RESENHA DE PALESTRA/CURSO COM O MONSENHOR AGENOR
Anotada pelo Eng.Agr. Orlando
Lisboa de Almeida orlando_lisboa@terra.com.br
Público – Leigos da
Arquidiocese de Maringá – PR
(Na ocasião - 2001 - ele era da Diocese de Tubarão-SC)
O tema da palestra: “Ser
cristão no novo milênio”
Nossa igreja hoje é uma barca num mar
agitado que é o nosso mundo. Não há como
nos refugiarmos.
Temos que, como igreja, estar inseridos no
contexto. Marchar com a
humanidade. A missão da igreja é estar
na missão. É um serviço gratuito. Implica diálogo, respeito pelo diferente.
Abrir espaço para semear as sementes do
Reino. Ser corpo de Deus no mundo. Grandes desafios. Um deles: a fome de sentido de vida, de
razão para viver.
Há hoje uma invasão de espiritualidade
praticamente no mundo todo. A busca de
felicidade pessoal “aqui e agora”.
Busca-se a felicidade e não se quer engajar na luta do “próximo”.
Comum católicos que frequentam a Seisho No
Ie, que acreditam na reencarnação.
Distorções.
Há busca das tradições, dos valores
autóctones.
O empobrecimento crescente do povo. Os idosos são “insignificantes”. Existem povos insignificantes, continentes
insignificantes...
O desafio da ecologia. Sistema econômico de rapinagem. O desafio da emancipação da mulher numa
cultura patriarcal e machista como a nossa
com reflexo na própria Igreja.
Deveríamos partir para a radicalização na
democracia, onde as pessoas participassem e exercessem a Cidadania.
Vai colocar o foco em um desafio, diante
de tantos citados: O desafio da
experiência religiosa. Hoje se vivem
“religiões à la carte”. Busco o que me
interessa. Mercado da religião, onde se
consome ao bel prazer. Seria o neo
paganismo. Misturam esoterismo,
cromoterapia, etc.
Há religiosos sem Deus, sem Igreja. Religiosidade eclética e difusa.
Grandes religiões: Judaismo, Cristianismo e Islamismo. Não crescem e passam por muitas
fragmentações.
Há hoje (2001) 48 formas de viver no
Islamismo. No Judaismo, mais de 10 formas. No Cristianismo, uma série. Em São Paulo (cidade) há ao redor de 3.000
igrejas cristãs.
Amanhã falaremos das nossas tarefas, as
saídas, formas de ação partindo de duas vertentes. ( O curso foi de dois dias)
... erupção de manifestações ecléticas
difusas.
Comecemos a nossa reflexão:
A erupção/exploração do religioso, da
espiritualidade. Por quê?
Há um pensar que à medida que a ciência
avançou, nos tornaríamos senhores do Universo e não precisaríamos mais de
Deus. Viveríamos na sociedade do bem estar.
Houve filósofo que afirmou que teria que ser tirado Deus “de
campo” para o povo ser feliz.
As sociedades mais avançadas apostaram
alto nessa “erradicação” de Deus dos seus seios. A Igreja na Europa (os teólogos) se
preparou para dialogar com o homem ateu.
Há hoje uma orientalização do ocidente. É um amalgma de esoterismo, naturalismo,
tudo misturado.
Outros fatos a destacar. Quando se colonizou a América Latina se
satanizou a religião do povo nativo.
Antes, o catolicismo era hegemônico no mundo.
Modernamente, partiu-se para a fé como
opção pessoal.
Até o Concílio Vaticano II, as demais religiões eram coisa do diabo
para o povo católico. Esse concílio
veio mudar isso. Lançou inclusive um
documento sobre a Dignidade Humana.
Admite outras experiências religiosas.
Um bispo católico conservador – o Lefevre – andou se rebelando contra
isso e foi voto vencido. O concílio aceitou que há alternativa de se chegar ao Pai em outras
determinadas religiões também.
Inclusive aceitou religiões não cristãs.
Falou do relativismo religioso. Com isso, não haveria uma verdade; haveria
várias verdades.
Falou das opções nas bancas de
revistas. A Auto Ajuda. Leonardo Boff, Paulo Coelho, Bonfiglio,
etc. Um mercado do religioso, nas
palavras do palestrante. Há um mercado e
o consumidor consome o que lhe convém.
