قبل إرسال هذه القائمة (الملخص) ، أعتذر عن القيام بترجمة Google. المدونة هواة وغير تجارية.
قرأت منه إصدار Editora Nova Fronteira ، الطبعة الأولى ، طبعة رقم 238 - عام 2005. القراءة في مايو 2016. سجلي الأصلي المكتوب بخط اليد لشهر مايو / 16 موجود في دفتر ملاحظاتي رقم 13 من 30 الحالي. أحذر من أنني أسجل كل كتاب أقرأه ، لكنني أميل إلى نشر المزيد من تسجيلات الكتب التي تحتوي على خلفية أكثر إفادة مع تفاصيل الأشخاص والعادات والأماكن والأحداث. نظرًا لأننا لا نعرف إلا القليل عن بلد مثل أفغانستان (التي لديها حضارة الألفية) ، فقد قررت أيضًا تغطية قائمة هذا الكتاب في خمسة فصول. كنت قد حصلت على الكتاب منذ فترة طويلة وبدأت في القراءة وخصصت بعض الوقت جانبًا وبدأت في كتابة كتب أخرى ، وهو ما نادرًا ما أفعله. في وقت معين ، المشاركة في مجموعة القراءة في IEP Instituto de Engenharia do Paraná ، كان هذا الكتاب الذي اختارته المجموعة ، ثم أخذته وأكملت قراءته وحفظه. ما هو مطلوب هو جمع مجموعة شخصيًا ، بما في ذلك تبادل الأفكار حول كتاب قرأه الجميع. دعنا نبدأ العمل: كان والد خالد دبلوماسيًا في أفغانستان. خدم في باريس أيضا. ثم جاء النظام الشيوعي في أفغانستان (البلد قريب من الاتحاد السوفيتي السابق). القوات السوفيتية والأمريكية العاملة في البلاد. عاش خالد في الولايات المتحدة كلاجئ سياسي وتخرج في الطب هناك.
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sexta-feira, 25 de junho de 2021
CAP.01 / 05 - التسجيل - كتاب - O PIPA HUNTER - المؤلف: خالد حسينCAP.01 / 05 - altasjil - kitab - O PIPA ي - رواية خيالية في أفغانستان في السبعينيات
quinta-feira, 24 de junho de 2021
CAP.01/05 - fichamento - livro - O CAÇADOR DE PIPAS - Autor: Khaled Hosseini - romance de ficção no Afeganistão dos anos 70
CAP. 01/05
Eu li dele a edição da Editora Nova Fronteira, primeira
edição, 238ª reimpressão – ano 2005.
Leitura em maio de 2016.
O fichamento manuscrito original meu de maio/16 está no meu caderno
número 13 dos 30 atuais.
Alerto que faço fichamento de todo livro que leio, porém
costumo mais publicar o fichamento de livros que tem um fundo mais informativo
com detalhes de povos, costumes, lugares e acontecimentos. Como no geral conhecemos pouco de um país
como o Afeganistão (que tem civilização milenar), resolvi também abordar em
cinco capítulos o fichamento deste livro.
Eu tinha adquirido o livro há tempos e começado a ler e
tinha deixado um tempo de lado e começado outros livros, coisa que poucas vezes
faço. Em certo tempo, participando do
grupo de leitura do IEP Instituto de Engenharia do Paraná, um livro escolhido
pelo grupo foi este e então peguei e completei a leitura e fichamento. Faz falta essa de reunir um grupo de forma
presencial inclusive para trocar ideias sobre um livro lido por todos.
Vamos à obra: O pai
de Khaled era diplomata no Afeganistão.
Serviu em Paris também. Depois
no Afeganistão veio o regime comunista (o país é próximo à antiga União
Soviética). Tropas soviéticas e
americanas atuando no país. Kaled
morou nos USA como asilado político e lá se formou em medicina.
O romance começa pela data de dezembro de 2001. O protagonista estava com doze anos em 1975.
Descobri que não se pode enterrar o passado...
Em São Francisco na Califórnia, perto da Golden Gate. Pipas
vermelhas e azuis, cores dos USA.
Lá da infância, o amigo Hassan, de lábio fendido (lábio
leporino), que no passado corria atrás de pipa como ninguém. Inverno de 1975 que fez mudar tudo. (a guerra).
