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segunda-feira, 4 de novembro de 2019

VISITANDO RUINAS MAIAS DE COBA E O CENOTE TANKACH HA - RIVIERA MAIA - REGIÃO DE CANCUN - MÉXICO - OUTUBRO 2019 (CAP. IX)

     Partimos de ônibus turístico de Playa del Carmen para um passeio de dia inteiro para visitar duas atrações turísticas.
     Cidade Maia de Coba
     Cenote   (poço/fenda natural) com água e local de flutuação
     No caminho com destino a Coba, passamos antes pelo Cenote que é acessível por uma escadaria de 84 degraus até chegar numa plataforma de madeira próximo à água limpa e cristalina do cenote.   Este tipo de local é um afundamento natural de rocha calcária formando um poço estreito e profundo. 
     No caso do cenote Tankach Ha a profundidade da água seria entre seis e vinte metros e contém uma espécie de peixe naquele ambiente pequeno e profundo.    Pouca luz do sol entra no local por uma fenda cuja boca é bem menor que a superfície da água.       Como esse tipo de formação geológica é muito antiga, contém as chamadas estalactites que são formação de estiletes onde a água pingou por milênios e os minerais foram se depositando formando estas estruturas.
     Há no local estrutura de apoio com aluguel de coletes para flutuação, refletor para iluminar o ambiente e dois níveis de trampolim para os que sabem nadar.      No meu caso, me contentei em usar o colete e nadar até o meio do cenote onde há um cabo de aço fixado na flor d´água para apoio aos que não sabem ou pouco sabem nadar.
     Foi uma experiência ímpar poder entrar no local e poder nadar nesse tipo de ambiente.

     (tentei colocar o filminho de 35 segundos do Cenote aqui e não consegui.  Apenas segue o link, mesmo assim parece que ele não dá acesso direto como deveria.    Se copiar e colar ele, dá para acessar em seguida colando numa aba nova)     https://www.facebook.com/orlandolisboa.almeida/videos/10214979980321829/?t=0




      Acima, água que sobe quando alguém salta no trampolim local que tem dois patamares de altura.

     Luz do sol que entra no cenote pela pequena abertura no nível do solo. 


     CIDADE MAIA DE COBA

     Coba foi uma importante cidade da civilização Maia e lá visitamos edificações de pedras, sendo que as de mais destaque são um tipo de pirâmide bem alta que é aberta à escalada pelos que tem mais disposição, pois as camadas são como escadaria que chega até o cume do edifício.   Há no meio da pirâmide uma corda para servir como corrimão, que é usado mais na descida do que na subida.    Eu não subi por medo de queda e porque não me dou bem com altura exagerada.   Fiquei na contemplação e tirando umas fotos.







     Próximo à pirâmide há um campo de pelota, este que era o esporte mais usual dos maias e consta de uma área retangular, com laterais de pedra em rampa descendente até perto do piso para os dois lados e na rampa, de ambos os lados, um aro que servia de "gol" por assim dizer.     Os atletas jogavam uma bola pesada batendo com os lados da cintura.    Ganhava quem conseguia a dura façanha de fazer a bola passar pelo aro.     Esse esporte teria um lado ritual e envolvia a prática de sacrifícios humanos.   Consta que no ritual, o atleta que acertasse o alvo era agraciado, se podemos assim dizer, com o direito de ser sacrificado como oferta aos deuses maias.
          Acima, campo de Pelota com vista do aro no ponto alto do paredão do lado direito.   Há na verdade um aro também do lado esquerdo que não apareceu na foto.
   
     Nós brasileiros temos a sensação rara de estar diante de construções de bem mais de cinco séculos e que pertenceram a uma civilização que como tal desapareceu, deixando como rastro muitas edificações, artes, escritos e uma herança que segue com o povo da região.

   

sábado, 2 de novembro de 2019

BRASILEIROS EM CANCUN - RIVIERA MAIA - OUTUBRO/19 - PARTE VIII - ISLA MUJERES

     Das quase duas semanas que passamos no Caribe, dividimos a primeira parte hospedados em Playa del Carmen por duas razões.    Fica mais ao sul em relação a Cancun e o preço dos hoteis é mais em conta e isto para nós era razoável porque fizemos uma série de passeios de dia todo e o hotel era mais para o repouso noturno.    Outra razão é que o local ficava mais perto dos locais a serem visitados na região como XCaret, Tulum e Coba.
     Na segunda parte, ficamos em Cancun num resort na modalidade all inclusive e no caso a opção era aproveitar bem a comodidade do resort muito bem localizado e dotado de excelente estrutura.    De Cancun embarcamos no passeio a Isla Mujeres que é visível de Cancun e fica uns 25 km da costa e se faz em aproximadamente 50 minutos de barco.      Um passeio lindo já que o mar é de um azul maravilhoso.
     Na ilha, ficamos nas dependências de um centro de lazer com piscina, restaurante e praia ao lado.  Passamos a maior parte do dia na praia e depois alugamos carro e fizemos um tour pela ilha mas não deu para ver tanta coisa de destaque.     A vista do mar sempre é prazerosa e valeu a pena.
     No extremo sul da ilha há uma ruina da cultura Maia que avistamos de uma pequena distância porque estávamos sob muito sol e o pessoal já sem tanta disposição para caminhada.    E no mais, nas outras etapas da viagem vimos uma série de verdadeiras cidades Maias, sempre acompanhados de guias, e já estávamos satisfeitos com esse tipo de atrativo.