Numa experiência religiosa sem
comunidade, uma Igreja sem Doutrina.
O relativismo e o ecletismo
religioso. Ler conforme a afetividade e
a subjetividade de cada um. O
sincretismo religioso. Achando-se que
tudo leva ao Pai.
Continua.....
Segunda Parte
Essa explosão do religioso não significa
necessariamente o retorno às grandes religiões. No senso comum atual, quase que salvação se
confunde com saúde, felicidade pessoal, etc.
Coisas que andam acontecendo por aí.
Religião é religar (em latim). Não há como alguém ficar criando uma
religião. Há experiências religiosas
que são verdadeiro caso de polícia.
No Chile, Colômbia, há adoração ao demônio
em algumas seitas. Por outro lado, há
seitas que equiparam o poder de Deus ao poder do diabo.
O Padre Quevedo disse que ainda não se
deparou com o diabo. Muita coisa é
levada para ele como obra do diabo, mas que era coisa da cabeça do ser humano.
A Igreja deve ser de Salvação, não de
Opressão.
No caso do indígena, “colocar” outra religião
nele é retirar dele a sua própria cultura.
Já há presença de Deus nas outras
culturas. Primeiro passo dos
Missionários: acolher valores que tem a
ver com a presença de Deus nos lugares onde vai evangelizar. Muitas vezes evangelizar é dar o
testemunho.
O próprio Cristo viveu no Judaismo e
levou-o à plenitude.
A consciência do outro é um sacrário.
Outro ponto a abordar: A fragmentação das religiões
instituídas. A Nova Era apregoaria
que virá um novo “deus” que vai integrar tudo. O fato atual é a fragmentação das
religiões.
O Catolicismo está hoje (2001) longe de
ser um bloco monolítico.
O palestrante vai citar ao menos sete
tipos de catolicismo:
1 – O
Popular - O que veio com os colonizadores. É pré Tridentino, ou seja, anterior ao
Concílio de Trento. É a corrente que
está na cultura popular, nas pessoas mais simples. Tem muita reza, pouca missa e muito santo e
pouco padre. Lá no passado os Bispos
eram nomeados pelo Imperador.
Abrangia novenas, festas, romarias,
promessas, devoção ao Cristo sofredor, em detrimento do Cristo Ressuscitado e
Glorioso. Um santo para a garganta,
outro para o raio e assim por diante.
É à margem da Igreja em si. Nessa
corrente, o padre atrapalha nos ritos, nas festas, etc.
Os pais não estão mais conseguindo passar
esse tipo de catolicismo aos filhos com o advento da internet, etc. No Brasil esse tipo está há 500 anos e
também na Europa.
2 – Catolicismo
Comprometido, Engajado - Os que
incorporam o que veio do Concílio Vaticano, a diretriz dos Bispos em Puebla
(México, esta com a Opção Preferencial pelos Pobres), de Medelin (Colômbia).
Põe em destaque a dimensão social da fé.
Tenta demonstrar que a fé não está só dentro de mim, mas que tenta
transformar a sociedade pelo exercício
da cidadania, da ética, etc. A
expressão maior dessa corrente é a CEB Comunidade Eclesial de Base. Esta tem a ver com a Teologia da
Libertação. Frei Leonardo Boff e outros
são desta linha.
A CEB sente um certo cansaço no mundo
atual (2001), até pela privatização de muita coisa.
Nessa modalidade, para transformar, tem
que se engajar em partidos, sindicatos, etc.
Não desapareceu essa corrente
porque as injustiças tem aumentado.
3 – Catolicismo
Reacionário – De resistência à tendência libertadora. A própria configuração dos quadros da
igreja (pessoal que está engajado em
pastorais e serviços) e até na configuração das
pastorais e serviços.
Preocupação com a ortodoxia, da doutrina
pura, com a unidade. Terço, Papa e
Nossa Senhora Aparecida.
Com essas correntes, como dialogar com
outras religiões? O credo efetivamente
é o mais importante, mas essa corrente se preocupa com detalhes do rito,
etc. É uma redomatização (volta ao dogma na forma mais antiga) da
religião. Nesta corrente não há
diálogo com o diferente. O diferente ou é herege ou inimigo. Os integrantes agem com ares de
triunfalismo.
