RESENHA DO LIVRO “REVOLUÇÃO RUSSA” (Primeira parte da resenha)
Autor do livro: Steve A. Smith – historiador britânico
Editora : L&PM – 206 páginas, edição de 2013 –
formato de bolso (R$.20,00)
Elaboração da “resenha” (na
verdade, um apanhado das frases mais marcantes ao meu ver) pelo leitor Eng.Agr.
Orlando Lisboa de Almeida - outubro de 2015
Página 7 -
A Rússia era, na época da Revolução, 1/6 do território do mundo.
8 – A Federação Russa (antiga URSS União
das Repúblicas Socialistas Soviéticas) ruiu como federação em 1991.
11 – Petrogrado era a capital russa no
momento da Revolução em 1918.
11 – Soviete = conselho. Duma = parlamento.
11 – O Czar Nicolau II era parte de uma
dinastia de trezentos anos no comando da Rússia.
Na pré revolução, a situação lá era de
urbanização, industrialização, etc.
12 – Em 1917, 3/4 da população russa se
dedicava à agricultura atrasada em seu todo.
13 – Em março de 1917, mesmo em meio aos
enormes protestos dos trabalhadores de lá, se celebrou o Dia Internacional da
Mulher. O comunismo dá destaque ao
papel da mulher na sociedade.
13 –
Entre os anos de 1860 e 1914
a população russa passou de 74 para 164 milhões de
habitantes. Houve pressão pelo uso da
terra para agropecuária. Entre 1861 e
1900 encolheu em 1/3 a área média por agricultor. Destaquei isto porque mais que pessoas, as
mudanças tem um fundamento de geografia humana inclusive.
14 – As ferrovias se expandiram na
Rússia. Também o comércio e a indústria
se expandiram. Em 1913 a Rússia era o Primeiro
país em exportação de produtos agrícolas do mundo em quantidade anual.
Ainda assim, pobreza generalizada e uma
das taxas de mortalidade infantil mais alta da Europa de então.
Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) a
capital São Petersburgo, com o comunismo implantado, mudou de nome para
Petrogrado.
15 – Voltando aos anos 1830 – Novo grupo
social emergia na Rússia. A
“inteligentsia” – postura crítica.
16 – Nas vésperas da revolução comunista,
em 1917 (em plena Primeira
Guerra Mundial), o número de desempregados em indústrias e na
mineração russas não era tão elevado, mas era concentrado em certos pólos, o
que lhes deu enorme força de mobilização que desaguou na Revolução Comunista.
(Pólos interligados por ferrovias – que
ajudavam na interligação)
Os Pólos:
Metalúrgicos – em Petrogrado
Indústria Têxtil – Moscou
Mineração - Urais
OBS: - clicar logo abaixo em Mais informações para continuar a leitura do texto.
17 -
Repressão às greves e o ódio dos operários contra os capitalistas e o
governo criaram o clima favorável à Revolução Comunista. E o descontentamento se somava aos
camponeses que estavam com pouca terra para agricultura como já foi citado
anteriormente.
17 -
Entre 1905/1906 e 1912/14, greves chegaram a atingir quase 2/3 dos
operários das indústrias russas.
Em outubro de 1905 o Czar Nicolau II cedeu
um pouco e instalou a Duma (Parlamento)
e alguns direitos civis. Antes era uma
monarquia absolutista. Só o rei mandava.
17 – Agitação nos campos entre 1906 e
1907. Foram incendiadas e saqueadas
propriedades rurais dos fidalgos.
18 – O Czar ainda tentava manter o poder
opressor se julgando o escolhido por Deus (o que era um dos pilares das
dinastias reais antigas pelo mundo)
18 -
A derrocada do Czarismo se deveu aos fatores citados (descontentamento
no campo e nas cidades operárias).
Tudo isso somada à Primeira Guerra Mundial. (1914-1918).
19 – Na Primeira Guerra Mundial, da
Rússia, foram convocados mais de 14 milhões de soldados. Foi ela um dos países que mais perdeu
combatentes nessa guerra. Estima-se que
morreram ao redor de 3,3 milhões de soldados russos na Primeira Guerra Mundial.
20 – Luta contra turcos e austríacos.
20 – O Czar comandando a guerra e a rainha
Alexandra fazendo travessuras na capital.
Envolvimento com o “homem santo”, o camponês Rasputin.
20 – Para o esforço de guerra, o Czar
elevou os impostos, fez empréstimos e emitiu moeda de forma descontrolada. Inflação galopante.
Resultou em ganhos aos industriais e
grandes perdas aos operários. Num mesmo
período os salários dobraram e os preços
triplicaram. Descontentamento geral.
23 – Surgiram os comitês de fábricas após
a queda do Czar.
25 – Surge a visão de que a terra tem que
estar com quem faz a mesma produzir.
59 – Entre 1921 e 1922, estima-se que até
6 milhões de russos morreram de inanição e doenças em uma grande fome que
devastou a região do Volga e da Ucrânia.
Isto já na Rússia comunista e em fase de tentar ajustar os ponteiros com
tantos desafios.
59 – Os russos tinham saído da Primeira
Guerra Mundial (14-18) com grandes perdas de vidas e o povo estava armado,
mesmo os civis. Quando houve a
Revolução Comunista houve forte reação a esta também.
60 – As ações de Trotsky.
60 – As ações do opositor Stalin
64 -
Os vermelhos (comunistas) tinham inclusive a vantagem de estarem em
região compacta (pólos metalúrgico, têxtil e mineração) e que poderiam se
articular pelas ligações ferroviárias.
Os opositores – os “brancos” não tinham essa vantagem estratégica,
estando mais espalhados pelo país que já
era vasto.
66 – Após a Primeira Guerra Mundial, os
brancos receberam apoio dos Aliados (USA, Inglaterra, etc) contra os
vermelhos. Os brancos também eram
apoiados pelas elites russas e pelos latifundiários locais e eram a favor
devolver as terras aos latifundiários.
83 – Em 1920, nada menos que 5,8 milhões
de pessoas trabalhavam para o Partido-Estado na URSS.
104 -
continua.......................................... (após a colocação da
mesma no Word).
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