Eles, moleques, amigos, fazendo reflexos com espelhos
trepados em cima das árvores para aporrinhar os vizinhos. Isto em Cabul, capital do Afeganistão.
O protagonista era de classe superior à de Hassan, seu
amigo. Pediu para Hassan atirar pedra
no chão. “Hassan nunca me negava nada”.
Ali, o pai de Hassan.
O garoto Hassan levava pito do pai mas não entregava o amigo que
geralmente tinha ideia das artes que faziam.
O garoto rico, morava em bairro chique de Cabul. Ali servia na casa do rico pai do amigo.
Adultos: fumar e a
prosa: política, negócios e futebol.
O pai não deixava os garotos entrarem na sala de fumar e
conversar. O garoto Amir sentava na
porta da sala de fumar, pelo lado de fora, e ficava colado ali escutando o que
podia das conversas dos adultos.
Hassan e o pai moravam numa casinha no quintal da mansão do
patrão. A mãe do garoto Amir morreu no parto dele.
Já a mãe de Hassan, chamada Sanaubar, fugiu uma semana após
o parto de Hassan. Se foi com um
pessoal de circo. Gesto que para o
marido causou mais vergonha do que se ela tivesse morrido.
Na rua um dia Hassan escutou de um soldado que ele fez sexo
com a mãe dele. E sabendo que ele era
filho dela, ainda fez graça com o garoto que ficou super desapontado. Hassan é da etnia hazara, que é muito
discriminada no próprio país.
Continua no capítulo 02/05
quinta-feira, 17 de junho de 2021
CAP. 05/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika (baseado em fatos no Marrocos - anos 60)
CAP. 05/05
Malika
sempre na base da escolta. Antes para
protege-la e agora para vigia-la. Há
quatro idiomas no Marrocos. Ela conhece
a maioria deles.
O
estandarte verde, da cor do Islã. Ele
e família presos no antigo palácio Tamattaght. Ela e a estratégia de dar aulas para os
irmãos, inclusive para dar uma sensação de normalidade de vida para os irmãos
menores.
Ensaiar
e apresentar peças de teatro em família tendo como plateia a mãe. Cartas dos amigos falando de festas,
passeios, banquetes... falta de tato em
relação a ela e família presos.
Uma
vistoria feita por um militar, quando ele pisa na foto do pai de Malika. Danificou coisas do alojamento delas e
colocou mais rigor ainda dali pra frente.
Ela diz que sofria mais pela mãe... sofria por minhas irmãs, que se
tornavam mulheres sem ter podido ser crianças...
Banho de
balde na nova prisão perto de Casablanca.
Lavar a cabeça com sabão em pó.
Queda de cabelo e eczema na pele.
A prisão e a fome.
Quem foi
Sherazade? Foi uma lendária rainha
persa que faz a narração de Mil e Uma Noites.
Malika
inventando histórias para entretenimento das crianças.
Talba –
homens que eram pagos para velar defendendo quem tinha posses. Eles velavam e liam o Corão (que contém os
fundamentos do Islã)
Malika
que falava francês, nas copas, torcendo pra França, ouvindo pelo rádio na
prisão. Medo de gritar na hora dos gols
da seleção.
Cita
fala de algumas feministas. Uma delas,
Régine Deforges e o filme A Bicicleta Azul.
Sofria
ouvindo falar das grandes invenções, que não podia curtir na prisão: TV a
cores, videocassete, computador, o avião Concord etc.
À
noite. ...”meu presente era nada e meu
futuro não existia”.
Anfar,
bairro chique da badalada cidade de Casablanca.
Os
fugitivos da família de Malika pedindo ajuda em Casablanca. Na casa onde pediram ajuda havia inclusive
um cão. O irmão caçula de Malika nunca
tinha visto um cão.
Fala um
pouco da casa onde ela morou. Antes foi
saqueada pela criadagem e depois demolida por ordem do rei.
Ao ser
presa após a fuga, viu um quadro da Virgem Maria. Confirmou emocionada que havia sido por ela
protegida. Quatro dias de fuga. Na fuga a caçula viu pela primeira vez um
trem e o mar.
Livres
da prisão mas vigiados e com os passaportes retidos.
(uma
irmã dela conseguiu junto à França a condição de perseguida política para ela e
família e por intervenção diplomática francesa, reconquistaram a liberdade).
Cena da liberdade no
primeiro momento:
Um casal
de namorados de mãos dadas, uma mãe acompanhada da filha, um cachorro que
andava solto, um passarinho que pousa num galho.
Na
prisão... “Aprendi a refletir sobre o
sentido da vida e da morte”.
Fim. Leitura até 19-10-2015
CAP. 04/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika (baseado em fatos no Marrocos - anos 60)
CAP. 04/05
A volta
para casa. Na volta dela para casa, a
mãe em viagem e o pai em missão. Em
casa, irmãos e governantas. Ela
“reconhecendo” a casa... “as fotos em família em que eu não aparecia”. (profundo para ela)
A casa
dela em Rabat, capital do Marrocos.
Quando ela volta para casa em 1969, o General Oufkir já era desde 1964 o
Ministro do Interior do Rei Hassan II.
O General era influente, respeitado e temido.
“Meus
amigos o pintavam como o inimigo público número 1. A simples menção ao seu nome os congelava”.
Os pais
dela não brigavam mas eram bem diferentes.
Ela teve treta com o pai quando viajaram para a Espanha. Ela teimosa e insubmissa. Blusa sem sutiã, minissaias.
Se
encontrar com um bando de amigos que o pai não aprovava. Fumar escondida do pai e um dia foi
pega. Tinha tudo na mão. Mimada.
Vários
generais foram executados após o golpe frustrado.
Ela
tinha o sonho de conhecer o ator Alan Delon.
Passear com o ator Steve Mac Queen.
O seu destino previsível se não fosse presa.
No
sofrimento, o amadurecimento e a identidade e razão de ser. O golpe dia 10-07-1971. Ocorreu no palácio de Skhirat onde o rei
fazia três dias de festa no seu aniversário de 42 anos.
Soldados
matam no palácio centenas de convidados ilustres presentes na festa. Mais de duzentos mortos. Dez oficiais, entre os quais, quatro
generais, foram depois executados por terem participado do golpe.
O pai
dela tentou junto ao rei um julgamento aos revoltosos mas nada conseguiu.
Mais
poder ao General Oukfir após a tentativa de golpe. Cumulou cargo de Ministro da Defesa e do
Estado Maior das Forças Armadas.
Controlava as Forças Armadas, a Polícia e o Interior.
Pela
primeira vez, o povo questionando o poder divino do rei.
Costume
no Marrocos de não se cozinhar quando alguém de casa morre. O rei mandou comida e ela não aceitou. O rei podia ter prendido elas por rebeldia.
Na
tentativa de novo golpe contra o rei, o pai dela estava envolvido e foi, após o
golpe fracassar, executado. Prenderam
os familiares dele. Prisão domiciliar.
O rei
teria acusado no rádio que a mãe de Malika era a eminência parta dos fatos do
golpe. A família dela foi levada para
o deserto de Assa, perto da fronteira com a Argélia. Casa de chão, três cômodos, colchões no
chão. Água só de baldes.
Antes a
vida era só com roupas de marca e agora, no exílio no deserto as roupas soavam
ridículo.
Base
alimentar da família presa. Pão, azeite
e mel. Carne de cabra.
Ela ouve
rádio de Paris e revive o passado em pensamento.
A mãe
viúva, exilada, aos 36 anos de idade.
quarta-feira, 16 de junho de 2021
CAP. 03/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika (baseado em fatos no Marrocos - anos 60)
CAP. 03/05
A
milenar cidade de Fez tem termas famosas.
Águas sulfurosas.
Cidade
de Casablanca. Super badalada. Chique, mas lugar úmido e ruim para quem tem
asma.
Malika
aos 15 de idade, notas ruins no boletim.
O rei aplica, ele mesmo, o castigo de trinta chibatadas com uma verga de
touro. Ela, sabendo do castigo, antes
colocou um travesseiro na bunda por baixo das longas vestes árabes.
Mas em
outra ocasião não deu para escapar.
Veio uma surra nela semi pelada, só com uma túnica.
A
rigidez da governanta. Para as
mocinhas, nada de dar trela aos rapazes.
