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domingo, 15 de agosto de 2021

Capítulo 01/04 - fichamento - livro - FUI PRA CUBA E CONTO COMO É - Autor: Jornalista Ramon de Castro - brasileiro

 

Fichamento – livro Fui pra Cuba e Conto como é.

 

Autor: Ramon de Castro – Editora do Autor – 1ª edição – 2021 – 146 p.

 

         Frase de abertura do livro (lido em agosto de 2021):   “A única luta que se perde é aquela que se abandona”.  Carlos Marighella

 

         O autor é jornalista e fez duas viagens a Cuba, uma em 2011 e outra em 2019.

         Sobrevoando Havana na chegada.   Observa que há poucos edifícios bem altos.   Permaneceu em Cuba por vinte dias nessa primeira viagem.

         Alojamento dele na capital – alugou quarto em casa de família.

         Ao sair pela cidade de Havana, viu outdoor de 1991 alusivo à visita do Papa.   Na tradução para o português o outdoor diz:   “No mundo há mais de 200 milhões de crianças dormindo nas ruas e nenhuma delas é cubana”.

         Andando pela cidade, constatou isso na prática e viu que os dizeres do outdoor estão corretos.

         Taxis por lá são comumente da fabricante chinesa JAC Motors.

         Novelas brasileiras são bastante populares em Cuba. 

         Na casa onde ele se hospedou havia também dois hóspedes canadenses.

         Visitou o Mercado São José.   Mercado é lugar típico para conferir um pouco do costume e cotidiano do povo lá ou em qualquer outro lugar.

         Em 2011 a internet era mais rara e cara em Cuba.   Custava seis dólares por hora.

         Há algumas pessoas que perambulam pelas ruas por causa do alcoolismo.   Gastam a aposentadoria nisso e acabam até pedindo esmola para se manter no vício do álcool. São os que recusam o tratamento do alcoolismo.   Lá a bebida mais popular é o rum.   Essas pessoas vagam pelas ruas mas tem casa para se abrigar.

         Lá não entra a Coca Cola e eles tem a própria bebida de cola que é a Tukola.     É comum as pessoas tomarem bicitaxi para se locomoverem na cidade.

         Ônibus urbanos, tarifa bem baixa.   São ônibus importados da China ou da Coréia do Norte.

         A Avenida Malecón é a principal da capital e de toda Cuba.

         O autor visitou o museu do Rum – Museu do Rum Havana Club.

         Músicas tradicionais do país – bolero e salsa.    Os mais jovens curtem outros ritmos também.  Há inclusive rap e hip hop por lá.

         Passeio em ônibus turístico de dois andares.     Visitaram inclusive o bairro de Vedado com as antigas mansões.   Eram de chanceleres de antes da revolução cubana (1959) e após a revolução, foram cedidas para a população.

         CDR – Comitê de Defesa da Revolução.    A cada poucos quarteirões há os CDR onde as pessoas sempre se mantém unidas pela causa da revolução.    O autor conversou com um senhor que lidera um dos CDR e esteve como combatente pela libertação de Angola na África de 1986 a 1988.

         Lá o que corresponderia ao vereador se chama delegado e o cargo não é remunerado e a pessoa costuma ser eleita pela vizinhança por aclamação.     Os delegados locais são 50% destacados por entidades e os outros 50% para quem quiser se candidatar em sua comunidade.

         Esses delegados nas ocasiões definidas escolhem os provinciais que são como os nossos governadores.   E o colegiado de provinciais escolhem o Chefe do Conselho de Estado, que seria equivalente ao nosso presidente.

         Lá os políticos não tem remuneração e são bastante cobrados pelo povo.

         A cada seis meses, os delegados locais tem que prestar contas aos que o elegeram.   Falar e ouvir a base.

         O povo cubano é composto por 65% de brancos e 32% de negros e mulatos, mas na Assembleia Nacional, 40% são negros e mulatos e 55% brancos.    A maioria dos integrantes da Assembleia são mulheres.

         O autor, dentro do que havia programado, foi conhecer as Brigadas Voluntárias Sul-Americanas criadas por Che.    Na brigada que ele participou, havia em torno de 300 pessoas dos mais variados países.

         Livros em Cuba são bem baratos e cada família local tem possibilidade de ter sua biblioteca em casa.     Além de haver centenas de bibliotecas espalhadas pelo país.

         Nas visitas às Brigadas, ficam em alojamentos que foram criados em 1972 para abrigar na época da criação, as delegações de jovens intercambistas do mundo socialista que nessa época contava com 28 países do bloco socialista, a maioria da URSS.

         Ele visitou a Brigada Sul-Americana de Solidariedade a Cuba e celebraram os 50 anos da Batalha de Praia Girón  (ou Batalha da Baia dos Porcos).   Nesta, os americanos tentaram invadir militarmente a ilha e foram batidos pelos cubanos.    Nesta batalha Fidel Castro estava junto aos combatentes e isto deu uma grande energia para todos e mesmo diante dos poderosos americanos, conseguiram os cubanos rechaça-los derrotados.

         Fidel Castro venceu a Revolução e se tornou presidente de Cuba em 1959, mas o país tem o PCC Partido Comunista Cubano desde 1925.   Já a batalha de Baia dos Porcos foi após 1959 quando Cuba já era comunista.

          O herói nacional de Cuba é José Martí que foi o maior idealizador da independência do país.

 

         Continua no capítulo 02/04

        

        

        

        

 

 

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