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quinta-feira, 7 de agosto de 2025

capítulo 4/12 - fichamento do livro - VIAGEM A CURITIBA E PROVÍNCIA DE SANTA CATARINA - autor - Pesquisador francês - SAINT-HILAIRE - (anos 1816-1822)


  1. Chegou em Castro e o povo local estava em polvorosa por conta do recrutamento compulsório para a construção da estrada até Guarapuava. O severo coronel Diogo recrutando pessoas da região para abrir sem remuneração, a estrada para Guarapuava que era infestada de “índios bravios”.
  2. Os pais de família sumiam no mato para tentar escapar do recrutamento. Assim a vila de Castro ficou quase deserta. Muitas casas vazias.
  3. Capítulo IV - A cidade de Castro – Fim da viagem pelos Campos Gerais
  4. Castro antes se chamava Iapó, nome que faz referência a brejos.
  5. Em l788 Castro foi elevada a “a cidade ou arraial de Iapó”. Página 50
  6. Curitiba era a chamada Quinta Comarca da Província de São Paulo.
  7. Cita os frutos da planta cambui.
  8. Sobre Castro de então, “uma centena de casas em três ruas compridas.
  9. Sobre a igreja de Castro após o abandono do povo por conta do recrutamento forçado. “Depois que cheguei ao Brasil, vi poucas igrejas tão mal cuidadas quanto esta”.
  10. “Em 1820 a instrução pública era absolutamente inexistente em Castro e em todo o seu distrito”. Só passou a ter escola em 1830 ... só para meninos. Só em 1846, começou a ter escola para meninas.
  11. Ano de 1820 “Três ou quatro comerciantes, prostitutas e alguns artesãos constituíam praticamente toda a população de Castro”.
  12. Artesãos ligados a confecção ou reparo de arreios e apetrechos para cavalos de lida com gado. (seleiros)
  13. Castro – predomínio da pecuária e um pouco de lavoura. Milho, feijão, arroz e trigo.
  14. No sul de São Paulo já existia no Vale do Ribeira o povoado de Apiaí.
  15. Em 1839 Castro já tem cinco paróquias: Castro, Guarapuava, Belém, Jaguariaiba e Ponta Grossa.
  16. Em 1820, antes do recrutamento, Castro linha 5.000 habitantes entre brancos e escravos. (havia índios mas não eram computados)
  17. ...para 404 nascimentos num ano houve apenas 101 óbitos.
  18. Em Castro, se hospedou na casa do Sargento Mor José Carneiro, filho do Coronel Luciano Carneiro.
  19. Festa oferecida pelo anfitrião. Festa com música e danças, incluindo a chula. ... “belas modinhas... mas de um modo geral, nada é mais triste e monótono do que as cantigas populares das províncias que eu percorri”.
  20. O povo da atividade rural na festa declamava até poesias.
  21. Os chefes dos tropeiros evitam pousar perto dos povoados por causa das prostitutas. Estas deixam os peões desfalcados de dinheiro.
  22. Oito dias em Castro antes de seguir viagem. Segue depois até chegar à Fazenda Carambei. “carumbe” – tartaruga e “y” – rio na linguagem indígena.
  23. Sempre onde se hospedavam no trecho serviam refeições e chá mate.
  24. Numa fazenda onde se hospedou no trecho entre Castro e Curitiba, a dona da fazenda em conversa com ele perguntou se ele tinha mãe. Ela disse que uma mãe prefere ser bem pobre e ter o filho por perto do que ter riqueza e viver longe dos filhos. Ao ouvir isso, ele disse que encheu seus olhos de lágrimas.
  25. Após o pesquisador ouvir isso sobre mãe e filhos... “não segui os conselhos da minha bondosa hospedeira, e foi amargo o preço que paguei por isso”.
  26. ... na chamada Freguesia Nova, uma nova paróquia..... “o vigário se queixava da pouca vocação de seus paroquianos que não concordavam em fazer o menor sacrifício em favor da religião”.... e era a duras penas que o vigário os convencia a assistir à missa”.
  27. Nas outras andanças do pesquisador pelo interior do Brasil, sempre na missa ele via mais negros do que brancos. Já aqui nos campos gerais, ele via na missa mais brancos do que negros.
  28. Os fieis vinham a cavalo para assistir as missas. As mulheres para andar a cavalo usavam roupa especial.
  29. Destaca que nos campos gerais via muitas mulheres brancas bonitas.
  30. Cita ter passado por um lugar onde seria Palmeiras na região de Ponta Grossa.
  31. ...”o que me causava melancolia era a profunda solidão em que eu vivia habitualmente”.
  32. Fazenda Caiacanga. Pela língua indígena cai significa macaco e acanga, cabeça.
  33. Os da equipe dele apelidaram o pesquisador de Tenente Coronel e isso acabou abrindo portas para eles nos trechos. Chegam perto do Rio Iguaçu e cita que o rio nasce perto da Serra do Mar e segue para o lado oeste indo desaguar no Rio Paraná.
  34. Continua no capítulo 5/12 

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