175 – Lá vão de novo os Federais (tropas)
solicitados desta vez por SC. Tropas de
Ponta Grossa e Curitiba.
176 – Seção de metralhadoras...
“Tropas federais em missão de paz...” O autor do livro repete: Os fanáticos, nenhum crime tinham praticado.
177 – Povos sertanejos assustados com a
presença das tropas federais foram se juntar aos fanáticos no Taquaruçu. ...”meio que imitando os Maragatos,
também na ocasião colocavam uma fita branca no chapéu”.
178 – Euzébio queria fundar uma cidade
santa. Fundou Perdizes Grandes.
178 – O vidente Manuel teve uma
“morte” (uma catalepsia) e depois de
orações, “reviveu”. Após isso, todo o
poder de Euzébio passou para Manuel.
Euzébio até beijou os pés dele.
179 -
O novo guru quis “dormir com três virgens” e foi destronado. (ele bebia bebidas alcoólicas).
179 – O povo passa o poder para um neto de
Euzébio, que tinha na ocasião 12 anos de idade. O novo Menino deus da região.
181 – Badalar do “sincerro” (sino que vai pendurado no pescoço do
animal)
181 -
No ataque, dispersão dos militares e seus apoios. Seis dos 12 cargueiros dos militares se assustaram
e desembestaram para o mato. (muares de
carga).
181 – Eleodora, de branco, pareceu em
gesto de paz e em seguida, ataque dos fanáticos. A metralhadora não teve tempo e meios de ser
acionada. Duas horas e meia de refrega e
o exército perde parte das armas e mantimentos, que ficam em poder dos
sertanejos.
182 -
Viram que teriam de ir ao corpo a corpo e nisso os fanáticos estavam
mais preparados... as tropas se retiraram...
“que uma retirada honrosa vale por uma vitória”.
Os civis voluntários (que ajudavam as
tropas federais) zarparam. O povo local protegia os rebeldes.
182 – Assim, o exército ficou cercado
pelos inimigos (e o povo local).
Caboclos... fanáticos... por certos aspectos... justos.
183 – Os fanáticos venceram sem baixas e a
“profecia” de que as armas do exército não funcionavam deu certo. São Sebastião, o santo guerreiro, estava
com os sertanejos.
190 – Agora era o governo de Vital Ramos
em SC e este passa pelo sufoco com os fanáticos. Mandou para a zona de conflito todo o seu
contingente militar. Até o Major que
era o Secretário Geral do estado de SC foi para o front.
191 -
Praxedes (um líder dos sertanejos) foi atacado porque queria arrebatar
armas à força e SC usou o episódio como um ataque dos fanáticos.
Mais gente indo para o reduto dos
fanáticos até para se sentirem seguros.
193 – Dia 03-02-1914 - 754 soldados e 140 cargueiros no local. O exército tinha até canhões no local.
195 – O povo brasileiro estava
indignado. O Marechal Rondon rodou o Brasil, desbravou,
etc. e não precisou atacar nenhum povo.
Logo agora o Exército iria agir...
196 – Um advogado do RJ impetrou um
“habeas corpus” aos líderes dos fanáticos para proteção legal deles.
196 – A campanha do jornalista Jaime Balão
em O Diário da Tarde, pelo diálogo, ouvir as queixas, etc.
199 – Tambor e prece duas vezes por dia.
200 –
O deputado Correia de Freitas que foi lá às vésperas do ataque e disseram a ele
que se cessassem as perseguições das autoridades de Campos Novos e Curitibanos, todos deixavam
a posição de defesa e iriam cuidar de suas roças e criações.
200 – Revoltaram-se com o assassinato de
Praxedes às portas de Curitibanos.
201 – Balas
de canhão, granadas, contra os fanáticos...
os do exército matavam e tocavam fogo nas casas. Data 08-02-1914.
Um único dia de fogo cerrado e reduziu
tudo a cinzas. Um só soldado
morto. Do lado dos fanáticos, 50 mortes
e os outros fugiram para o mato para não morrer. Entre os mortos, mulheres e crianças. (uma chacina)
202 – Os soldados queimaram até a igreja e
dentro dela, mulheres e crianças que lá se abrigaram. Mataram muitos indefesos e depois fizeram
o abominável saque dos pertences dos
sertanejos.
203 – Os fanáticos, com muitas baixas,
seguiram para Caraguatá.
207 -
Dona Ana, viúva de Praxedes, na ânsia da fuga, abandonou duas latas
cheias de moedas de ouro e prata do tempo do império.
