Total de visualizações de página

sábado, 5 de junho de 2021

CAP. 04/10 - fichamento - livro - MI PAÍS INVENTADO - autora - Isabel Allende (chilena)

 CAP. 04/10

         Sobre espiritualidade.  “Um povo que vive entre montanhas, volta os olhos para o céu”.   Ela estudando budismo e praticando yoga.

         No Chile da infância dela, quase só povo católico no país.   Agora, também evangélicos e pentecostais.

         Há também os que falam com Deus sem intermediários.   “Não precisam passar pela burocracia sacerdotal”.

         Após o Chile privatizar a saúde, o povo se voltou pelas curas ancestrais, xamãs etc.    ...”com iguais resultados”.

         Ela na juventude se alia às demais guerrilheiras pela luta do feminismo e se afastam da religião.    Um rumo dela:  “o que de mais generoso se pode fazer neste caso?”.

         Padres e monges geralmente do lado dos mais fracos.   E socorreram os que precisaram na repressão da ditadura.

         Fala da Virgem de Lourdes, ou A Tirana.   Diz da festa meio estilo carnaval à Tirana na cidade de Iquique.     Ao sul de Chiloé, ilha com cultura própria e muito encantadora.   (página 84 da edição que li)

         Chiloé se torna república em 1826 e queria pertencer aos ingleses.

         A avó da Isabel Allende também era Isabel.   A autora ainda tem uma mesa que foi da avó e esta mesa já rodou o mundo nas mudanças da autora.

         Antes de 1849 a cidade de São Francisco não existia e o local era pertencente ao México.   Havia povos por lá;  caçadores, traficantes de peles etc.    Lá teve a febre do ouro depois.  

         No tempo do avô dela quase ninguém esquiava na neve no Chile.  Ela diz:   “Minha infância não foi alegre, mas sim, interessante”.  Ela já de pequena era boa leitora.

         O tio dela apoiava suas leituras.   Já o avô só permitia luz acesa até as vinte e uma horas.  O tio deu a ela uma lanterna e ela lia debaixo das cobertas após as 21 h.     Leu inclusive a coleção Tesouro da Juventude  (eu li na casa do cunhado quando fazia a faculdade em Piracicaba).   Era tipo o Google da época, juntamente com a Barsa.

         A leitura ajudou-a na infância.  A mãe, abandonada pelo marido, sendo bela, procurava não viver triste e tinha admiradores.  Só que nesse tempo era complicado a mulher sair desacompanhada ao cinema etc.

         O padrasto era  casado e pai de quatro filhos.  Um escândalo pra a época.  O avô da escritora bancou essa barra toda.   Viveram juntos a mãe e o padrasto e na infância ela detestava ele, mas depois passou a te-lo como a um pai verdadeiro e amigo.

         O povo do Chile gosta de votar em nome conhecido.   Familia Errázurez, três presidentes, trinta e tantos senadores e um sem número de deputados.

         ...ávaros (os nobres) disposição bondosa... para ganhar o reino do céu.    Toleram o alcoolismo no homem.   Na mulher, não!

         No tempo dela as mulheres não pintavam as unhas, nem as ricas porque o povo entendia como pessoa que nada faz e isso era mal visto.

         As terras do Chile não são favoráveis a lavouras que trazem prosperidade como algodão, tabaco e café.

         Na capital Santiago, os que viviam em mansões eram os árabes novos ricos.

         Nada de festa dos quinze anos para as moças.   Mas no retorno do capitalismo, já vem mudando...

         Continua no capítulo 05/10

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário