...................... continua no capítulo 04/20 dia 17-12-20
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sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
CAP 03/20 - fichamento - livro - O PODER DA CHINA - Autor: brasileiro RICARDO GEROMEL - Ano 2019
quinta-feira, 17 de dezembro de 2020
CAP. 02/20 - fichamento - livro - O PODER DA CHINA - Autor (brasileiro) - RICARDO GEROMEL (edição de 2019)
Continua no capítulo 03/20 (um por dia corrido)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2020
CAP. 01/20 - fichamento - livro - O PODER DA CHINA - Autor: empreendedor brasileiro - RICARDO GEROMEL (edição de 2019)
RESENHA DO LIVRO – O PODER DA CHINA 14-12-2020
Autor: Ricardo Geromel
Início
de leitura dia 10-12-2020. Livro que
ganhei do amigo Professor Alberto Ym Junior, paulistano, Professor da UFTO
Tocantins.
Comentário
da orelha do livro – O autor em 2010 já era articulista da Revista Forbes que
faz o ranking dos bilionários do planeta.
Em 2010
a China tinha 64 bilionários (em dólar americano) e em 2018 ela tem 372
bilionários.
Em 1981,
mais de 88% da população chinesa vivia na pobreza extrema. Em 2013, apenas 2% da população está nessa
condição. Em apenas 30 anos 850 milhões
de pessoas na China deixaram de figurar na pobreza extrema. Este feito não tem paralelo na história da
humanidade.
O site
Alibaba vende em um só dia mais do que todos os sites de vendas do Brasil
vendem em um ano.
O
similar ao WhatsApp deles é o WeChat no qual 50% do tempo que eles ficam no
celular, estão no aplicativo WeChat.
Algo em torno de 1 bilhão de pessoas da China que tem 1,4 bilhão de
pessoas.
Unicórnio. É chamada no mercado, empresa de capital
fechado que vale mais de 1 bilhão de dólares.
No Brasil temos menos de dez unicórnios. Na China no ano de 2018 nasceu em média um
unicórnio a cada 3,8 dias. O país com
seus 1,4 bilhões de pessoas, tem ao redor de 20% da população do mundo.
Então o
autor pergunta: O que nós conhecemos da
China? Em geral, quase nada...
O autor,
brasileiro, é Administrador de Empresas, empreendedor, estudou em parte na
França e USA e desde 2011 trabalha na Revista Forbes. Ele tem um livro chamado Bilionários. Tem atuado em vários países, inclusive na
China e domina cinco idiomas.
Prefácio
Página 7
– Por Chaim Zaher – CEO da SEB Sistema Educacional Brasileiro. Empreendedor de sucesso no ramo de educação.
Diz que
o Geromel quando foi para a China fez a viagem com a esposa porque ela queria
conhecer o país. Até essa ocasião, a
ideia que ele tinha da China: “A
errônea imagem que eu tinha era apenas da China sendo a fábrica do mundo com
produtos falsos e mão de obra barata”.
Geromel
cita para Chaim a clássica frase atribuída a Napoleão, em versão livre: “A China é um gigante adormecido e quando
acordar vai abalar o mundo”. E
Geromel acrescenta: “O gigante acordou,
o mundo está tremendo, mas nem todos estão sentindo ainda”. (eu, leitor, diria que não estão entendendo)
“É
difícil entender este país mas é gostoso”.
O Chaim devolveu a pergunta na China ao Geromel, sobre o que ele estava
fazendo lá e o que esperava? A resposta:
Me considero um aprendedor profissional e o melhor lugar para aprender é
na China hoje.
Frase
final do Chaim no prefácio: “Ache uma
maneira de ir conhecer a China você mesmo”.
Depoimento
de outro empreendedor – Paulo Vieira, autor do livro O Poder da Ação.
Página
11 – Em 2015 ele leu o livro Bilionários
de autoria do Geromel. Este que
entrevistou bilionários do mundo inteiro.
