco que desde que
vim residir em Curitiba tenho ido aos eventos, feito anotações, tirado minhas
conclusões e publicado no meu blog para que alguns colegas interessados também
tenham acesso mais focado no conjunto das ações. Espero ter sido útil.
Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida –
Curitiba PR (41) 99917.2552
quarta-feira, 10 de julho de 2019
RESENHA DA AULA DE CAMPO - HISTÓRIA DO URBANISMO DE CURITIBA (JULHO DE 2019)
Curso de férias ministrado no Solar do Rosário –
Centro Histórico – julho de 2019
Professores:
Arquiteto Urbanista Juliano Geraldi e Leticia Geraldi Ghesti
Parada
próxima ao prédio do Memorial de Curitiba que fica na chamada Rua da Feirinha
do Centro Histórico, perto da Igreja da Ordem. Igreja de 1737, um dos prédios mais antigos
da cidade.
Acima, foto de parte da fachada da Igreja do Largo da Ordem - Centro Histórico de Curitiba
Destaque na visita para dois aspectos externos e um interno. Lado externo, a presença do rapa pé, equipamento de ferro do lado esquerdo da porta de entrada, para os pobres que vinham pisando nas ruas descalças e quase sempre com lama, rasparem a lama da sola do calçado. Desse tipo de equipamento teria surgido o termo pé rapado, pessoa pobre que só anda à pé.
Acima, foto do rapa pé
Acima, foto de parte da fachada da Igreja do Largo da Ordem - Centro Histórico de Curitiba
Destaque na visita para dois aspectos externos e um interno. Lado externo, a presença do rapa pé, equipamento de ferro do lado esquerdo da porta de entrada, para os pobres que vinham pisando nas ruas descalças e quase sempre com lama, rasparem a lama da sola do calçado. Desse tipo de equipamento teria surgido o termo pé rapado, pessoa pobre que só anda à pé.
Acima, foto do rapa pé
Na
lateral da igreja, uma porta com soleira a aproximadamente 60 cm acima
do nível da rua. Porta para os abastados
descerem direto da carruagem para dentro da igreja e nos bancos da frente, já
que em geral essas famílias doavam os bancos e tinham o direito de se sentar na
frente.
Acima, detalhe da altura da soleira da porta dos nobres
Acima, detalhe da altura da soleira da porta dos nobres
Dentro
da igreja, dois lustres que foram presentes da Princesa Isabel para a
comunidade curitibana do século XIX.
O
Museu sacro anexo à citada igreja, mantido pela Prefeitura, está fechado para
restaurações. Não temos notícias de
quando reabrirá ao público.
Fotos dos lustres doados pela Princesa Isabel
Fotos dos lustres doados pela Princesa Isabel
CASA
ROMARIO MARTINS com eira e beira, no estilo português, sendo a eira e beira
trabalhados de forma a ornamentar a junção da parede com o telhado. Quem tinha posses mandavam fazer a eira e
beira e os que “não tinham nem eira nem beira”, ou seja, os pobres, faziam
casas muito mais simples. O detalhe
é que Romário Martins nunca morou na casa que é uma das mais antigas do centro histórico
e o fato dele ser historiador fez com que a municipalidade emprestasse o nome
dele à Casa que hoje é um espaço cultural.
Uma justa homenagem.
BEBEDOURO - em frente à casa Romário Martins e a
Igreja do Largo da Ordem, um bebedouro para animais dos tempos que as pessoas
usavam a tração animal para transporte de pessoas e mercadorias.
Acima ao fundo, Casa Romário Martins e no foco, o bebedouro
Acima ao fundo, Casa Romário Martins e no foco, o bebedouro
CATEDRAL Houve outras edificações anteriores à atual,
esta que é do início do século XX. O
estilo é neo gótico. Foi restaurada
recentemente e está muito bonita. A professora
destacou que esta igreja (Nossa Senhora da Luz dos Pinhais) não perde em beleza
para muitas catedrais de outros países.
Há
rotina de visitas guiadas à Catedral e isto deve estar informado no site da
mesma. Muitos turistas passam por
Curitiba e a Catedral é um dos pontos obrigatórios dos turistas em geral.
A
Catedral aqui é considerada uma basílica, designação conferida pelo Vaticano.
Destaque
para os belos vitrais coloridos e seus desenhos de cenas sacras.
Foto da Catedral de S.Senhora da Luz dos Pinhais
Foto da Catedral de S.Senhora da Luz dos Pinhais
MARCO
ZERO – É um marco geodésico que destaca um local como ponto zero, de onde se
medem as distâncias para outros pontos.
Fica em frente à Catedral. O
marco em si é uma peça circular de
bronze de uns 10 cm de diâmetro. Para destacar o marco, há um pedestal com
seção quadrada e altura de um metro e em cada face a indicação de um local como
Paranaguá, Santa Catarina, São Paulo, etc.
Detalhe acima, do marco zero de Curitiba
Detalhe acima, do marco zero de Curitiba
LOCAL
DO PELOURINHO - Curitiba teve um
pelourinho que ficava na Praça José Borges de Macedo onde fica o prédio que
foi a Prefeitura de Curitiba e hoje fica uma das dependências do SESC (prédio de 1916). Hoje em dia há um marco com duas pedras
trabalhadas e uma placa indicando que ali era o local do pelourinho. Fica junto a uma grande banca de flores
atrás do prédio histórico que foi Prefeitura e hoje abriga uma unidade cultural
do SESC. Uma estátua de uma
negra carregando uma lata d´água na cabeça fica atrás do prédio citado,
entre este e a Banca das flores.
Acima, estátua em homenagem à negra escrava com lata d´água na cabeça
Acima, detalhe do prédio da Prefeitura de Curitiba - prédio histórico - hoje SESC
Acima, fachada do prédio histórico da Prefeitura - hoje SESC
Acima, estátua em homenagem à negra escrava com lata d´água na cabeça
Acima, detalhe do prédio da Prefeitura de Curitiba - prédio histórico - hoje SESC
Acima, fachada do prédio histórico da Prefeitura - hoje SESC
ESTÁTUA
DO BARÃO DO CERRO AZUL Na praça em
frente ao prédio da antiga prefeitura citado acima. O Barão está voltado para o rumo da estação
ferroviária o que indica que está em posição de acolhida e saudação aos que
chegam por trem à Capital.
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