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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

CAP. 5/20 - fichamento do livro de memórias - A CASA DO RIO VERMELHO - autora ZÉLIA GATTAI

 capítulo 5/20

 

         Candomblé

         Jorge quis visitar um Candomblé  em Cuba.    Na ocasião não havia.   Ele lamentou e lá sempre teve muitos leitores dele.  Mais adiante, em 1986 quando voltou a Cuba, havia o Candomblé por lá.

         Num dos eventos em Cuba, Jorge era presidente dos jurados de um festival latino-americano de cinema.   Um dia todo para juízes analisarem as obras e decidirem seus votos.   Comes e bebes no final dos trabalhos de julgamento.   Eis que chegam dois brasileiros, gaúchos, afobados dizendo que traziam um filme curta metragem para o evento e que uma série de contratempo fez com que chegassem atrasados.   Jorge ouviu os jurados e todos aceitaram incluir o filme no certame. 

         Só que tinha um problema.   O filme era em português e tem aquilo dos de língua espanhola não nos entenderem e nós temos mais facilidade de entender os de língua espanhola.     Diante do quase impasse, Zélia propôs uma solução:    Passa o filme e eu vou traduzindo.    Aceitaram, assim se fez e todo mundo entendeu o filme.  Resumo dos fatos:    O filme pegou o primeiro prêmio na sua modalidade de curta metragem.

          Nome do curta premiado:   “O dia que Daniel encarou a guarda”

         Copa do Mundo de 1962

         Numa das viagens a Cuba o casal se encontrou com Fidel Castro, mas Zélia resolveu deixar esta parte para um outro livro que virá.     Copa de 1962 no Chile.   Zélia e Jorge são apaixonados por futebol.    O casal em Cuba há apenas 3 anos da Revolução.    Tudo que passava na TV cubana, ainda no calor dos acontecimentos era política, política, cultura e nada de futebol.

         O casal ficou angustiado.    Amigos do casal vinham de Cuba para Lima no Peru e os convidaram para passar uns dias em Lima.   Zélia era curiosa para conhecer Lima, mas Jorge, movido pelo futebol, resolveu que voltariam para o Brasil, como de fato o fizeram.   Curtir a Copa de 1962 pela TV em casa.

         Doutor Mirabeau

         Estudou com Jorge na juventude e contava ao filho de Jorge sobre as traquinagens do pai dele quando eram estudantes.     Mirabeau estudou medicina para fazer o gosto do pai e não exercia a profissão.  Herdou lojas de calçados em Salvador e expandiu os negócios no setor, mas seu forte eram as artes plásticas.  Pintura a óleo sobre tela.

         Dona Norma

         Era da alta sociedade e socorria os pobres da favela.    Era então querida do povo da favela.

         Sobre hábitos da época em Salvador:    “Naquela época os bons restaurantes eram raros, em geral ninguém convidava ninguém para comer em restaurantes, convidavam para comer em sua casa, a mulher se desdobrava na cozinha”.

         Vamos levantar a casa?

         O projeto da casa do casal foi elaborado pelo jovem arquiteto Gilberbert.   Feito o projeto, Jorge convidou os amigos para palpitarem sobre o projeto.   Carybé destacou que a decoração dos azulejos seria por conta dele.

         Na ocasião a arquiteta Lina Bo Bardi  (a que projetou o MASP da Avenida Paulista em SP) estava em Salvador atuando sob contrato do governador do estado da Bahia.   Dirigia o Museu de Arte Moderna da BA.

         Ela também deu seus palpites no projeto.   Sugeriu inclusive usar caquinhos de azulejo no piso de algumas áreas externas do entorno da casa.

         Camafeu de Oxossi

         Jorge Amado era adepto do Candomblé e filho de Oxossi.   Uma destacada Mãe de Santo da época em Salvador era Mãe Senhora.

         Um dia veio o recado de Mãe Senhora ao casal:   “Está na hora de vocês fazerem o bori”.   (um rito do Candomblé).

         Jorge num dia na casa de Mãe Senhora e na despedida ela pergunta de amigos dele, conhecidos dela, Paulo e Simone.   Ela estava se referindo ao escritor francês Jean-Paul Sartre e a Simone de Beauvoir.    Estes que em visita a Jorge Amado, foram conhecer o Candomblé de Mãe Senhora.

 

         Continua no capítulo 6/20

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

CAP. 4/20 - fichamento do livro de memórias - A CASA DO RIO VERMELHO - autora : ZÉLIA GATTAI

 capítulo 4/20                leitura em dezembro de 2023

 

         Para reformar o pomar da casa, foram buscar mudas da faculdade de agronomia de Cruz das Almas-BA.   Nesse tempo o amigo pintor Carybé já tinha comprado uma chacrinha e nela tinha vários tipos de frutas em produção e contava vantagem por isso.

