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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

BATE PAPO COM ESCRITORES – NA BIBLIOTECA PÚBLICA - CURITIBA

RESENHA DE BATE PAPO COM ESCRITORES – NA BIBLIOTECA PÚBLICA

Data:  27-10-15     - em Curitiba – PR
Tema: A Literatura Contemporânea de Curitiba
Escritores convidados:   Cristovão Tezza, Marcelo Sandmann e Cezar Tridapalli

Anotações por  - Orlando Lisboa de Almeida       orlando_lisboa@terra.com.br

     O Tezza, 63 anos, escreveu mais de 20 livros.  Li dele, O Filho Eterno.
     Ele é catarinense radicado há anos em Curitiba e tem inclusive doutorado em Letras.
     O Marcelo é escritor, professor universitário e músico.
     O Cezar, na casa dos 30 anos, é professor e escritor.   Teve o livro O Beijo de Shirley premiado em MG.    Começou a publicar em 2011.
     Tezza – Eu, quando jovem, já era leitor aqui na Biblioteca Pública do Paraná.   Disse que pela década de 70, até pela efervecência do mundo cultural lá fora, por aqui em Curitiba também havia o agito cultural.   Na ocasião, se fez até um evento que reuniu aqui vários escritores, inclusive Adonias Filho.  O evento foi no Prédio antigo do Correio.
     Lembrou que até a década de 70 havia ao redor de dez cinemas próximos à Rua XV, perto da Boca Maldita e o pessoal saia do cinema e reunia nos bares próximos para bate papo.
     Uma percepção dele:     O curitibano adora falar mal de si mesmo como povo.  Um sentimento profundo de inadequação.
     Passados os anos 70, na visão dele, houve um marasmo na parte cultural por aqui.  A universidade passa a dominar o discurso literário.
     O Brasil é um país muito atrasado no setor cultural, em particular na literatura.    Falou do divisor de águas.    Literatura pré internet e pós internet.
    
     Fala do Marcelo
     Antes de se dedicar à poesia, se dedicou à música.  Nos anos 80, tocou inclusive em Show no Teatro Paiol e outros espaços por aqui.
     O pai dele era professor de Língua Portuguesa.    O Marcelo sempre gostou de ler.  Fez curso de Letras na UFPR.   Esteve um tempo na Alemanha.   Deu aula na UFPR.
     Quando bem jovem, andou lendo inclusive Dalton Trevisan.
     Os professores de literatura da UFPR no seu tempo de estudante deixavam de lado a poesia e os poetas.
     Tinham um grupo de literatura no tempo da academia que se chamava “No Calor da Hora.”   O projeto da UFPR trazia inclusive escritores para bate papo com os acadêmicos.
     O Marcelo tem uma visão positiva do seu passado literário/cultural nos anos 80, 90 em Curitiba.   Uma percepção um pouco diferente da do Tezza.
    
     Fala do Cezar

     Ele também curtiu bastante a Biblioteca Pública de Curitiba.
     Fez Letras na UFPR e foi inclusive acadêmico do Marcelo.
     Ele notava que no seu tempo de acadêmico de Letras, na Universidade não se dava importância à literatura contemporânea.   Só focavam escritores de um certo passado.
     Hoje inclusive se cogita de levar as “letras” das mídias alternativas para o ambiente das Letras.   Novos tempos.   Ele ministrou aulas como professor no Colégio Medianeira aqui em Curitiba.   Professor de 1995 a 2015.    Em 2005 passou a atuar fora de sala de aula, em outras atividades em escola e só em 2011 lançou seu primeiro livro.
     A internet teria algum efeito negativo nos leitores, afastando-os um tanto dos livros mais profundos e ao mesmo tempo trazendo curiosidade para novos leitores e mesmo para gente criando textos, fazendo algum tipo de literatura.

     Há inclusive editoras por aqui.    Ele sente um tanto de falta de leitores por aqui.

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