Total de visualizações de página

sábado, 27 de julho de 2024

Cap. 6 (de 8) - fichamento do livro de ficção - SUKIYAKI DE DOMINGO - autora coreana BAE SU-AH

 

capítulo 6    (de oito)

 

         O marido falando para a esposa grávida:   ...”para evitar que você engorde, quero que passe a fumar”.

         Yo-han Kim, amigo da que vai se casar, telefonando tarde da noite para ela a fim de se divertir em tentar fazer ela mudar de ideia.  Sempre ele lembrando que ela é de origem pobre.   E diz:   “Mas que droga.  Não entendo porque as pessoas querem tanto se casar.  Além do mais, estão poluindo este mundo puro com gens inferiores”.

         Outro capítulo – Gang-Shi

         Sobre a separação dos pais da menina Mali.   A menina não compreendia, mas sofria.   Para ela não era uma ansiedade existente na descrição, mas que existe como um fantasma numa noite escura.   A mãe chorando trancada no quarto escuro”.

         A menina Mali, filha de pais separados, na periferia, estava na escola e nenhum coleguinha falava com ela.  Só uma menina um pouco mais velha fez amizade com ela.

         Essa amiguinha todos os alunos sabiam que o pai a maltratava.  Ela fingia não saber que os outros sabiam disso.

         Essa amiguinha contou a Mali sobre menstruação e a deixou impressionada, mas a que contou disse que era só de ouvir falar, porque ainda não tinha chegado à primeira menstruação.

         Disse que ouviu dizer que é dolorida, que quando começa se repete mês a mês, até o fim da vida.

         O nome dessa amiga de Mali se chama Gang-shi.    A mãe dela abandonou o lar há cinco anos e ela vive só com o pai “sadista”.

         Capítulo – Um dia negro

         O passar do tempo de dois amantes, ambos dando escapadas na vida de casados.  Cada vez que saiam juntos, sempre em hotel diferente para não serem flagrados.

         Passa o tempo e a relação entre os amantes vai se desgastando.

         No hotel.... “E uma irreconhecível estranheza e uma depressão parecidas com um prato vazio”.

         ... ela  .... “estar viva era um motivo de aborrecimento”.

         ... tipos de pobreza.  Uma delas é a pobreza faminta.

         “A fome é o princípio básico da definição de pobreza – apesar dela ter sido ignorada com frequência nos últimos tempos”.

         A fome...     “Ela se manifesta por estômago vazio, tontura, dor de cabeça, ânsia de vômito, falta de energia e olhar vago”.

         Outro capítulo -  Mas vem cá.  Você tem alguma coisa para comer aí?

         É meio recorrente a presença do peixe defumado no livro e certamente faz parte do cotidiano do povo coreano.

         O protagonista deste conto, No-Yong, passa fome e não trabalha.  (ele é irmão da noiva de um conto anterior...)

         Na cabeça dele:  “Necessitar de dinheiro para sobreviver era uma barbaridade.  Isso implicava em trabalho”:  O que uns e outros achavam dele.

         “E também na maioria das vezes, odiavam No-Yong, que queria comer de graça, sem trabalhar”.

         O faminto que se recusava a trabalhar...  “Entretanto, não era pessimista na hora de se autoavaliar.  Considerava-se um homem emotivo e que tinha noção de moral.”

         Recebeu carta notificando a morte do irmão dele e não foi ao velório.  Ele se justifica:  “Estou com preguiça”.     (o irmão morreu de inanição, mesmo tendo família para ele cuidar).

         A irmã dele falando com o preguiçoso.   Ela recordando que tiveram um início de infância abastado, depois veio a miséria e foram separados dos pais ou por eles foram abandonados.  Ficaram espalhados, os três irmãos, um com cada parente.   (o que morreu e tinha família, o preguiçoso e a noiva).

         Na infância deles, um dia o parente os levou a um restaurante muito chique.   A irmã lembra que o irmão No-Yong fez fiasco no restaurante.  Engoliu tudo que era comida sem nem mastigar.  Chegou a passar mal.

         A irmã recorda o fato: “Você estava com aparência tão lamentável que o parente ficou muito triste”.

        

         Continua no capítulo 7 de 8.

Nenhum comentário:

Postar um comentário