         As sauvas, logo que o casal plantou as mudas, pelaram as folhas das laranjeiras.   Tiveram que contratar uma pessoa que era prática em controlar saúvas.

         Na fase de formar o pomar e jardim, Jorge contratou um jardineiro e este providenciou a compra de esterco.   Na verdade despejaram na casa uma verdadeira carga de lixo mal cheiroso e que juntava mosca de todo lado.   Tiveram que mandar embora o lixo e o jardineiro.

         Pouco tempo passado, veio uma intimação da Justiça do Trabalho, convocando Jorge para depor.   Ele ficou babando de raiva.  Não se conformava.   Pagou tudo, não recebeu a contrapartida em serviço e ainda essa reclamação na justiça.

         Logo depois do recebimento da intimação, Carybé chamou Zélia de lado e disse que foi um trote dele com uns amigos para assustar Jorge.   Intimação com papel timbrado da Justiça e tudo...

         Zélia contou pra ele que fingiu junto aos amigos não saber de nada e já tinha feito contato com um advogado amigo, antes de saber que era trote.

Desmarcou com o advogado e se fez de não saber de nada junto aos amigos.  Estes entraram em pânico pelo tamanho da brincadeira e envolver a justiça.

         A Revanche de Jorge

         Jorge forjou um anúncio no jornal em nome da escola de Inglês da amiga que participou do blefe contra ele.    No anúncio, oferta de um punhado de bolsas de estudo nos USA por conta da escola.   No dia marcado, uma multidão de gente lá na porta esperando a vez.    A dona da escola acabou tendo que de fato (ela era americana casada com brasileiro), oferecer umas bolsas nos USA.    Tudo por conta da revanche do amigo Jorge.

         E teve que ela pagar a conta do anúncio caro que chegou na escola.

         Viagem a Cuba

         A convite do poeta cubano Nicolás Guillén, o casal foi visitar Cuba poucos anos após a Revolução que foi em 1959.  Foram lá no começo dos anos 60.   O poeta, antes da revolução, era ferrenha oposição ao regime do ditador Fulgêncio Batista.   Foi exilado no tempo do ditador e viveu pela Europa e lá conheceu o casal, também exilado, Jorge e Zélia.     Zélia cita outros países que visitou no tempo do exílio: China, Mongolia, URSS, Tchecoslováquia, França.

         Em Cuba visitaram em Havana inclusive o Cabaré Tropicana que na ditadura antes da Revolução era o paraíso dos turistas americanos que vinham veranear nas praias e cassino de Havana.

         O casal Jorge Amado e Zélia estavam na viagem acompanhados dos compadres Carybé e esposa.  Visitaram vários lugares na capital e interior de Cuba.

         “Passamos duas semanas visitando o que nos mostraram e o que quisemos ver”.   Conversavam com o povo para sentir as mudanças no novo regime pós Revolução Cubana de 1959.

         O povo simples enfrentando um desafio de mudança cultural.    Citou o exemplo dos pescadores que antes viviam em barracos precários, sem água nem banheiro.    Agora, o governo fez colonias de casas em alvenaria com água encanada e esgoto.    Através de assistentes sociais, em visitas periódicas, buscavam que os moradores cuidassem da limpeza do local inclusive por conta da saúde pública.      Alguns moradores reclamavam meio incomodados...   “Não necessito de tanto luxo, prefiro viver em paz”.

         Visitaram a histórica Baia dos Porcos.    Onde há apenas um ano atrás, cubanos dissidentes da revolução, treinados pela CIA americana na Guatemala, partiram em barcos da Nicarágua, buscando invadir Cuba e derrubar o regime do novo governo.    Os golpistas foram derrotados em dois dias de combate.    Houve alguns mortos de ambos os lados e resultou em 1.200 presos por tentativa de golpe.

         Visitaram em Havana o túmulo dos Mártires da Pátria, tombados no combate de Baia dos Porcos.   “Jorge tem horror a cemitérios.   Evita sempre ir a enterros, mas não pode dizer que não ia lá e fomos”.

         No cemitério o guia não deixou por menos.  Mostrou o mausoléu dos Mártires, mas não deixou de mostrar o túmulo com a estátua de bronze  do fundador da fábrica de Rum Bacardi.   Uma estátua de corpo inteiro, tamanho natural do fundador com óculos e tudo.

         Abaixo o analfabetismo!

         Cuba antes da revolução era muito pobre e havia muitos analfabetos.  A revolução incluiu uma campanha forte de alfabetização e todos se empenharam nela.   A meta era que cada alfabetizado buscasse alfabetizar ao menos uma pessoa.  

         Até o jovem neto do ministro do governo de Cuba, anfitrião de Jorge, estava no interior do país em tempo integral no esforço de alfabetizar o povo.