Achar que já venceram, mas que são
responsáveis pelo “inverno” do rebanho.
A preocupação deles é com a esmerada preparação de quadros da igreja, do
clero.
Ele falou de uma queixa generalizada com
relação aos padres novos. Chave do
carro... chave do cofre.
A igreja era toda ministérios, não se
centralizava. Hoje se busca
centralizar. O leigo é a extensão dos
braços do clero. Pressupõe que havendo
mais padres, não precisa mais do leigo.
4 – Católico
Universalista - Composto pela gama
de... os movimentos que se opunham às
pastorais (que são sociais) e que se sobressaíram. Citou Opus Dei, Legionários de Cristo e
outros.
São movimentos de espiritualidade. Acham que a outra ala é só do “fazer” sem se
preocupar com a espiritualidade. São
mais voltados para dentro da igreja.
Medo de perder a própria identidade.
Não tem grande apreço pela teologia.
São movimentos supra Diocesanos, supra...
não se inserem na Igreja Local.
Acham que os movimentos escaparam da
igreja. Mas eles são dinâmicos na busca
dos católicos desgarrados. Por isso eles
vivem hoje (2001) em ar de triunfalismo.
5 – Católicos
Pentecostais - A RCC Renovação
Carismática Cristã veio da Irlanda.
Eles colocam emoção na coisa. O
mágico, o maravilhoso, a cura, a salvação aqui e agora. Os cultos deles – grandes momentos de
catarse, muitas vezes apoiados num líder Pop Star. (um exemplo – Padre Marcelo)
Destacou que também as igrejas
Pentecostais usam esse método.
Os Luteranos também estão vendo essa linha
de atuação crescendo em suas igrejas.
Muito emocionalismo pode até cair até numa
situação patológica.
6 – Católico
Emancipado - São os que se dizem
adultos na fé. Que a igreja dê novos
passos, leve adiante muitas coisas do Concílio Vaticano II, mudanças...
Nasceu essa corrente na Áustria. “Nós somos Igreja”.
Reivindicam: reforma da estrutura de governo da
Igreja. Dizem que a Igreja Católica é o
único reduto absolutista do mundo.
Pedem descentralização nas nomeações Episcopais. Pedem maior valorização das Conferências
Episcopais Nacionais. Pedem a reforma
da Cúria Romana. Pedem que o Sínodo dos
Bispos seja deliberativo. Que o Papa
volte a ser Pedro – não ter pessoas temporais no cargo de Papa.
Pedem celibato optativo; pedem ordenação
de mulheres como padre.
Essa corrente tem pouco ou quase nada de
apoio dentro da Igreja, mas muito apoio por aí afora.
7 – Católico
Descompromissado - Professa uma fé
privatizada. Não frequenta igreja. Escolhe o padre. Escolhe o que quer ouvir. Estima-se que 80% do nosso rebanho está
nessa linha de atitude. Os desta linha
estão à mercê de outras seitas e mesmo das demais correntes do próprio
Catolicismo.
“Buscar
um Cristo sem cruz e encontrar uma cruz sem Cristo”.
Walter Casper, teólogo alemão, que hoje
atua no Vaticano (2001) diz que muitas coisas transformadoras do povo na fé
vieram de “fora” da Igreja.
Muitas vezes a instituição Igreja é
obstáculo à evangelização. Precisamos
de uma forma de poder, mas que seja um poder-serviço.
Perguntas:
É a igreja um fator de esperança para o
povo desesperançado?
Ela serve ao povo ou se serve do povo?
(segundo dia de palestra com o Monsenhor
Agenor)
Está de volta o fundamentalismo nas
grandes religiões (2001)
Os padres estão voltando aos detalhes
(batina, etc.), revisitando o passado como segurança. É bom resgatar o passado para analisar e
projetar novos caminhos. É bom atualizar
a época dos Atos dos Apóstolos. Uma refontização, não como refúgio.
Ele diz que os religiosos vão sempre na
frente. Estão trabalhando na refundação
do carisma. Atualizando a forma de
apresentar o Evangelho. Voltam à fonte
para reabastecer e para atualizar a postura.
“Igreja é o povo a caminho, tem que se
atualizar e estar inserida no contexto atual”.