“China que até pouco tempo era um país agrário e hoje é moderno e
tecnológico”.
12 –
“Geromel também nos mostra como a educação foi fundamental para os resultados
obtidos pelo país, afinal, como é possível inovar e criar tecnologias sem
investir em educação de qualidade?”
“Geromel
ousou empreender no mundo chinês, tomando para si a missão de levar os conhecimentos
brasileiros para os profissionais chineses.
Introdução
do Autor – Ricardo Geromel
Página
13 - Os USA reinaram como potência
econômica após a II Guerra Mundial. “O
mundo entendeu e comprou o sonho norte-americano”. Hoje é primordial entender o sonho chinês e
como ela pensa e interage com o mundo.
Geromel conhece a China desde 2009.
Ele era
trader de uma empresa de commodities agrícolas em Hong Kong e a empresa foi
adquirida pela China. China – a
principal importadora de soja do mundo.
Os maiores produtores de soja do mundo são USA e Brasil. A China, por sua vez, é o maior
comprador. E fica na Suiça a maioria
dos escritórios das grandes Tradings do ramo agropecuário.
O
Geromel trabalhou um tempo numa Trading em Lousanne na Suiça.
...................
continua no capítulo 02/20
segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
CAP. 10/10 (final) - fichamento - livro - A GRANDE AVENTURA DOS JESUITAS NO BRASIL - Autor: Jornalista TIAGO CORDEIRO
CAP 10/10 (final)
Página
170 – A ordem do rei era preservar as bibliotecas dos Jesuitas. Só em São Luis (MA) a biblioteca continha
5.000 volumes. No colégio Santo
Alexandre em Belém, 2.000 volumes e 1.000 na
cidade de Vigia no Pará.
172 – A cidade
de Cordoba na Argentina teve como origem
uma redução jesuítica.
A saída
dos jesuítas foi um baque na economia e
no Ensino nos lugares atingidos. Quase
todas as escolas eram geridas por eles antes de serem expulsos. O autor alega que entre outros legados, os
jesuítas promoviam com suas viagens pelo Brasil, uma verdadeira integração
entre todas as regiões, o que ajudou a manter a unidade nacional.
177 – O
Papa atual, Francisco é Jesuita. Quando
jovem era ferroviário e jogava basquete no time do San Lourenzo. Pediu uma moça em casamento e disse que se
ela recusasse, ele iria para um convento.
E cumpriu.
180 – O Inaciano
(jesuíta) americano Murray e seus argumentos para a moral coletiva e a moral
pessoal. Que a pessoal tem a ver com a
consciência de cada um e não deve ser tratado na lei. Nessa linha, aborto, uso de camisinha etc.
na visão dele não deveriam estar vedados em lei.
181 –
Desentendimentos na China. Isto em
1704. O povo local acredita na
reencarnação e gera conflito com os cristãos locais. Lá é milenar o culto aos antepassados...
Antes de
1721 o imperador da China tinha alguns assessores jesuítas para temas como
matemática, geografia e astronomia.
Os
Jesuítas foram muito importantes para o intercâmbio cultural entre europeus e
chineses. Inclusive em traduções.
Após
1990 vem crescendo o catolicismo na China e já é o segundo pais em número de
adeptos na Ásia, só atrás das Filipinas, esta que no passado foi colônia
espanhola por longo tempo.
182 –
Nos USA, apesar do franco predomínio protestante, os Jesuítas tem estrutura
forte por lá. Tem 28 centros de estudos
criados e mantidos por eles. As
universidades de Georgetown, Universidade de Fordham e de San Francisco também
tem presença dos Jesuitas.
184
- Se confrontaram em vários países, com
regimes duros e foram mortos, mesmo nos anos 1980. No nazismo na Alemanha ofereceram
resistência e ajudaram a proteger judeus perseguidos.
184 –
Jesuita belga, com formação na área, em 1927 foi o primeiro cientista a lançar
a Teoria do Big Bang para a formação do universo.