         O jovem, para isso, deixou temporariamente os próprios estudos para retomar mais tarde, após a campanha de alfabetização.

         O genro do ministro era médico e deixou sua clínica na cidade e foi para o interior atender a população carente no esforço de reconstrução da Nação.

         Se hospedaram, os visitantes, no prédio alto onde morava o ministro e ficaram sabendo que lá havia centenas de estudantes que o governo da revolução selecionou pelo perfil para fazerem estudos superiores para servirem a Pátria.    Em geral eram jovens da zona rural, cortadores de cana.  Agora estudando com tudo patrocinado pelo governo para dar um novo rumo ao país.

        

         Continua no capítulo 5/20

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

CAP. 3/20 - fichamento do livro de memórias - A CASA DO RIO VERMELHO - autora : ZÉLIA GATTAI

 capítulo 3/20            leitura em dezembro de 2023

 

         Cadê a Casa?

         Há em Salvador, na Pituba, um local onde havia uma casa que o casal foi ver para comprar mas na hora a dona desistiu de vender.   Muito tempo depois a casa foi demolida e hoje é o Teatro Jorge Amado.

         Uma das casas que foram ver tinha paredes precárias e manchas de percevejos macetados.  Aqueles da doença de Chagas.   “Eu as reconheci, eram iguais às manchas que víramos nos campos de concentração na Alemanha, Tchecoslováquia e Polônia.”

         Morando em Salvador, foram algumas vezes de carro ao Rio mas era viagem muito cansativa.   “Passaram a ir de avião com as crianças para o conforto de todos, menos de Jorge que ficava tenso nas viagens de avião”.

         Jorge Amado com seu livro O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá ganhou na França um prêmio a ser recebido no castelo do Mont-Saint-Michel, considerado a oitava maravilha do mundo.    No voo doméstico lá na França, Jorge ficou intrigado.    Era voo num pequeno avião turbo-hélice bimotor para doze passageiros.   Zélia curiosa para ver Paris durante o voo. Só que sobrou para eles os bancos na direção da asa e esta impedia ver a cidade.

         Ela leu que os motores do avião eram da marca Rolls Royce e logo avisou Jorge.  Ela que era filha de mecânico em São Paulo.    Ele perguntou o que é isso?   Ela esclareceu.    A marca é da melhor fabricante de motores do mundo.

         Logo em seguida, deu pane num motor e foram avisados que haveria um pouso de emergência.    Ela segurou firme na mão de Jorge.   “Se era para morrer, ao menos morrer de mãos dadas”.

         Acabaram fazendo um pouso sem maiores complicações.    Mesmo depois disso, Zélia continua preferindo para longas distâncias, ir de avião.  Jorge reclama:  “Você é uma irresponsável”.

         Jorge veste fardão

         Antes de encontrarem a casa em Salvador, morre o imortal da ABL Academia Brasileira de Letras (sede na então capital federal Rio de Janeiro), Otávio Mangabeira, da cadeira 23.   Jorge concorre à vaga.  O patrono da cadeira 23 é José de Alencar e o fundador, Machado de Assis.

         Dia 06-04-1961 Jorge foi eleito para a ABL.    No dia da posse, o desconforto de Jorge que sempre foi de usar roupas leves, folgadas e sandálias nos pés.

         Os fardões são pesados, desconfortáveis e inclusive com bordados a fios de ouro.

         O pai de Jorge Amado, que insistia para o casal não se mudar para Salvador viu nisso mais um argumento para tentar tirar da cabeça deles a mudança.     “Afinal, nem ABL tem lá em Salvador... dizia”.

         ... Nesse mesmo ano, dia 10 de agosto, Jorge completou 49 anos.  Fez um festão para os amigos do Rio antes de voltarem para Salvador.

         Enfim compraram a Casa do Rio Vermelho, que foi de um pianista suíço contratado por uns tempos pela Universidade Federal da Bahia.   Venceu o contrato com a universidade e os suíços decidiram voltar para a terra deles.    Eles sentiram ter que deixar Salvador e a casa.  

         Zélia diz que não era a casa do sonho deles e precisou de reforma pesada, mas a vista do local agradou muito.  Lugar alto e vista para o mar.

         Outro atrativo foi o casal saber que a casa tinha inclusive o nome de Sonata batizado pelos donos que eram músicos.

         Procissão de Iemanjá.

         Dia dois de fevereiro, dia da Rainha do Mar, Iemanjá.  Ritos e procissão de barcos.   Os adeptos trazem até a praia as oferendas para agradar Iemanjá  (flores, pentes, espelhos etc).    São colocados em cestos que depois são transportados ao mar pela procissão de barcos e lá ofertados.   Há tradição de que o que afunda, agradou Iemanjá e o que boia, ela não aceitou.

