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sábado, 16 de agosto de 2025

Cap.6/12 - fichamento do livro - VIAGEM A CURITIBA E PROVÍNCIA DE SANTA CATARINA _ autor: botânico francês - SAINT-HIRAIRE (anos 1816-1822)

 capítulo 6

        

         “A comarca de Curitiba contava em 1813 com 36.104 habitantes”.

         “Em 1838 ela se compunha de Curitiba, Guaratuba, Paranaguá, Antonina, Vila Nova do Príncipe (Lapa) e Castro.”   Mais para o interior, a oeste era tudo não colonizado.  

         O povoado de Apiai (SP) no vale do Rio Ribeira era o mais próximo da província de São Paulo em relação a Curitiba.

         “Em 1818 a varíola devastou a região”.   O autor cita estatísticas das pessoas e das profissões da região na época.  (páginas 75 a 77)

         Ponta Grossa era um distrito de Castro (1820).   Em Curitiba, as mesmas culturas como milho, feijão, trigo, fumo etc.

         Destaca na região a produção de mate “que constituiu importante produto de exportação”.

         Produção de lã de carneiros.   Produzem cochonilhos para colocar em cima do arreio para cavalgar.   Vendiam muito na região e em Sorocaba que era um grande entreposto de vendas de tropas.

         Em 1820 já não se explorava mais ouro na região de Curitiba. 

         Muitos homens brancos, altos ...”e eles não mostram o menor sinal daquela bazófia que comumente torna insuportáveis os empregados e os comerciantes da capital do Brasil”.

         As mulheres...  “elas são menos arredias e sua conversa é agradável”

         Os imigrantes europeus, não portugueses dão apelido injurioso aos portugueses, chamando-os de emboabas.   Emboabas eram aves que tinham penas até nos pés.   Os portugueses usavam botas de cano alto e polainas e assim ganharam o apelido.

         Pessegueiros abundantes porque em certo tempo o capitão mor obrigou os agricultores a planta-los.

         “Tirania do Coronel Diogo...”    faz relato.

         ...”Passei nove dias em Curitiba”.

         Índios coroados de Guarapuava.   O termo coroado seria porque os índios com o cabelo comprido enrolavam o mesmo de forma a ficar coroado.

         Os índios faziam com o milho ou a mandioca, uma bebida chamada cauim que era alcoólica e causava embriaguez.

         Em Curitiba ficou hospedado pelo Sargento Mor José Carneiro.

         Capítulo VII   Paranaguá – Descida da Serra do Mar

         Logo após Curitiba no rumo da Serra, passa pela fazenda da Borda do Campo.   Esta foi dos Jesuitas e era produtiva e lucrativa.

         Depois que os Jesuítas foram expulsos do Brasil, a Coroa passou a administrar a citada fazenda e então esta ficou mal cuidada e deficitária.

         ...”São conhecidos o descaso e a má fé com que era administrado o Brasil, sob o governo de Portugal, tudo o que se relacionava com o serviço público.”

         Na época a distância de Curitiba a Paranaguá era pelas vias de então, ao redor de 110 km.

         Em Minas Gerais chamavam o mate de congonha.   Em MG usavam uma planta local parecida com o mate mas que era de outra espécie.

         O pesquisador observou que por aqui o preparo do mate na região era inferior ao sistema do Paraguai, sendo que neste o produto ficava melhor.

Melhorado, o mate era mais bem aceito em Buenos Aires e Montevideu.

         Na página 91 desta edição, o autor explica em detalhe o barbaquá que era uma estrutura de madeira para o sapeco do mate.   Depois de exposta ao fogo, era socada para virar pó.

         Cita a região de Curitiba produzindo por ano 300.000 a 400.000 arrobas de mate.   (uma arroba = 15 kg)

         Relata no trecho da Serra, o majestoso Pico Marumbi.

         O Bispo do Rio de Janeiro, José Caetano da Silva Coutinho.   Este teve a ideia de conhecer a sua imensa diocese.  Para isso, teve que descer a serra entre Curitiba e Paranaguá.   Levavam ele numa rede.   Em certo ponto os carregadores reclamaram de forma bruta, que o bispo era muito pesado.   Este ficou muito aborrecido e mandou parar a marcha, desceu da rede, pegou um bastão e apoiado nele desceu a Serra à pé.

         Por várias ocasiões o pesquisador conversou com o Bispo sobre as andanças de ambos por várias partes do Brasil.

 

                                      Continua no capítulo 7/12

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