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quinta-feira, 17 de junho de 2021

CAP. 05/05 - fichamento - livro - "EU, MALIKA OUFKIR, PRISIONEIRA DO REI" - co autora - Malika (baseado em fatos no Marrocos - anos 60)

 CAP. 05/05

         Malika sempre na base da escolta.   Antes para protege-la e agora para vigia-la.     Há quatro idiomas no Marrocos.  Ela conhece a maioria deles.

         O estandarte verde, da cor do Islã.    Ele e família presos no antigo palácio Tamattaght.    Ela e a estratégia de dar aulas para os irmãos, inclusive para dar uma sensação de normalidade de vida para os irmãos menores.

         Ensaiar e apresentar peças de teatro em família tendo como plateia a mãe.   Cartas dos amigos falando de festas, passeios, banquetes...  falta de tato em relação a ela e família presos.

         Uma vistoria feita por um militar, quando ele pisa na foto do pai de Malika.   Danificou coisas do alojamento delas e colocou mais rigor ainda dali pra frente.   Ela diz que sofria mais pela mãe... sofria por minhas irmãs, que se tornavam mulheres sem ter podido ser crianças...

         Banho de balde na nova prisão perto de Casablanca.  Lavar a cabeça com sabão em pó.   Queda de cabelo e eczema na pele.   A prisão e a fome.

         Quem foi Sherazade?   Foi uma lendária rainha persa que faz a narração de Mil e Uma Noites.

         Malika inventando histórias para entretenimento das crianças.

         Talba – homens que eram pagos para velar defendendo quem tinha posses.    Eles velavam e liam o Corão (que contém os fundamentos do Islã)

         Malika que falava francês, nas copas, torcendo pra França, ouvindo pelo rádio na prisão.   Medo de gritar na hora dos gols da seleção.

         Cita fala de algumas feministas.  Uma delas, Régine Deforges e o filme A Bicicleta Azul.

         Sofria ouvindo falar das grandes invenções, que não podia curtir na prisão: TV a cores, videocassete, computador, o avião Concord etc.

         À noite.   ...”meu presente era nada e meu futuro não existia”.

         Anfar, bairro chique da badalada cidade de Casablanca.

         Os fugitivos da família de Malika pedindo ajuda em Casablanca.   Na casa onde pediram ajuda havia inclusive um cão.   O irmão caçula de Malika nunca tinha visto um cão.

         Fala um pouco da casa onde ela morou.   Antes foi saqueada pela criadagem e depois demolida por ordem do rei.

         Ao ser presa após a fuga, viu um quadro da Virgem Maria.  Confirmou emocionada que havia sido por ela protegida.   Quatro dias de fuga.    Na fuga a caçula viu pela primeira vez um trem e o mar.

         Livres da prisão mas vigiados e com os passaportes retidos.

                   (uma irmã dela conseguiu junto à França a condição de perseguida política para ela e família e por intervenção diplomática francesa, reconquistaram a liberdade).

Cena da liberdade no primeiro momento:

         Um casal de namorados de mãos dadas, uma mãe acompanhada da filha, um cachorro que andava solto, um passarinho que pousa num galho.

         Na prisão...  “Aprendi a refletir sobre o sentido da vida e da morte”.

                            Fim.               Leitura até 19-10-2015

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