         O casal costumava acompanhar a festa muitas vezes vendo tudo de casa, mas em certas festas, desciam até a praia para participar diretamente.

 

Continua no capítulo 4/20

sábado, 16 de dezembro de 2023

CAP. 2/20 - fichamento do livro de Memórias - A CASA DO RIO VERMELHO - autora: ZÉLIA GATTAI

capítulo 2/20            leitura em dezembro de 2023

 

         Férias na casa dos amigos de Recife que foram colegas de turma do curso de Direito de Jorge no Rio de Janeiro.   Colegas de curso e da militância na política estudantil.

         “Jorge não aderia às pescarias, nem às grandes caminhadas.   Seu divertimento era outro: preferia descansar, deitado na rede do terraço, ouvindo histórias dos empregados da casa e de pescadores que apareciam por lá na hora da preguiça”.

         Entre os velhos amigos de prosa, aposentados e “operados” não faziam nem serviços leves.   “Tranquilos, os pais da indolência, cansavam-se só de ver os outros trabalhar.”

         Essas prosas inspiravam o romancista Jorge Amado.   Em Salvador recebiam visitas frequentes, famílias inteiras chegando de carro.   A casa tinha espaço para todo mundo.

         Nesses encontros, os homens jogavam pôquer e as mulheres, canastra.   Zélia gostava de pescar no mar.   Um dia ela, pescando embarcada, “pescou” a âncora do barco e lutou com ela pensando que era um peixe enorme.

         Ao fim da pescaria, ao levantarem a âncora, viram lá o anzol enroscado.   Decepção.

         Um dia ela pescou uma arraia de uns dez quilos, o que foi o maior peixe que ela pescou.

         Antes de mudarem do Rio, os pais de Jorge contrariados por eles optarem por ir morar na Bahia.   Diziam ao casal que iriam deixar a cidade grande para ir morar no mato.

         Para Zélia, foi um certo sacrifício ir morar em Salvador.   Valia a pena por conta do lugar ser mais seguro para o casal de filhos.   Lá Jorge se sentia mais em casa, tendo nascido no sul da Bahia.     Zélia, paulistana, filha de italianos, se sentia meio peixe fora d´água em Salvador no começo.

         Quando se mudaram para Salvador o casal já estava junto há dez anos.

         A reação dos sogros para tentar tirar da cabeça do casal a ideia de morar em Salvador.   A sogra:  “Seus filhos lá em Salvador vão virar dois tabaréus”   (Recruta mal exercitado. 2 Pessoa tímida. 3 V caipira , acepção 2. 4 obsoleto, Oficial desleixado e incompetente)

         A sogra, dona Eulália, dona Lalu, enfrentou no passado no sul da Bahia tempos e lugares violentos, confrontos a bala, gente da família atingida.    O marido dela era Capitão.

         Ela dizia que lá em Salvador e região era o cú do mundo.

         Os pais de Jorge Amado tinham fazenda de cacau em Pirangi BA no sul do estado.   Moravam no Rio de Janeiro na época.

         Zélia diz:  “Vivo me gabando de ser otimista.   Acho apenas que tive sorte de ter nascido otimista, não me apoquento com pouca coisa...”

         Achou que ia ser fácil encontrar uma boa casa para comprar em Salvador.   Não foi fácil.

         Zélia sempre no volante e Jorge não dirigia e ainda palpitava.   Reclamava quando ela deixava os outros ficarem ultrapassando.  “Ora, minha filha!  Você parece que gosta de comer poeira, todo mundo passa em sua frente!”

         O carro deles tinha o apelido de Sapão (um Citroen de faróis saltados)

E  era um carro raro na região.   Nas viagens na rota Rio-Salvador, nas paradas, juntava gente em volta do carro por curiosidade.   Em Milagres MG, um cego de cuia na mão pedindo esmola,  óculos escuros, ao “ver” o carro se aproximou admirado.   “Eta bichão porreta!   Igual este eu nunca vi”.   O carro fez esse milagre.

         Salvador a vista

         O artista plástico Carybé, amigo do casal, também é adepto do Candomblé e mora em Salvador.    Ao chegarem a Salvador logo mais, passaram na casa do Carybé.   Ele admirado, pôs o apelido no carro de Mané Pato e o apelido pegou em definitivo.

         Uma bela noite, o carro do casal  passou por cima de um bueiro destampado e o motor do carro bateu no chão com força e lá se foi o óleo e tudo o mais.   Em Salvador não havia peça para consertar o Citroen importado.   Colocaram o carro num caminhão e mandaram para o Rio e nem lá houve conserto.  A contragosto, teve que ir para o ferro velho.  

 

         Continua no capítulo 3/20