Segundo grande Trabalho: Necessidade de reprojetar a Missão.
Quando muda o ser, muda o fazer.
Não devem ser exteriores, que não brotam
da experiência. A igreja precisa
passar pela “enculturação”. Que a
religião não seja um simples verniz exterior. Uma encarnação do Evangelho é o
que se busca.
Missão não é só anunciar, dar catequese,
conhecer a bíblia. O que muda as
pessoas é a ruptura de toda miopia egocêntrica.
Quem nos evangelizou nos incutiu também a
sua cultura de colonizador. Havia o mito
de uma cultura superior. Tirou dos
nativos a sua cultura que era sua própria identidade.
Encarnar a religião nas diferentes culturas
requer respeitar os diferentes “rostos” das diferentes culturas. Ele disse que isso é mais importante do que
incorporar as pessoas à igreja.
“Antes
de demonstrar Deus, mostrar Deus com nosso exemplo, nossa vivência”. Abrir espaço para a empatia e estima mútua
para ser missionário.
Escutar a verdade do outro. Ver o que já existe na cultura, na religião
dos outros para depois buscar o anúncio.
Repensar a Missão. Tornar o ser
humano como o caminho da Igreja.
O
cristão não deve ficar alheio às grandes causas do povo. A Igreja deve colaborar na busca das grandes
causas, grandes anseios do povo.
O Bispo Casper, relembrando, afirma que as
grandes ações que levam ao Evangelho foram tomadas por gente de fora da Igreja
e “contra” a Igreja.
O grande horizonte da missão da igreja é
realizar o Reino de Deus entre nós.
Quem luta pela paz, pela
justiça, de apoio ao carente, está praticando o Evangelho. “Estive com fome, não me amparaste...”
O “diferente” pode ser uma instância do
crescimento. Às vezes é visto como
herege.
A opção preferencial pelos pobres (Sínodo
dos Bispos em Puebla) defendida para o nosso continente Americano é diretamente
ligado ao Evangelho.
Pergunta:
Quem vai pensar nos pobres? Onde
estão os Cristãos? Falou da alteridade
negada. O desafio de mudar o ser e o
fazer da Igreja.
A igreja tem que se renovar sob o risco de
não conseguir viver o Evangelho. A
igreja é divina e é humana.
A Instituição Igreja, comparou a um vaso
de barro que deve trazer dentro de si o que realmente vale: A PRESENÇA DE DEUS.
Não à iconoclasia, ou seja, tentar viver a
religião sem se sintonizar à igreja.
O próprio São Francisco de Assis tentou
“recriar” a religião em certo sentido, mesmo sem ter a instituição e
regras. Mas há necessidade de algumas
regras e de uma instituição. Para se
conseguir o máximo há que se organizar um mínimo.
Idolatria
é tornar a instituição em si, algo divino.
A instituição passa a ser um fim em si mesma.
Teve gente da “alta” que acusava o Papa
que bancou o Concílio Vaticano II de ter detonado a Igreja. Essa gente tinha uma visão no foco da
idolatria da igreja, da instituição. A
Instituição deve ser um suporte , um
meio de se ter a missão. A igreja não é
o único meio de salvação, apesar de ser um meio privilegiado.
Citou o Teólogo Lau Henner. Igreja em Mudança. Reformar a Igreja. Democracia e seu valor. A Igreja era contra a Democracia. Só a partir do século passado ela passou a
aceita-la de sua porta pra fora.
Só Deus seria poder; os homens
não precisariam governar o mundo secular democraticamente.
Na vida real, são as mulheres que carregam
a Igreja, mas qual é o espaço delas nas decisões da Igreja?
E o Leigo? A única categoria dos cristãos, a partir
do Concilio Vaticano II é a categoria dos Batizados.
Por que as mulheres não podem ser
formadoras nos seminários? Por que
não podem ajudar a eleger o Papa?
Três Atitudes Básicas:
1 – Saber inovar. Sonhar, exercitar a criatividade, criar o
novo. Para inovar é preciso
inovar-se. Precisamos nos renovar
constantemente. Não absolutizar as
respostas que vamos encontrando.
Inovar é reconhecer a relatividade da
verdade encontrada. Não ser possuidor
dessa verdade. Não devemos mudar a
mentalidade, mas ser a mentalidade em mudança.
