CAP. 01/05
Eu li dele a edição da Editora Nova Fronteira, primeira
edição, 238ª reimpressão – ano 2005.
Leitura em maio de 2016.
O fichamento manuscrito original meu de maio/16 está no meu caderno
número 13 dos 30 atuais.
Alerto que faço fichamento de todo livro que leio, porém
costumo mais publicar o fichamento de livros que tem um fundo mais informativo
com detalhes de povos, costumes, lugares e acontecimentos. Como no geral conhecemos pouco de um país
como o Afeganistão (que tem civilização milenar), resolvi também abordar em
cinco capítulos o fichamento deste livro.
Eu tinha adquirido o livro há tempos e começado a ler e
tinha deixado um tempo de lado e começado outros livros, coisa que poucas vezes
faço. Em certo tempo, participando do
grupo de leitura do IEP Instituto de Engenharia do Paraná, um livro escolhido
pelo grupo foi este e então peguei e completei a leitura e fichamento. Faz falta essa de reunir um grupo de forma
presencial inclusive para trocar ideias sobre um livro lido por todos.
Vamos à obra: O pai
de Khaled era diplomata no Afeganistão.
Serviu em Paris também. Depois
no Afeganistão veio o regime comunista (o país é próximo à antiga União
Soviética). Tropas soviéticas e
americanas atuando no país. Kaled
morou nos USA como asilado político e lá se formou em medicina.
O romance começa pela data de dezembro de 2001. O protagonista estava com doze anos em 1975.
Descobri que não se pode enterrar o passado...
Em São Francisco na Califórnia, perto da Golden Gate. Pipas
vermelhas e azuis, cores dos USA.
Lá da infância, o amigo Hassan, de lábio fendido (lábio
leporino), que no passado corria atrás de pipa como ninguém. Inverno de 1975 que fez mudar tudo. (a guerra).
Eles, moleques, amigos, fazendo reflexos com espelhos
trepados em cima das árvores para aporrinhar os vizinhos. Isto em Cabul, capital do Afeganistão.
O protagonista era de classe superior à de Hassan, seu
amigo. Pediu para Hassan atirar pedra
no chão. “Hassan nunca me negava nada”.
Ali, o pai de Hassan.
O garoto Hassan levava pito do pai mas não entregava o amigo que
geralmente tinha ideia das artes que faziam.
O garoto rico, morava em bairro chique de Cabul. Ali servia na casa do rico pai do amigo.
Adultos: fumar e a
prosa: política, negócios e futebol.
O pai não deixava os garotos entrarem na sala de fumar e
conversar. O garoto Amir sentava na
porta da sala de fumar, pelo lado de fora, e ficava colado ali escutando o que
podia das conversas dos adultos.
Hassan e o pai moravam numa casinha no quintal da mansão do
patrão. A mãe do garoto Amir morreu no parto dele.
Já a mãe de Hassan, chamada Sanaubar, fugiu uma semana após
o parto de Hassan. Se foi com um
pessoal de circo. Gesto que para o
marido causou mais vergonha do que se ela tivesse morrido.
Na rua um dia Hassan escutou de um soldado que ele fez sexo
com a mãe dele. E sabendo que ele era
filho dela, ainda fez graça com o garoto que ficou super desapontado. Hassan é da etnia hazara, que é muito
discriminada no próprio país.
Continua no capítulo 02/05
Informo que nestes tempos recentes publiquei aqui no blog também o fichamento de mais dois livros que tangem o assunto do povo afegão. Um deles é o livro Caravanas, de um autor americano. Outro é o livro Gengis Khan, de autoria de um brasileiro.
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