Era um homem o professor de educação sexual seguindo orientações do
Corão. Em resumo, a mulher ser sensual
e dar prazer sexual ao homem. Ela teve
a primeira menstruação aos doze anos.
Já
mocinha, começa a despertar ciúmes nas concubinas do rei.
Na
clausura do castelo real, sonhava com a liberdade. Isto a ajudou no tempo da prisão de
fato.
No tempo
de castelo, pensou duas vezes em se suicidar, uma vez aos dez anos e outra vez
aos doze.
Ela
dividida entre o Oriente e o Ocidente.
(O Marrocos fica vizinho da Europa, separado pelo Mar Mediterrâneo).
Falava
francês em casa e o árabe era obrigatório no palácio real.
Ela faz
um resumo de como vê a cultura árabe:
“Eramos nada em relação aos mais velhos e menos que nada como mulheres”.
Percebe
que os encantos do palácio não a seduz.
Se sente uma prisioneira. Na
sua época o rei do Marrocos era um Monarca Absoluto, de direito divino.
A saída
do palácio. A mãe dela já não
aguentava as infidelidades do marido.
Um dia ela, mãe, se encantou por um jovem militar e se foi com ele e
conseguiu a guarda dos dois filhos mais novos.
Na época do divórcio dos pais, Malika tinha onze anos e estava no
palácio.
O rei
arrumou um novo casamento para o General (pai de Malika) e baniu a mãe dela da
Corte.
A nova
esposa do general também se chama Fátema.
Malika ralhou com o pai sem compreender o ocorrido. O novo amor da mãe dela, como militar,
passou a ser perseguido e mandado para os piores lugares e tarefas arriscadas.
Mais
tarde os pais dela se reconciliaram e tiveram mais um filho.
Acidentalmente
ela, Malika, consegue do rei sua liberdade.
A mãe do
rei sendo operada, ela por perto vê gente da corte falando mal da mãe
dela. Nisso ela se descontrola e se põe
a gritar. O rei vê, acode e pede para
ela se controlar. Ela diz da
ingratidão dos outros, da princesa...
Diz que tem uma família e quer ir embora pra casa. O rei, constrangido, concorda. No outro dia ela está na casa dos pais.
O sonho
dela: estudar, viajar, ser atriz ou diretora de cinema.
Continua
no capítulo 04/05
terça-feira, 15 de junho de 2021
CAP. 02/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika. Baseado em fatos no Marrocos dos anos 60
CAP. 02/05
Malika é
uma sobrevivente. Mostra que a fé e a
esperança removem montanha. Os direitos
humanos, quando feridos, os sofrimentos que causam às vítimas.
O que
ela passou...e que agora tenta viver.
A mãe dela tinha dezessete anos de idade quando ela nasceu.
Lá havia
a figura do Paxá, que era o governador de província do Marrocos.
A mãe de
Malika sonhava ter oito filhos. Malika
nasceu no dia dois de abril de 1953. O
pai dela queria ter três filhos.
A
família dela tinha livre acesso ao palácio do Rei Mohammed V.
O pai
dela era General e ocupava o cargo de Chefe dos ajudantes de ordem do rei.
O rei
tinha o harém com duas esposas e a mãe de Malika conhecia elas e tinha contato
com elas.
Malika
criança na casa do rei e a troca de mordidas na princesinha da sua idade –
cinco anos.
Era
levada a passear em palácios, mas sempre “trancada”, vendo o mundo lá fora só
pelo vidro do carro.
A
governanta era uma senhora alemã durona.
A máxima da governanta era: “Uma
pessoa vale pela educação e não por sua cultura”.
A
distração do rei era jogar bocha. O rei
Mohammed V morreu aos 52 anos numa cirurgia banal.
Assume o
trono o filho Hassan II aos 32 anos.
Vida das
princesas aos oito anos. Levantar as
seis e trinta da manhã, arrumar a cama, engraxar o sapato...
Línguas
que aprendiam na escola: francês e árabe
e mais adiante, o inglês. Malika era
arteira que só ela.
À noite,
livre no quarto, podia olhar o céu pela janela.
Saudade da mãe. Tinha tudo o que
queria, mas sentia uma falta cruel da família dela.
Ela teve
irmãos mais novos com quem ela não conviveu quase nada.
