CAP. 05/05
Malika
sempre na base da escolta. Antes para
protege-la e agora para vigia-la. Há
quatro idiomas no Marrocos. Ela conhece
a maioria deles.
O
estandarte verde, da cor do Islã. Ele
e família presos no antigo palácio Tamattaght. Ela e a estratégia de dar aulas para os
irmãos, inclusive para dar uma sensação de normalidade de vida para os irmãos
menores.
Ensaiar
e apresentar peças de teatro em família tendo como plateia a mãe. Cartas dos amigos falando de festas,
passeios, banquetes... falta de tato em
relação a ela e família presos.
Uma
vistoria feita por um militar, quando ele pisa na foto do pai de Malika. Danificou coisas do alojamento delas e
colocou mais rigor ainda dali pra frente.
Ela diz que sofria mais pela mãe... sofria por minhas irmãs, que se
tornavam mulheres sem ter podido ser crianças...
Banho de
balde na nova prisão perto de Casablanca.
Lavar a cabeça com sabão em pó.
Queda de cabelo e eczema na pele.
A prisão e a fome.
Quem foi
Sherazade? Foi uma lendária rainha
persa que faz a narração de Mil e Uma Noites.
Malika
inventando histórias para entretenimento das crianças.
Talba –
homens que eram pagos para velar defendendo quem tinha posses. Eles velavam e liam o Corão (que contém os
fundamentos do Islã)
Malika
que falava francês, nas copas, torcendo pra França, ouvindo pelo rádio na
prisão. Medo de gritar na hora dos gols
da seleção.
Cita
fala de algumas feministas. Uma delas,
Régine Deforges e o filme A Bicicleta Azul.
Sofria
ouvindo falar das grandes invenções, que não podia curtir na prisão: TV a
cores, videocassete, computador, o avião Concord etc.
À
noite. ...”meu presente era nada e meu
futuro não existia”.
Anfar,
bairro chique da badalada cidade de Casablanca.
Os
fugitivos da família de Malika pedindo ajuda em Casablanca. Na casa onde pediram ajuda havia inclusive
um cão. O irmão caçula de Malika nunca
tinha visto um cão.
Fala um
pouco da casa onde ela morou. Antes foi
saqueada pela criadagem e depois demolida por ordem do rei.
Ao ser
presa após a fuga, viu um quadro da Virgem Maria. Confirmou emocionada que havia sido por ela
protegida. Quatro dias de fuga. Na fuga a caçula viu pela primeira vez um
trem e o mar.
Livres
da prisão mas vigiados e com os passaportes retidos.
(uma
irmã dela conseguiu junto à França a condição de perseguida política para ela e
família e por intervenção diplomática francesa, reconquistaram a liberdade).
Cena da liberdade no
primeiro momento:
Um casal
de namorados de mãos dadas, uma mãe acompanhada da filha, um cachorro que
andava solto, um passarinho que pousa num galho.
Na
prisão... “Aprendi a refletir sobre o
sentido da vida e da morte”.
Fim. Leitura até 19-10-2015
Nenhum comentário:
Postar um comentário