FICHAMENTO DO LIVRO – NOITE SOBRE
ALCÂNTARA (MA)
Autor do livro: o maranhense Josué Montello
Fichamento por: Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida - Curitiba – 17-06-17
Alcântara é uma cidade histórica próxima a
São Luis do Maranhão.
Teve uma aristocracia marcante e muito
trabalho escravo.
Página 44 – O padre desceu a ladeira até o
Convento do Carmo.
45 – Largo de Santa Quitéria.
45 – Visconde de São Marcos, o pai de
Natalino (o protagonista do livro).
Natalino se alistou voluntariamente para a Guerra do Paraguai a
contragosto dos pais.
45 – Natalino ficou cinco anos na guerra
(deve ser obra de ficção). E teria no
final da mesma, sido ajudante de ordens do General Osório.
47 – Natalino ganhou a Medalha da Ordem da
Rosa.
48 – Ele vê Maria Olivia que não via há
anos. Foi paquera dele no passado. Ela passou um tempo em colégio de freiras em
Paris. O pai dela era o Barão de São
Matias.
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Descer a ladeira para chegar ao Largo da Matriz.
52 – Olivia e a amiga de colégio interno,
Eloise (francesa).
54 – Olivia ganhou de Eloise o romance
Madame Bovary, de Flaubert.
55 – Olivia é filha única. (56)
Trouxe caixas de livros de Paris.
58 – Casarão dela com mais de oito quartos. Na parte de baixo do casarão, vários
alojamentos, inclusive estábulo para os cavalos de uso da família.
58 – A pedido do pai, Olivia cursou
equitação em Paris nos fins de semana.
Estudou no colégio da Sacre Coeur.
60 – O sobrado de Olivia e família ficava
em frente à Praça da Matriz de Alcântara.
60 – Os pretendentes dela, após voltar de
Paris. Muitos, incluindo até velhos
aristocratas viúvos. Uns velhos usavam
até espartilhos por baixo do paletó para remodelar o corpo.
61 – Ela andou lendo em Paris vários
autores famosos como Voltaire, Montesquieu e outros.
62 – A mãe dela se escandalizou com o
traje “absurdo” que a filha colocou para montar a cavalo. Traje em moda em Paris.
63 – O pai autoriza ela usar o traje e
sair pela cidade a cavalo: “Para
mim o importante é que vivas feliz”.
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O povo da cidade fica pasmado com a audácia da moça nobre. Ela não estava nem aí para o que os outros
achavam daquilo. Ela teve um acidente
e o cavalo caiu sobre a perna dela causando grande trauma.
69 – Crianças brincando de roda ou de
chicote queimado.
70 – Largo do Carmo – visualizar no Maps.
72 – Natalino diz ao primo sobre
Olivia: “Não nasci para marido”.
73 – Viu negros “cacetistas” em
Alcântara. Atuavam a mando dos caciques
políticos espancando seguidores de adversários dos caciques desafetos.
Quando Natalino voltou da Guerra do
Paraguai, recebeu muitas visitas de gente da alta sociedade local de
Alcântara. A Viscondessa, mãe dele,
anotou tudo (sem ele saber) num caderninho, visita por visita e depois exigiu
que ele fosse “pagar” as visitas uma a uma.
Um dia, impaciente, ela cobrou dele a
visita que ele ainda não tinha feito ao Barão (pai de Olivia) que era muito
amigo do seu pai. O Barão foi o
primeiro a visita-lo e era o primeiro que ele deveria visitar pela lista da
mãe.
79 – O pai fala do Barão, seu melhor amigo
e aliado político e diz esses detalhes ao Natalino cobrando a visita do mesmo.
79 – Natalino fala ao pai que está fora
daquele tipo de política (monarquista).
Natalino era republicano, o que era uma afronta aos nobres de então.
81 – Um outro barão local alvoroçou a
nobreza da cidade ao deixar de lado a esposa bonita e passar a desfilar em
público com uma negra cozinheira da casa.
Chegou a ir com a negra na Festa do Livramento. Impacto na sociedade.
82 – Quando Natalino ficou sabendo do caso
ficou contente pois sabia que mais dia menos dia a nobreza e o povo iriam se
misturar.
86 – (um termo regional – tropeiro) Natalino escanchou-se na rede...
86 – Narra a despedida de Natalino e
Olívia há tempos, quando ela tinha 20 anos e decidiu ir estudar em Paris. Ele argumentou então que aquilo seria a
perdição dela. Ela disse que a decisão
foi dela mesma e não dos pais. E que ia
para um colégio interno, colégio de freiras em Paris. Longe do risco de perdição.
Ele disse que se ela ia, que não era para
escrever para ele. E se deram adeus
como paqueras que já foram. Ele
diz: Nem contes comigo no teu
embarque. Ela: Adeus.
89 – Natalino pagando a visita na casa do
Barão, pai de Olivia, já nos tempos em que ela tinha voltado de Paris. Ela não aparece na sala.
O Barão fala no assunto de Natalino ter
desistido da política (monarquista).
Natalino argumenta ao Barão que a decisão de ser republicano não é só
coisa de jovem não. Que era uma decisão
madura dele que inclusive já batalhou na Guerra do Paraguai. Diz que agora a luta é por liberdade e
fraternidade.
91 – Mercedes, a irmã casada de
Natalino. Mora na Fazenda.
92 – Na festa de Natal e o aniversário de
Natalino. Os seus pais trazem uma
prima dele, rica, para ser pretendente a se casar com ele, tudo com apoio do
Padre Teobaldo, amigo da família. Nome
dela: Ana Dulce.
94 – Ana Dulce fica uns tempos na casa do
primo. Ela tocava sempre no piano
músicas como polcas, mazurcas e valsas.
Ele também sabia tocar piano.
E tinha o instrumento em casa.
95 – Ela era da cidade de Caxias-MA.
96 – Ele revela ao padre que é estéril e
que médicos de renome do sul teriam comprovado isso, fora os casos que ele teve
durante os tempos de guerra e que nunca resultaram em filhos que ele queria
muito.
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Não dava bola para a prima porque não queria casar sendo estéril e não
revelava isso às pessoas. Durante a
permanência da prima em sua casa, os pais dele pegaram-no em flagrante fazendo
sexo com uma escrava da casa e fizeram um bafafá. A prima se mandou de volta para casa.
106 – O pai de Natalino é o Visconde de
São Marcos. Vergonha com os boatos de
que seu filho andou “mijando fora do caco” com umas escravas.
110 – Cita Donnana Jansen, já falecida que
foi uma senhora possuidora de muitas posses e muitos escravos. Ela teria sido muito cruel para com
estes. Ela de fato existiu e eu, que
estou fazendo o fichamento, visitei Alcântara e conheci a ruina do casarão que
Donnana Jansen residiu na cidade.
Há lenda urbana até hoje na cidade de
certas noites que as pessoas veem Donnana passando em sua carruagem conduzida
por escravos (esqueletos) e os cavalos também esqueletos, o da boléia estalando
o chicote pela cidade.
111 – Quando Natalino foi flagrado fazendo
sexo em casa com a escrava, logo depois seus pais foram falar com o Padre
Teobaldo para este ajudar a coibir esse tipo de atitude do rapaz. Nesse tempo o pai já estava de luto, por não
mais conversar com seu filho e até usava roupa preto desse luto que foi assim
até sua morte.
Argumentou ao padre que este poderia dar
mais conselhos ao rapaz por estar “mais perto de Deus”. (113) O pai indignado: Minha casa transformada pelo meu filho em
lupanar. (zona)
........................................... parte final em breve.........
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