185 –
Declínio no número de Jesuítas no mundo de 1960 para cá. Atualmente, uns 17.000 ao todo, contando
padres, escolásticos etc. Em 1965, no
auge, eram 35.000.
Hoje
5.600 Jesuítas vivem na Ásia, 34% do total.
Estão em 112 países em seis continentes.
186 – As
PUC Pontifícia Universidade Católica no
Brasil são comandadas por Jesuitas. PUC
Rio, PUC PE, PUC Vale do Rio dos Sinos no RS.
O padre Jesuíta João Batista Libânio tem bastante influência na Teologia
da Libertação.
218 – Lá
no passado, tempo dos aldeamentos, em São Paulo havia aldeamentos em locais
como Pinheiros, Penha, Santo Amaro, Carapicuiba e Barueri.
219 –
Índios Carijós de Cananeia-SP.
225 – Os
Jesuítas tinham rota do Maranhão a Quito (no Equador) em 1637-1639.
231 – Os
portugueses expulsaram os holandeses com a vitória na batalha de Guararapes,
mas pagaram uma indenização à Holanda por infra estrutura feita por ela no
Pernambuco.
234 – Em
São Borja-RS nasceram dois presidentes do Brasil. Getúlio Vargas e João Goulart. (a cidade no passado, como vimos, foi uma
das missões jesuíticas).
Num
colégio Jesuíta de Itu-SP começou o futebol no Brasil anos antes de Charles
Miller, este que teria incentivado o futebol no Brasil a partir de 1873.
Final
da leitura - outubro de 2018
CAP. 09/10 - fichamento - livro - A GRANDE AVENTURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL - Autor: Jornalista Tiago Cordeiro
CAP. 09/10 postado em dezembro de 2020
Página
148 – O Tratado de Madrid substituiu o Tratado de Tordesilhas. O de Madrid foi de 1750. Neste ficou acertado inclusive que o Rio
Grande do Sul passava a pertencer a Portugal e a então Colônia de Sacramento
(Uruguai) passava ao domínio espanhol.
As
missões tinham muito gado bovino e criações de muares para serviço. O gado era importante riqueza da época. Essa fonte de renda importante fornecia
independência financeira às missões.
Quando
as missões do sul, parte delas, passaram a ser de Portugal, o rei queria
interferir no arranjo delas e houve muito conflito. Os Guaranis se rebelaram para defender suas
conquistas liderados por Sepé Tiajaru, índio que era liderança nas
missões. A lenda diz que ele mandou um
recado ao rei da Espanha: “Esta terra
tem dono”.
149
- Ataque espanhol parte de Buenos Aires
e ataques portugueses partem do Rio de Janeiro. Os europeus uniram as forças e
atacaram. Fizeram um massacre contra os
índios das reduções. Batalha de Caiboaté
no dia 07-02-1756. Eram 1.500 índios
contra 3.000 soldados com artilharia.
Houve reboliço na Europa por causa do massacre o que inclusive levou
Montesquieu a colocar em seu livro de 1748 um elogio à organização dos índios
nas reduções jesuíticas. Até Rousseau
que era contra os católicos elogiou os índios que estavam sendo massacrados.
Havia
por outro lado os que diziam que os jesuítas usavam os índios para enriquecer a
Ordem. As Missões exportavam e os
colonos achavam que essa riqueza deveria ser deles, colonos.
152 –
Fake News na época na Europa. Por
volta do ano de 1780 espalharam boato na Europa de que os índios com apoio dos
Jesuitas tinham estabelecido um Reinado no Sul e haveria um índio ungido como
Rei – Nicolás I que governaria toda a região independente do Império Espanhol.
152 –
Pressões tantas que o Papa Clemente XIV extingue a Ordem dos Jesuitas em
1773. Mais adiante, em 1814 o Papa
Pio VII reabre a Ordem dos Jesuitas.
154 –
Padre Malagrida, Jesuita é condenado e executado no garrote na Praça do Rossio
em Lisboa. Na modalidade do garrote, o
réu fica sentado e um dispositivo aperta seu pescoço até a morte.
155 –
Rei de Portugal Dom José I expulsou os Jesuitas de Portugal e de suas colônias
em 1759. No Brasil estes comandavam
colégios, igrejas, bibliotecas, fazendas e
mais de 60 aldeias. Envolvia
mais de 24.000 pessoas. Eram então
aproximadamente 600 religiosos Jesuitas.
157 – Os
jesuítas foram presos e recolhidos à Europa.
Do Nordeste, houve prisão e deportação de jesuítas no Maranhão, em
Olinda, Recife, Ceará, Paraiba e Bahia.
Também foram deportados jesuítas do sul inclusive de Paranaguá.
159
- Ao todo foram 211 anos de atuação dos
Padres Jesuitas no Brasil colônia. A
biografia do Marques de Pombal que assessora o rei de Portugal e convence o rei
a modernizar o país. Inclusive a
controlar o clero. Em 1750 Portugal
tinha 3.000.000 de habitantes e eram 200.000 religiosos. Havia bastante poder dos religiosos até
então.
161 – O
Padre Malagrida, filho de médico, veio em missão ao Pará. Em 1735 – peregrinação pelo Nordeste do
Brasil por 14 anos, percorrendo 14.000 km.
Fundou conventos, seminários e orfanatos.
164 – O
rei decreta a extinção da ação dos Jesuitas e o confisco de tudo para a Coroa,
alegando excesso de poder dos Jesuitas.
165 – Um
ex Jesuita cita casos de homossexuais entre os jesuítas de São Paulo, dando
nomes aos casais.
165 –
Normas da Coroa - “Regimentos das
Missões” – Diretório dos Índios, de 1755.
Tira o poder dos religiosos e passa o poder aos burocratas da Coroa
portuguesa. Normas indicadas pelo
Marques de Pombal, que fazem inclusive os índios passarem a usar roupas (no
clima tropical e fora da cultura deles) e falarem o idioma português. Pombal estimula a miscigenação entre
brancos, negros e índios.
169 –
Quando a Ordem dos Jesuitas foi expulsa do Brasil, ela tinha 6.000 escravos e
muitos bens. (e prestavam serviços
também)
................
continua no capítulo final 10/10
CAP. 08/10 - fichamento - livro - A GRANDE AVENTURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL - Autor: Tiago Cordeiro
CAP. 08/10
O autor
conclui: “Eram o que havia de mais
engenhoso em termos de colonização... nos últimos séculos”. No caso do Paraná houve várias reduções
jesuíticas mas praticamente não sobraram edificações porque então não eram de
pedras como no sul e foram degradadas pelo tempo.
Houve
reduções Jesuíticas em regiões de certos países como Paraguai, Bolivia,
Argentina, Uruguai e sul do Brasil.
Neste, no RS, SC e PR.
138 –
“Cidades ocidentais com gestão delegadas aos próprios índios”. Os padres no controle exigiam o fim das
práticas de uso de bebidas alcoólicas, fim da poligamia, da consulta a
xamãs. Os líderes indígenas eram
alfabetizados”.
138
- No final do século XVII havia mais de
40 missões com mais de 150.000 pessoas.
A maioria, índios Guaranis.
Consta
que os Guaranis, nômades, vieram há mais de 2.000 anos da Amazonia para o
Sul. Cultivavam a terra por sete anos e
a terra se exauria e eles iam migrando para novas terras.
139 –
Tanto jesuítas como guarani em boa dose respeitavam os respectivos
costumes. Havia eleição de gestores
todos os anos.
Ao
julgar pessoas, ouviam os líderes indígenas.
O pior e raro castigo era o exílio.
Ser expulso da comunidade.
146 – Na
crença indígena local, morrer era encontrar Yvy Marã-Ey, a terra sem males. Há um paralelo com o céu cristão.
140 –
Aulas, inclusive de religião, em Guarani.
As aulas de religião eram dadas pelos religiosos, mas as demais, por
índios preparados para isso.
Praça
padrão: “Praça Central” com cemitério,
escola, igreja e hospital. Tudo com
janelas para a praça. Praça com cruz e
estátua do Santo Padroeiro. Cidades
muradas para defesa.
Fora do
urbano – pomar, cana, tabaco, algodão e erva-mate. Parte para exportação.
Artesãos
diversos. Havia casas até para abrigar
as viúvas. Familias de índios nas
missões passavam a ter o padrão pai/mãe/filhos e não mais as ocas comunitárias
dos índios tradicionais da região.
142 – O
primeiro livro impresso na Argentina, o Martirológico Romano, de 1705 foi obra
do índio Juan Yapai da missão de Loreto.
Os índios fizeram muitos instrumentos musicais dos quais boa parte foi
para a Europa.
Crianças
guaranis aprendiam a cantar hinos em Latim e impressionavam os europeus visitantes.
Os
arquitetos dos templos barrocos da Itália e Alemanha projetaram várias obras em
reduções jesuíticas na região.
143 –
Anton Sepp von Rechegg nasceu no Tirol dia 22/11/1655. Em 1690 já era jesuíta missionário no
Paraguai. Bolou uma sede de missão. Achou uma mina de ferro e fundiu para fazer o
sino. Relógio da igreja, para cada hora, um dos 12
apóstolos. Obra prima. Esse missionário jesuíta incentivou na
região o plantio de uva e algodão.
Ele atuou também na Argentina onde morreu em 13-01-1733, isto em São
José das Missões.
145 – As
missões foram instaladas em locais estratégicos na margem do Mar del
Plata. Logo que portugueses e espanhóis
chegaram na região, entravam pelo mar del Plata e subiam rio acima em busca do
ouro. Ouviam que os Incas tinham sua
civilização e muito ouro.
145 – O
início das missões foi no Paraguai em 1607.
Já havia o Bispo de Assunção, cidade fundada em 1536.
146 –
Descobertas as minas de prata de Potosi na Bolívia.
Em certo
tempo nas missões, o padre jesuíta Montoya atuou na América espanhola que então
pegava parte do que hoje é o Paraná, inclusive. Onde hoje é o município paranaense de
Santo Inácio (que conheço), margem do Rio Paranapanema, afluente do Rio Paraná,
houve uma redução jesuítica da então América Espanhola. Missão San Ignácio Guazú de 1609. A cidade mantém um pequeno museu com algumas
peças da região, principalmente cerâmica.
Em 18
anos surgiram outras 15 missões na região da província de Guayrá (boa parte da região é terra roxa muito
produtiva, não sendo o caso de Santo Inácio que fica em solo de arenito).
Essa
região era alvo muito frequente dos bandeirantes que vinham de São Paulo
capturar índios para vende-los como escravos.
Como defesa, muitas das missões migraram para o Uruguai. Em 1680 floresceram por lá, onde há edificações
mais sólidas e amplas que ficaram para a história.
147 – No
Rio Grande do Sul, sete missões unidas.
Os chamados Sete Povos das Missões.
Os nomes: Santo Ângelo Custódio;
São Francisco de Borja; São Luiz Gonzaga; São Nicolau; São Lourenço Mártir; São
Miguel Arcanjo e São João Batista. A
São Francisco de Borja era a mais antiga.
Chegou a ter 3.000 pessoas e deu origem à cidade de São Borja-RS.
.....
continua no capítulo 09/10
CAP. 07/10 - fichamento - livro - A GRANDE AVENTURA DOS JESUÍTAS NO BRASIL - Autor: Tiago Cordeiro
CAP. 07/10
Página
119 – Padre Antonio Vieira. Quando
jovem, era um aluno medíocre. Foi em
1627 professor de retórica em Olinda PE.
Aos 26 anos, em Salvador, já era Jesuita. Fez fama pelos seus sermões. Deixou vasta obra escrita.
120 –
Ficou 40 anos em Portugal. Foi
diplomata e nessa função foi mal sucedido.
Em Portugal, viajou para a Holanda para tratativas buscando reaver o
poder português sobre Pernambuco.
Defendeu em Portugal deixar Pernambuco ao domínio holandês. Escreve sobre a potência naval que era a
inimiga Holanda. Onze mil navios de
gávea e 250.000 marinheiros.
124 – Em
São Paulo, dia 13-07-1640 a Câmara municipal, as 2 h da madrugada, decretou a
expulsão dos Jesuitas e em seguida o povo invadiu as dependências destes e
depredou. Os Jesuitas fugiram para
Santos. Depois de 13 anos, puderam
voltar para São Paulo.
125 – Há
tempos já existia templo jesuíta no Morro do Castelo. Em 1640 inclusive já existia. Pedro Taques de Almeida era Capitão-Mor da
Capitania de São Vicente.
126 – Os
jesuítas eram muito necessários, inclusive como educadores dos filhos dos
moradores da região, gerenciavam hospitais e visitavam doentes.
126 – Os
jesuítas tinham fazendas e se recusavam a pagar impostos.
127 –
Veio ordem de Portugal (lei) para evitar escravizar índios e se espalhou no
Maranhão notícia de que os índios escravos seriam transferidos para as fazendas
dos Jesuitas. Deu tumulto.
128 –
Sermão com os “M” de Maranhão. Padre
Vieira, irado com o povo que considerou ingrato, fez um sermão associando o M
de Maranhão com uma série de adjetivos ruins.
M de mentir etc.
128 –
Padre Vieira gostava de navegar pelo Amazonas.
Admirava o número de línguas nativas da região. Dizia que era a Torre de Babel.
128 –
Motim em São Luis em maio de 1661.
Fotos nas páginas 129/130.
Padre José de Anchieta fez parte relevante da
história de SP, RJ e ES. Na legenda da foto dele consta que ele era
um professor cativante e um curandeiro respeitado.
Foto –
Francisco Xavier ficou mais famoso que o fundador da Ordem, Inácio de Loyola. Xavier atuou como missionário na Índia,
Japão e tentou atuar na China.
Foto –
Ruina da monumental igreja de Santo Inácio Mini (de 1610) na Argentina. É patrimônio da humanidade, tombada pela
UNESCO/ONU.
129 – No
Maranhão, revolta de Beckman. Manuel
Beckman era nascido em Lisboa e filho de pai alemão.
131 –
Doente e a aplicação de sangue-sugas como tratamento. Três vezes por dia.
131
- Padre Vieira respondendo à Inquisição
em 1666, ano apocalíptico. 666 já nessa
época era considerado o número da besta.
132 – O
Marques de Pombal era um grande admirador do Padre Vieira, mas foi Pombal que
decretou o fim da ação da Ordem dos Jesuitas no Brasil e no mundo. Nesse tempo ele servia ao Rei de Porgugal.
134
- O Padre Vieira voltou ao Brasil e atuou por uns tempos e
morreu em Salvador, perto de chegar aos 90 anos, isto em 1697.
137 –
Rio Grande do Sul – Missão. Trabalho
para a comunidade de 6 horas por dia, 2 vezes por semana. Isto aos que viviam na redução jesuítica
local. O tempo restante, cada um podia
trabalhar em suas terras. A moeda
corrente entre os povos das missões eram milho, mel ou fumo.
138 – No
Sul da América Latina as missões passaram a ser chamada de Reduciones. (adensar os indígenas da região em torno das
edificações dos jesuítas, tendo assim proteção, estudo, ofícios etc)
Nas
reduções jesuíticas havia até exército próprio para defesa.
O autor
conclui: “Eram o que havia de mais
engenhoso em termos de colonização... nos últimos séculos”. No caso do Paraná houve várias reduções
jesuíticas mas praticamente não sobraram edificações porque então não eram de
pedras como no sul e foram degradadas pelo tempo.
............. continua no capítulo 08/10