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sábado, 3 de setembro de 2016

73ª SOEA - FOZ DO IGUAÇU - PR - RESUMO DA PALESTRA DO ENG.JOEL PELA FISENGE - FEDERAÇÃO DE SINDICATOS DE ENGENHEIROS - 2016

RESUMO DA PALESTRA DO ENG.  JOEL KRUGER NA 73ª SOEA EM FOZ DO IGUAÇU
Data da palestra feita em nome da FISENGE Federação de Sindicatos de Engenheiros:    01-09-2016
Anotações feitas pelo Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida – Conselheiro do CREA
     Fala em Nação, território.    Problemas.  Questões ligadas à Amazônia, ameaças ao petróleo do pré sal, etc.   Temos que ter um Estado que se ocupe de tudo isso de forma adequada.    Questão econômica, inserção internacional, etc.
     Barreiras que se notam ao pleno desenvolvimento brasileiro.
Ø  Macroeconomia -   Elevadas taxas de juros e de câmbio;
Ø  Temos trabalhado para pagar dívida pública e alto juro da mesma
Atualmente a dívida pública está na casa dos 380 bilhões de dólares e as nossas reservas internacionais estão aproximadamente em 380 bilhões de dólares.
     Nossa renda per capita melhorou bastante mas ainda é muito concentrada.
     Os bancos por aqui sempre estão bem, independente de como anda a economia.
     A população do Brasil e uns parâmetros :
Em 1970 eramos em 94 milhões de pessoas.     Em 2014 somos em 200 milhões em números aproximados.
     Diminuiu o número de filhos por casal de umas décadas para cá.   Hoje a média está ao redor de 1,9 filhos por casal.     Nossa população está envelhecendo, vivendo mais e a figura da pirâmide das faixas etárias está mudando de forma por isso.
     Houve um salto no nosso PIB Produto Interno Bruto nos anos recentes.   Salto também na renda per capita.   Ele cita dados do Banco Mundial que seria um órgão mais isento em tese.
     O nosso IDH Índice de Desenvolvimento Humano tem melhorado.    
     Citou a dívida líquida brasileira em 1990 que seria de 3 bilhões de dólares.   Em 2015 está em 331 bilhões de dólares, por outro lado, as reservas internacionais que o Brasil tem em dólar empataram com a dívida líquida.
     Retração e desmonte do Estado Nacional.   Baixo investimento em infraestrutura.  Itens como habitação, energia, transportes, saneamento, telecomunicações.   A prioridade tem sido pagar juros altos.   Sobra muito pouco para itens de infraestrutura no modelo vigente.
     Se propõe um Projeto de Estado para longo prazo.
     Falta investimento em tecnologia.
     Mercado interno brasileiro.   Tem um potencial muito grande de ser melhor aproveitado.   
     O vínculo empregatício é precário  (e falam em deixar isso pior)
     Exportamos commodities de baixo valor agregado.
     Tem ocorrido desde a década de 80 um ciclo de desindustrialização no Brasil.    Paga-se muito juro alto da dívida e sobra pouco para infraestrutura, etc.
     O Brasil tem sido exportador de jovens talentos.
     Desnacionalização de setores estratégicos como siderurgia e minérios.   Também problema do gênero no setor de petróleo com o desmanche da Petrobras.   Ele defende que quem errou nas empresas tem que pagar pelos erros, mas que a empresa tem que ser preservada.    O baque na Petrobrás se reflete forte na indústria naval e outras da mesma cadeia produtiva.
     Criar propostas para mudanças desse paradigma de priorizar o pagamento de juros altos da dívida e deixar a economia e a infraestrutura em segundo plano.
     Construir esse Projeto Nacional que seja Desenvolvimentista.
    Precisamos de uma reestruturação do Sistema de Planejamento e implementação de Planos Diretores.
     O Estado precisa planejar e para isso precisa de Engenheiros e remunerá-los bem.  Revalorização dos profissionais de Engenharia e Agronomia.   Nós ajudamos no crescimento do PIB.    A FISENGE tem uma Cartilha que trata desse tema.    Busca-se a extensão da lei do salário mínimo profissional aos Engenheiros Estatutários que até o momento não são alcançados por esse benefício da lei.
     ... defesa, valorização e gestão responsável das grandes empresas públicas.
    Interrupção nos ajustes recessivos ditados pelo Executivo na economia.
     Relações de Gênero.    Fim da divisão sexual do trabalho.   Buscar Equidade.
     Incentivo ao ensino de qualidade nas áreas tecnológicas.    (clique no local indicado para continuar)...

     O que o Sistema Confea/CREA pode fazer?      O sistema tem que estar voltado para o profissional, pela valorização do mesmo.
     Transparência, impessoalidade, legalidade, publicidade e moralidade tem que estar presentes no Estado e nas Instituições.
     No Sistema Confea/CREA atualmente ficamos perdendo tempo com detalhes de varejo como um exemplo de talude de rodovia – quem é o profissional que deve ser responsável técnico pelo plantio de grama, etc.    Há problemas mais amplos que não estão sendo discutidos internamente.  
     Deixa claro que a Fisenge e seus filiados sempre estivemos e estamos a favor do Brasil.     As pessoas tem que acreditar mais no Brasil e um exemplo vem da realização da Copa e da Olimpíada, onde a engenharia nacional inclusive mostrou qualidade e demos a resposta positiva adequada.     A Fisenge é de esquerda e luta por um Brasil melhor.
     Parte das perguntas da plateia
     Alguém alegou que o sistema Confea/Crea tem recursos financeiros e deveria fazer mais publicidade do papel dos engenheiros junto à comunidade através dos meios de comunicação.   Valorização profissional.
     O Joel lembrou que mais da metade das prefeituras do Brasil não tem engenheiros em seus quadros de carreira.   Costumam ter comissionados, mas estes duram no máximo um mandato e tem restrições legais como fiscalização de obras, etc.   São tarefas que tem que ser por pessoa do quatro de carreira.
     Alguém sugeriu que as diferentes federações que representam os engenheiros poderiam compor em conjunto um Plano para o Brasil.  Até sugeriu a criação de uma Confederação para articular as diferentes Federações.
     O Joel lembrou que a Unidade se dá de forma transparente, com diálogo.   Hoje é o sistema financeiro que está em primeiro plano.  O ideal é que a engenharia conseguisse protagonismo para poder influir no planejamento de Estado.
     O Joel falou da necessidade de governança nas empresas públicas inclusive para evitar desvios de conduta.
     Lembrado pela plateia que na Alemanha todas as universidades são públicas e de qualidade.     Um professor engenheiro inclusive cobrou do nosso Congresso da SOEA para que o mesmo lance os Anais do congresso.  Divulgar os conteúdos.
     O Joel disse que acha que o Confea deveria ser o Coordenador do Projeto de Brasil.  Projeto feito a N mãos e dentre estas, as Federações de Engenheiros.
     Disse que hoje há falta de sintonia inclusive entre a Academia e o MEC e os Conselhos.  Alguém do plenário lembrou que a engenharia (o ensino de) não tem cadeira no MEC, ao contrário dos advogados.    Assim esta não é ouvida para o MEC aprovar novos cursos na área das engenharias.
     O Joel disse que temos que produzir mais dados e articulação para conseguirmos melhorar tudo isso.    Ele disse que, sendo presidente do CREA PR, em ocasiões que tem contato oficial com entidades públicas ou privadas, é comum perguntarem qual o Plano da Engenharia para o Brasil.    Fica constrangedor não ter um plano efetivo.   Eis os desafios.
            Foi o que eu consegui anotar da forma que compreendi e eventuais falhas ficam por conta deste que fez o resumo.     www.resenhaorlando.blogspot.com.br
                                     orlando_lisboa@terra.com.br

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