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domingo, 18 de junho de 2017

RESENHA/FICHAMENTO - LIVRO - NOITE SOBRE ALCÂNTARA

FICHAMENTO DO LIVRO – NOITE SOBRE ALCÂNTARA (MA)
Autor do livro:   o maranhense Josué Montello
Fichamento por:  Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida -   Curitiba – 17-06-17

     Alcântara é uma cidade histórica próxima a São Luis do Maranhão.
     Teve uma aristocracia marcante e muito trabalho escravo.
     Página 44 – O padre desceu a ladeira até o Convento do Carmo.
     45 – Largo de Santa Quitéria.
     45 – Visconde de São Marcos, o pai de Natalino (o protagonista do livro).  Natalino se alistou voluntariamente para a Guerra do Paraguai a contragosto dos pais.
     45 – Natalino ficou cinco anos na guerra (deve ser obra de ficção).   E teria no final da mesma, sido ajudante de ordens do General Osório.
     47 – Natalino ganhou a Medalha da Ordem da Rosa.
     48 – Ele vê Maria Olivia que não via há anos.  Foi paquera dele no passado.   Ela passou um tempo em colégio de freiras em Paris.   O pai dela era o Barão de São Matias.
    50 -  Descer a ladeira para chegar ao Largo da Matriz.
     52 – Olivia e a amiga de colégio interno, Eloise (francesa).
     54 – Olivia ganhou de Eloise o romance Madame Bovary, de Flaubert.
     55 – Olivia é filha única.     (56)    Trouxe caixas de livros de Paris.
     58 – Casarão dela com mais de oito quartos.   Na parte de baixo do casarão, vários alojamentos, inclusive estábulo para os cavalos de uso da família.
     58 – A pedido do pai, Olivia cursou equitação em Paris nos fins de semana.  Estudou no colégio da Sacre Coeur.
     60 – O sobrado de Olivia e família ficava em frente à Praça da Matriz de Alcântara.
     60 – Os pretendentes dela, após voltar de Paris.   Muitos, incluindo até velhos aristocratas viúvos.    Uns velhos usavam até espartilhos por baixo do paletó para remodelar o corpo.
     61 – Ela andou lendo em Paris vários autores famosos como Voltaire, Montesquieu e outros.
     62 – A mãe dela se escandalizou com o traje “absurdo” que a filha colocou para montar a cavalo.   Traje em moda em Paris.
     63 – O pai autoriza ela usar o traje e sair pela cidade a cavalo:   “Para mim o importante é que vivas feliz”.
     64 -  O povo da cidade fica pasmado com a audácia da moça nobre.   Ela não estava nem aí para o que os outros achavam daquilo.    Ela teve um acidente e o cavalo caiu sobre a perna dela causando grande trauma.
     69 – Crianças brincando de roda ou de chicote queimado.
     70 – Largo do Carmo – visualizar no Maps.
     72 – Natalino diz ao primo sobre Olivia:   “Não nasci para marido”.
     73 – Viu negros “cacetistas” em Alcântara.   Atuavam a mando dos caciques políticos espancando seguidores de adversários dos caciques desafetos.
     Quando Natalino voltou da Guerra do Paraguai, recebeu muitas visitas de gente da alta sociedade local de Alcântara.   A Viscondessa, mãe dele, anotou tudo (sem ele saber) num caderninho, visita por visita e depois exigiu que ele fosse “pagar” as visitas uma a uma.
     Um dia, impaciente, ela cobrou dele a visita que ele ainda não tinha feito ao Barão (pai de Olivia) que era muito amigo do seu pai.    O Barão foi o primeiro a visita-lo e era o primeiro que ele deveria visitar pela lista da mãe.
     79 – O pai fala do Barão, seu melhor amigo e aliado político e diz esses detalhes ao Natalino cobrando a visita do mesmo.
     79 – Natalino fala ao pai que está fora daquele tipo de política (monarquista).    Natalino era republicano, o que era uma afronta aos nobres de então.
     81 – Um outro barão local alvoroçou a nobreza da cidade ao deixar de lado a esposa bonita e passar a desfilar em público com uma negra cozinheira da casa.   Chegou a ir com a negra na Festa do Livramento.   Impacto na sociedade.
     82 – Quando Natalino ficou sabendo do caso ficou contente pois sabia que mais dia menos dia a nobreza e o povo iriam se misturar.
     86 – (um termo regional – tropeiro)   Natalino escanchou-se na rede...
     86 – Narra a despedida de Natalino e Olívia há tempos, quando ela tinha 20 anos e decidiu ir estudar em Paris.    Ele argumentou então que aquilo seria a perdição dela.   Ela disse que a decisão foi dela mesma e não dos pais.   E que ia para um colégio interno, colégio de freiras em Paris.   Longe do risco de perdição.
     Ele disse que se ela ia, que não era para escrever para ele.   E se deram adeus como paqueras que já foram.   Ele diz:   Nem contes comigo no teu embarque.    Ela:  Adeus.
     89 – Natalino pagando a visita na casa do Barão, pai de Olivia, já nos tempos em que ela tinha voltado de Paris.   Ela não aparece na sala.
     O Barão fala no assunto de Natalino ter desistido da política (monarquista).  Natalino argumenta ao Barão que a decisão de ser republicano não é só coisa de jovem não.   Que era uma decisão madura dele que inclusive já batalhou na Guerra do Paraguai.     Diz que agora a luta é por liberdade e fraternidade.
     91 – Mercedes, a irmã casada de Natalino.   Mora na Fazenda.
     92 – Na festa de Natal e o aniversário de Natalino.    Os seus pais trazem uma prima dele, rica, para ser pretendente a se casar com ele, tudo com apoio do Padre Teobaldo, amigo da família.   Nome dela:    Ana Dulce.
     94 – Ana Dulce fica uns tempos na casa do primo.  Ela tocava sempre no piano músicas como polcas, mazurcas e valsas.    Ele também sabia tocar piano.     E tinha o instrumento em casa.
     95 – Ela era da cidade de Caxias-MA.
     96 – Ele revela ao padre que é estéril e que médicos de renome do sul teriam comprovado isso, fora os casos que ele teve durante os tempos de guerra e que nunca resultaram em filhos que ele queria muito.
     103 -  Não dava bola para a prima porque não queria casar sendo estéril e não revelava isso às pessoas.    Durante a permanência da prima em sua casa, os pais dele pegaram-no em flagrante fazendo sexo com uma escrava da casa e fizeram um bafafá.   A prima se mandou de volta para casa.
     106 – O pai de Natalino é o Visconde de São Marcos.     Vergonha com os boatos de que seu filho andou “mijando fora do caco” com umas escravas.
     110 – Cita Donnana Jansen, já falecida que foi uma senhora possuidora de muitas posses e muitos escravos.  Ela teria sido muito cruel para com estes.   Ela de fato existiu e eu, que estou fazendo o fichamento, visitei Alcântara e conheci a ruina do casarão que Donnana Jansen residiu na cidade.
     Há lenda urbana até hoje na cidade de certas noites que as pessoas veem Donnana passando em sua carruagem conduzida por escravos (esqueletos) e os cavalos também esqueletos, o da boléia estalando o chicote pela cidade.
     111 – Quando Natalino foi flagrado fazendo sexo em casa com a escrava, logo depois seus pais foram falar com o Padre Teobaldo para este ajudar a coibir esse tipo de atitude do rapaz.     Nesse tempo o pai já estava de luto, por não mais conversar com seu filho e até usava roupa preto desse luto que foi assim até sua morte.
     Argumentou ao padre que este poderia dar mais conselhos ao rapaz por estar “mais perto de Deus”.   (113) O pai indignado:   Minha casa transformada pelo meu filho em lupanar.  (zona)
       ...........................................   parte final em breve.........
    
    


    








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