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sexta-feira, 19 de março de 2021

CAP. 17//22 - fichamento - livro - VALSA BRASILEIRA - (sobre nossa economia de 2000 para cá) - Economista Dra LAURA CARVALHO

 CAP. 17/22

         Página 150 – “A experiência brasileira... quando a redução das desigualdades salariais e o crescimento econômico retroalimentavam-se em um círculo virtuoso – que beneficiou não apenas os mais pobres como também os mais ricos – não parece ter sido suficiente para convencer boa parte da elite econômica do país de que a democracia e a inclusão social rendem bons frutos”.

         Pior.  Dilma fez as desonerações e subsídios e cumpriu à risca as exigências das elites empresariais e financeiras.  Mesmo assim fizeram o que fizeram com ela.

         As vítimas, os patos, continuaram protestando na Avenida Paulista, sendo que eles eram as vítimas do jogo dos donos do capital.

         ... “a pergunta que não quer calar:  por quê o empresariado nacional apoiou essas políticas, dando um tiro nos próprios pés?”

         151 – Paradoxo de Kalecki:  “Uma redução generalizada de salários em uma economia diminui também o mercado consumidor, reduzindo vendas e lucros”.  (e cai a arrecadação de impostos – todos perdem)

         ...”falta boa parte do empresariado nacional perceber que nada adianta ter uma fatia maior de um bolo menor”.

         152 – “George Soros, um dos maiores vencedores desse jogo no mercado financeiro, desenvolveu o conceito de reflexividade, segundo qual o mundo real é modificado pela forma como os agentes entendem a realidade”.

         O Caso da Austeridade

         “Reza a piada que os economistas só mantém alguma credibilidade porque existem os meteorologistas, mas avanços recentes da meteorologia vem nos colocando cada vez mais em maus lençóis”.

         154 – Debate público em Nova Iorque em 2015.  O vencedor de Nobel de economia Paul Kgrugman e o economista chefe do FMI Fundo Monetário Internacional Olivier Blanchard.   Tema da austeridade fiscal.  Blanchard defendeu a tese que após a crise de 2008 só austeridade fiscal não dava conta de resolver a questão da economia.   Para sair da crise ele defendia um déficit fiscal de 2% do PIB.  Era uma solução revolucionária.   Governos vários aceitaram até por ver alternativas.

         “Por sorte, diz, aceitaram o remédio certo”.     Antes em 2011, estudo econômico de grande porte por pesquisadores do FMI identificou tais episódios e chegou à conclusão nada surpreendente de que contrações fiscais são, pasmem, contracionistas da economia”.  (não deixam a economia voltar a deslanchar).

         ...” gráfico... 2012  ... “sinalizando de uma vez por todas a mudança de visão do FMI”.   Antes este era pela austeridade fiscal.

         Em 2016 os três principais economistas do FMI escreveram um artigo com o título  “Neoliberalism: Oversold?”   O artigo teve grande repercussão pelo conteúdo e também por usarem o termo neoliberalismo que era quase um palavrão quando dito em palestras.

         “Na contramão, os autores defendiam que, ao invés de estimular o crescimento, algumas políticas neoliberais teriam elevado a desigualdade, prejudicando uma expansão econômica duradoura”.

         “Uma das críticas dos autores recaia sobre as políticas voltadas para a redução do tamanho do Estado na economia: o custo da redução da dívida pública, via aumento de impostos, ou corte de gastos produtivos, poderia ser maior que o benefício”.

         156 – Estudo indica uma consolidação fiscal de 1% do PIB Produto Interno Bruto aumenta a taxa de desemprego em 0,6% no longo prazo.

         “Gastos com educação, por exemplo, são bem vindos”.

         No Brasil     ...”em meio à crise profunda e à falta total de motores de crescimento econômico, o caminho escolhido tem sido o de desmontar de vez o nosso frágil Estado de Bem-Estar Social e eliminar permanentemente a possibilidade de atuação do Estado como investidor de infraestrutura”.

                   Continua no capítulo 18/22   (um por dia corrido)