Palácios
de Tanger, Marrakech e Fez. Cidade de
destaque: Rabat.
Nos
palácios cheios de tapetes, andava-se descalço.
As
concubinas do novo rei eram menores de dezesseis anos. Eram umas quarenta. Não tinham o direito de procriar. Só a esposa do rei podia.
Concubinas
– fora do palácio, na praia etc. Usavam
roupas europeias de alto padrão. A
rainha era Latefa, esposa do rei Hassan II.
Quando o
rei era solteiro, o chefe da principal família berbere do Marrocos mandou duas
primas irmãs da família para possíveis futuras rainhas. E era comum o monarca escolher uma berbere
por questões políticas.
Havia o
risco de alguma concubina envenenar a comida da rainha por ciúme.
Praticantes
do islamismo, rotina de cinco orações por dia, voltados no rumo de Meca, a
cidade sagrada do islamismo.
Há
mesquita no palácio também.
A mulher
aos doze anos, o rito de furar as orelhas.
Importante para eles como o batismo e o casamento.
Ela,
Malika, tocava piano. Não gostava de
cavalgar, diferente da princesa.
Continua
no capítulo 03/05
domingo, 13 de junho de 2021
CAP.01/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA, PRISIONEIRA DO REI" (de Marrocos) - Co autora: Malika e uma jornalista. Baseado em fatos - anos 60
CAP 01/05
Nome do
livro: “Eu, Malika Oufkir, Prisioneira
do Rei”
Autora: Malika Oufkir e a jornalista Michèle Fitoussi
Editora
– Companhia de Bolso – 1ª Edição – 2010
Li e fiz
fichamento deste livro em setembro de 2015, livro de 325 páginas, baseado em
fatos da vida da co-autora que é marroquina e viveu nos anos 60 junto com a
família real do Marrocos que então era uma Monarquia absolutista.
Página 9
– fevereiro de 1996 – Ano Novo do povo iraniano. Ela celebrando em Paris.
P 9 -
... “uma bonita mulher, moça, morena e miúda...
filha mais velha do General Oufkir do reino do Marrocos. Ele teve seis filhos... seis crianças e a mãe
presos por vinte anos em prisão do Marrocos, país dela.
A outra
co-autora, Michèle é da Tunísia e vive em Paris.
Malika e
a família foram para a prisão em dezembro de 1972. Na ocasião da prisão ela tinha dezoito anos
e meio de idade. Malika e a Michèle são
aproximadamente da mesma idade.
A
co-autora faz um paralelo do quanto viveu enquanto Malika ficou vinte anos
presa. ...”trabalhei, viajei, amei,
sofri como todo mundo... tive dois filhos”.
Em 1996
Malika mora em Paris e tenta se adaptar à vida em sociedade e em um novo país
com cultura diversa da dela.
O
direito de sair do país – Marrocos – conseguiu após sua irmã Maria fugir para a
França e conseguir asilo político para a família.
Ficou
presa com toda a família após seu pai ser morto como represália por ele ter
tentado um complô contra o rei. O
complô fracassou. Ocorreu dia
16-08-1972. Quando a família foi presa,
a irmã mais nova tinha menos de 3 anos de idade.
O rei do
Marrocos era Hassan II.
Quando
Malika tinha cinco anos de idade, foi levada pelo então rei Mohammad V para
fazer companhia para a princesa que tinha mais ou menos a idade de Malika. Assim Malika morou no palácio por onze
anos. Nesse tempo morreu o rei e subiu
ao trono seu filho Hassan II que continuou a criar as meninas.
Dúvida
cruel para Malika. Odiar seu pai que
tentou matar o rei ou odiar o rei que colocou sua família na prisão e eliminou
seus pais.
Antes do
complô, Malika, após onze anos no palácio, deixou-o e voltou para seus pais e
viveu com sua família por dois anos até o complô.
Malika é
muçulmana e Michèle é judia. Em 1998
foi escrito o livro com medo de espionagem do regime marroquino.
Após
saírem da prisão, a família ficou cinco anos no Marrocos antes de ir para o
exílio em Paris.
Elas
gravaram em dois aparelhos as entrevistas para o livro por questão de
segurança.
Continua
no capítulo 02/05