BRASILEIROS VISITANDO CANCUN / RIVIERA MAIA – OUT/2019 Parte VII – Visita ao Museu Frida Kahlo da cidade de Playa Del Carmen



         Leitor assíduo que sou, tenho lido inclusive várias reportagens sobre a Frida.      Há décadas li a biografia de Trotski e nesta há passagem em que ele e Frida tiveram um relacionamento quando ele estava exilado no México.
         Em frente ao hotel que ficamos hospedados em Playa Del Carmen há um pequeno museu exclusivo sobre a Frida Khalo e eu fui conferir tudo.  
         Ditas algumas palavras, vamos a um pouco das fotos que tirei das obras dela ou sobre ela.     Retratos da vida, do amor, da dor, dos  encontros e desencontros que a vida traz.   Ela deixou marcas profundas para a posteridade e sua obra fica como um legado para as sucessivas gerações.































sexta-feira, 1 de novembro de 2019

BRASILEIROS FAZENDO TOUR EM CANCUN / RIVIERA MAIA – OUTUBRO-2019 Parte VI – VISITA A TULUM (RUINA DE CIDADE MAIA)



     Tulum é uma cidade da civilização maia que tem a particularidade de ficar beira mar e era murada em sua parte principal.   Pessoas de mais destaque teriam morado na parte murada e outras mais numerosas, nas cercanias da parte murada.  


         O edifício voltado para o mar fica num rochedo e tem observatório que indicava aos navegantes dos maias o local exato pelo qual as embarcações teriam que seguir para chegar ao porto numa região cheia de recifes que poderiam causar colizões.
         Nosso guia nesse passeio foi o Carlos que deu muitas dicas e informações sobre o lugar.
Este observatório fica à margem do mar e indica o local da rota para acesso seguro ao porto desviando dos recifes

         Estima-se que na parte murada residiam aproximadamente 200 a 300 pessoas e no lado externo, ao redor de 2.000 a 2.500 pessoas.  
         Foi aqui em Tulum que se achou o famoso calendário Maia  que marcava o fim de um ciclo para 12-12-2012 e que o povo atual interpretou que os maias indicavam a data do fim do mundo.    Na verdade só indicava o fim de um ciclo.
         Há indícios de que aqui em Tulum reinaram inclusive várias mulheres na posição de rainhas comandando o povo.






         Detalhe do prédio do observatório que indica o caminho para acesso ao porto desviando dos recifes.

         Os maias surgiram como civilização na Guatemala e foram subindo por Belize e outros países, chegando ao sul do México como no caso de Tulum.    Navegavam muito pelo mar do caribe.    
         Consta que houve época em que o povo de Tulum tinha que pagar impostos ao povo da cidade de Coba, outra importante cidade de então, que também foi visitada e que será objeto de uma nova matéria no blog.
         O povo de Tulum além de hábeis navegantes, também tinham observatório astronômico e conheciam bem os movimentos da terra e do sol.      Uma das formas de observação dos astros era a formação de uma lâmina de água na qual ficavam refletidos os astros cuja posição era marcada com pedrinhas no fundo da lâmina de água.   Em tempos seguidos, conforme havia deslocamento dos astros, pedrinhas iam sendo colocadas e o estudo ia se completando. 
         O sal era algo de grande valor para eles, inclusive como moeda de troca.
         Estudavam o futuro das crianças e suas aptidões futuras.
         No mundo maia a caverna tem algo de muito sagrado inclusive por conter água doce.      Cavernas eram usadas inclusive para depositar os mortos.

                                            CERIMÔNIA DOS MORTOS - 


É um dos eventos mais populares do povo mexicano e teria a ver com crenças maias.     No Dia de Los Muertos costumam fazer importante celebração.     O guia explicou que os mortos das famílias ficam oito ou nove anos sepultados e depois disso são exumados os ossos, limpos pela família e preparados com vestes e costumes do falecido, inclusive se ele gostava de beber algum destilado.   Então o morto (esqueleto) fica num local de honra e a família celebra a presença do ente querido como o ilustre da festa.