Os Seminários formam as abelhas para fazer
a Igreja sempre igual. Criar
funcionários para a Igreja. Nosso modelo
das Paróquias é Medieval.
2 – Saber desconstruir.
Não destruir com martelo. Desconstruir com a chave de fenda. Não jogar fora a experiência do passado, etc.
Destruir é desrespeitar o passado e os
antepassados.
3 – Saber Reconstruir.
Desconstruir para refazer algo novo e
melhor, sem ódio, com respeito e amor. É
uma tarefa comunitária. Há que se ter
liberdade para sonhar...
Momento de Perguntas e Respostas
Há mesmo na Igreja Católica algumas práticas alienantes. Busca de solução dos “meus” problemas.
Notar
que quase não temos santos da causa social.
O que comumente temos é Santo por milagres envolvendo uma pessoa ou
outra... sem alterar a realidade social.
Há na Guatemala uma porção de Mártires,
que lutaram pela Causa Social.
O nosso santo em geral fez milagre “individual”.
Em qualquer empresa quem não sabe
trabalhar em grupo é colocado fora. A
Igreja é a única que aceita em sua comunidade, quem age dentro dela sem saber
trabalhar em grupo. Há os donos da
verdade. (e que não apoiam a formação e
o despontar de novas lideranças).
Gandhi leu várias vezes a Bíblia e teria
aceito Jesus, mas não aceitou participar da Igreja Católica pelo argumento de
que ela não levaria a Jesus.
Os Judeus aprisionaram Deus no templo.
Nós temos a Verdade Plena, mas podemos
dialogar com outras religiões, até para ver se nelas enxergamos revelações do
Evangelho que nós ainda não vemos. A
gente não tem nada a perder com o diálogo.
Padre e Bispo tem muito poder e podem
ajudar muito ou atrapalhar muito, dependendo de como procedem.
A gente é muito maior diante de Deus e dos
outros quando está de joelhos, quando pede perdão.
O Papa andou pedindo perdão aos Judeus
vítimas do holocausto, etc.
Houve na história da igreja uma
Divinização do clero. Ainda hoje há
gente do clero que gosta disso.
Falou da linda postura de humildade de Dom
Helder Câmara. (Arcebispo de Recife e
Olinda no passado).
Lembrou do lava pés. Cristo mostrou a importância da
humildade.
Pediram ao Monsenhor para citar um exemplo
prático de desconstruir. (não anotei a
resposta)
O que transforma e educa uma pessoa é o amor.
Na paróquia Medieval tudo é missa. Vamos inaugurar algo, lá vai missa. O administrativo é mais importante que a
Missão.
- As divisas de paróquia. Nesta não existe comunidade, existe
massa. Só é comunidade se existem
pequenas comunidades.
Perguntaram como obter a unidade com
tantas Pastorais e tantos movimentos, cada um com “sua verdade”?
Ele disse que a unidade não é a
uniformidade. Não ter medo da
diversidade.
Palavras finais.
Há pouco espaço para exercitarmos a
liberdade. Diz que é melhor pedir
perdão depois da ação do que pedir licença e talvez receber um não.
TUDO POSSO NAQUELE QUE ME SUSTENTA.
O DISCÍPULO NÃO É MAIOR QUE O MESTRE
Quem quer moleza, não se engaje na obra
efetiva da Igreja.
Como fazer dos Jovens, Igreja?
Não deve haver dualismo entre a vida e fé.
Ele colocou ao lado de Madre Tereza de
Calcutá como novos Santos das causas sociais um Dom Helder Câmara. Citou
a famosa frase dele:
“Quando
dou pão aos pobres, me consideram um santo.
Quando questiono a causa da fome, me chamam de comunista.”
(eu visitei Olinda e na Catedral da
cidade, uma das mais antigas cidades do Brasil, lá encontrei uma lápide simples
abrigada na Catedral com o corpo de Dom Helder Câmara)
Nós fazendo o nosso possível, Deus faz o
impossível por nós.
Recomendou um livro da Editora
Paulus: “Globalização da Esperança”.
Revista Convergência – artigo – “A Igreja
na América Latina no Novo Milênio”.
Revista REB - Pluralismo e Teologia
O Valor Teologal da Diferença.
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