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terça-feira, 15 de junho de 2021

CAP. 02/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika. Baseado em fatos no Marrocos dos anos 60

 CAP. 02/05

 

         Malika é uma sobrevivente.   Mostra que a fé e a esperança removem montanha.   Os direitos humanos, quando feridos, os sofrimentos que causam às vítimas.

         O que ela passou...e que agora tenta viver.    A mãe dela tinha dezessete anos de idade quando ela nasceu.

         Lá havia a figura do Paxá, que era o governador de província do Marrocos.

         A mãe de Malika sonhava ter oito filhos.   Malika nasceu no dia dois de abril de 1953.   O pai dela queria ter três filhos.

         A família dela tinha livre acesso ao palácio do Rei Mohammed V.

         O pai dela era General e ocupava o cargo de Chefe dos ajudantes de ordem do rei.

         O rei tinha o harém com duas esposas e a mãe de Malika conhecia elas e tinha contato com elas.

         Malika criança na casa do rei e a troca de mordidas na princesinha da sua idade – cinco anos.

         Era levada a passear em palácios, mas sempre “trancada”, vendo o mundo lá fora só pelo vidro do carro.

         A governanta era uma senhora alemã durona.    A máxima da governanta era:   “Uma pessoa vale pela educação e não por sua cultura”.

         A distração do rei era jogar bocha.   O rei Mohammed V morreu aos 52 anos numa cirurgia banal.

         Assume o trono o filho Hassan II aos 32 anos.

         Vida das princesas aos oito anos.  Levantar as seis e trinta da manhã, arrumar a cama, engraxar o sapato...

         Línguas que aprendiam na escola:  francês e árabe e mais adiante, o inglês.    Malika era arteira que só ela.

         À noite, livre no quarto, podia olhar o céu pela janela.  Saudade da mãe.   Tinha tudo o que queria, mas sentia uma falta cruel da família dela.

         Ela teve irmãos mais novos com quem ela não conviveu quase nada.

         Palácios de Tanger, Marrakech e Fez.    Cidade de destaque:  Rabat.

         Nos palácios cheios de tapetes, andava-se descalço.

         As concubinas do novo rei eram menores de dezesseis anos.  Eram umas quarenta.  Não tinham o direito de procriar.  Só a esposa do rei podia.

         Concubinas – fora do palácio, na praia etc.  Usavam roupas europeias de alto padrão.    A rainha era Latefa, esposa do rei Hassan II.

         Quando o rei era solteiro, o chefe da principal família berbere do Marrocos mandou duas primas irmãs da família para possíveis futuras rainhas.   E era comum o monarca escolher uma berbere por questões políticas.

         Havia o risco de alguma concubina envenenar a comida da rainha por ciúme.

         Praticantes do islamismo, rotina de cinco orações por dia, voltados no rumo de Meca, a cidade sagrada do islamismo.

         Há mesquita no palácio também.

         A mulher aos doze anos, o rito de furar as orelhas.   Importante para eles como o batismo e o casamento.

         Ela, Malika, tocava piano.   Não gostava de cavalgar, diferente da princesa.

                   Continua no capítulo 03/05

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