208 -
Novo líder e as motivações. Manoel Alves Assunção Rocha, eleito rei da
Festa do Divino... (mistura de
fanáticos e gente com litígios de terra).
208 -
Gente influente vai aderindo à causa dos sertanejos. Sonho da ressurreição e volta do profeta
como monarca, à frente de 3.000 soldados de honra. (uma utopia deles). “Com o regresso ao passado, os velhos
rejuvenesceriam e os mortos ressuscitariam”.
208 – A Virgem Maria Rosa. 14 anos de idade. Montada num cavalo branco. Ela vestida de branco. Os
adeptos partilhavam tudo e nada faltava a ninguém dos acampados.
212 -
Reforço dos militares do Paraná e da empresa Lumber com sua guarda
particular.
215 – Os fanáticos pensavam em criar ali
uma Nova Jerusalem com o sistema comunitário, etc. e Monarquia.
216 – O deputado Correia de Freitas
desistiu da mediação.
218 – Combate a “ferro branco”. Seria espada, etc. Não arma de fogo.
Ferro branco é no
corpo-a-corpo.
221 – Numa batalha, 17 soldados mortos e
23 feridos.
224 – Soldados atearam fogo na casa de um
dos fanáticos. Foi como colocar
gasolina na fogueira.
229 – Uma das fanáticas já citava... “um
deles estudou tanto que se perdeu”. Jornal
Diário da Tarde (SC) de 23-04-1914.
230 – O Brasil estava conturbado no
governo do Marechal Hermes. O Exército
atacava por qualquer coisa. Rui
Barbosa chiava muito contra tudo isso, o uso da força.
231 – O deputado Correia de Freitas, vendo
que não convencia os fanáticos, ao menos deu um conselho para eles não ficarem “aglomerados”
em caso de ataque pois assim morreriam mais fácil. Foi tido como quem ensinou guerrilha aos
fanáticos só por esse conselho dado.
231 – Havia o risco do “empastelamento”
dos jornais se estes não se alinhassem com os atos do governo. Empastelar era o poder policial entrar,
arrebentar tudo no jornal e acabar com tudo.
232 – Os fanáticos se dispersaram. Houve um surto de febre tifoide... 2.000 pessoas em retirada.
235 – O autor trata os sem terra de “bandos”.
237 – Pico do Taió - SC
237 – O governador foi para a região e
viajou 15 dias entre andar e fazer contatos.
Esteve até na região de divisa com a Argentina. Foi recebido de forma festiva pelo povo.
238 -
A comitiva do governo navega 1.000 km a bordo do Vapor Curitiba pelo Rio
Iguaçu.
238 – O município de Canoinhas-SC era um lugar de divisa com o conflito pelo lado de SC
e do lado do Paraná, a divisa do conflito era União da Vitória. Na época
do conflito o PR “criou” o município de Timbó, que era em área pleiteada por
SC.
240 – Povos de Curitiba no passado indo
para a região bruta em busca dos “campos” de Guarapuava e Palmas (interesse em bovinocultura).
241 – Coronel Amazonas Marcondes... viaja no Vapor Cruzeiro – em 1882.
241 – Índios botocudos.
242 – Taunay visita o lugar e cita nos
seus escritos.
243 -
Os fanáticos no Vale do Timbó.
Ali ocorreu a Guerra do Timbó.
244 – General Menna Barreto e o Exército. Colocar gente do exército na região (1910).
245 -
SC tinha mais prestígio no âmbito federal e isto lhe dava mais poder com
relação ao Paraná na questão de divisas.
250 – Em Calmon – SC em 21-04-1914 - 1.000 soldados do Exército no local.
254 – Povo de origem germânica também na
luta pela posse da terra.
254 – O fanatismo existiu, existe e
existirá, enquanto não se lhe der um nível educacional mais elevado.
256 - ...”feíssimo, miúdo, desengonçado, mas de estúpida coragem”.
256 – Uso de canhões e
metralhadoras pelo exército.
260 – Depois da “ocupação” o exército foi
embora e deixou 200 soldados como tropa de ocupação.
261 – Houve a aliança entre fanáticos e
bandoleiros.
262 – Carta do General - “Caso
de Polícia”. Cabe aos governadores e
suas polícias exterminarem os bandidos... limpando assim a zona...”
O autor deste livro ficou cego e continuou
ditando a obra e sua esposa ia digitando.
Ele morreu um ano após ficar cego.
Morreu relativamente novo.
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