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sexta-feira, 4 de março de 2016

RESENHA DO LIVRO - OS CHINESES - Parte IV

Continuação da resenha do livro – Os Chineses  IV  - Autora - Jornalista Claudia Trevisan

     Página 148 – “A MTC Medicina Tradicional Chinesa tem uma concepção holística do homem, que olha não apenas os sintomas da doença, mas investiga o estado global do paciente, incluindo questões emocionais e seu ritmo de vida”
     148 – A consulta pela MTC – Inspecionar, escutar e cheirar, perguntar e tomar pulso.  Prática fundamental na MTC.
     150 – A OMS Organização Mundial da Saúde reconhece o tratamento de muitas doenças com a acumpultura e também pela MTC.
     150 – História – As dinastias mantinham registros escritos das ações ao longo dos séculos.  A história mais bem documentada da humanidade nos tempos distantes vem dos chineses.
     Confúcio influiu muito na forma de dirigir o povo.
     “Mandato do Céu” que os imperadores atribuiam a si.
     Por longos séculos, havia os palacianos que formavam até certo ponto células de poder paralelo e passavam o cargo em família por gerações.   Para acabar com isso um Imperador passou a adotar o Exame para os cargos públicos e aquilo ficou objeto de desejo e fonte de grandes frustrações nos pretendentes.    Mas os Exames eram precedidos  de longo período de estudo pago pelo interessado e só os de mais recursos financeiros podiam pagar.   Ficava meio elitizado o acesso ao Exame.
     O Exame teve um lado bom de haver um critério para escolha aos cargos, mas retardou o ensino público na China por séculos.
     O comando imperial acabou em 1911 na China.
     170 – O Budismo inclui a reencarnação.  A origem do budismo é a Índia.
     172 – Antes do budismo na China, as religiões deles não usavam estátuas representando a divindade.   O budismo trouxe as estátuas inclusive.
     172 -  O Zen Budismo foi criado na China, este que é um dos ramos dessa religião.   E foi o Zen budismo que mais se propagou pelo Ocidente.   O Zen tem foco na meditação, mais que nas leituras.     O termo “karma” é do budismo.
     172 – Na Revolução comunista de 1949 milhares de templos das tres principais religiões foram destruidos e seus fieis foram perseguidos.
     173 – A China e sua cultura foram para a Ásia o que a Grécia foi para o mundo ocidental.
     173 – O império da Dinastia Han foi maior que o Império Romano.   O Império chines foi o maior do mundo.
     173 – O Japão até o ano de 400 dC não tinha língua escrita.   Adotou então a escrita chinesa com seus ideogramas.
     173 – Quatro invenções chinesas que revolucionaram o mundo:  o papel, a impressão, a pólvora e a bússola.
     173 – Setecentos anos antes de Gutenberg, no século VIII, os chineses já imprimiam livros em série com matrizes de madeira.
     174 – Gutenberg, 1450, deu um impulso à impressão, inclusive por usar o alfabeto romano de 26 letras.
     175 – A seda e os chineses.   Descobriram a seda no ano 3.000 aC.
     A rota da Seda era a maior rota comercial do mundo até a descoberta dos grandes navegadores, estas últimas do período 1480/1500.   Uma das rotas da seda tinha 6,4 mil quilômetros.
     175 -  Foi seguindo a rota da Seda que Marco Polo chegou à China em 1.274.   Ele tinha então 20 anos de idade e ficou lá na China por 17 anos e escreveu as Viagens de Marco Polo.
     176 – Antes de Cabral, na China, navegadores do Império chines sai ao mar com 317 navios e  27.000 pessoas.  O objetivo maior da viagem eram mostrar poder do império e conseguiram novos povos para pagar tributos ao império.   O ano de 1421 foi um dos anos dessas navegações deles.
     178 – As Muralhas.   No Mausoleu de Xi´an foi encontrado em escavação o chamado exército de guerreiros a cavalo, tamanho natural, em estatuetas de terracota.
     A Grande Muralha foi iniciada por volta do ano 200 aC e foi terminada por volta de 1.400 dC e tem o total de 6,7 mil km.
     178 – A invasão da China pelo Império Mongol com o lider Gengis Khan  (1162-1227 dC).  O Império Mongol se estendeu do Pacífico ao Mar Cáspio.  Khan era título de nobreza para o império Mongol.
     Na China, a obra de tomar o império chines pelos mongois começou por Gengis Khan e foi completada por Kublai Khan.     Conseguiram os mongois com 1,5 milhão de semi analfabetos (mas combativos e estrategistas) subjugarem os 120 milhões de chineses.
     179 – No período dos mongois na China, esta foi dizimada pela desestruturação e por doenças de forma que em 100 anos o povo caiu pela metade, chegando a 60 milhões de pessoas.
     180 – Khan ao governar os chineses manteve o “Mandato do Céu” e seus ritos já usuais do povo chines para governar o povo.
     O povo da Machuria, entre China e Russia, invadiu a China e formou uma dinastia entre os anos de 1644 a 1911 quando o império caiu.
     181 – Primeira Guerra do Ópio – a Chima perdeu a guerra para os ingleses.  Foi em 1842.
     185 – Mao Tse Tsung  - o que liderou a revolução comunista morreu em 1976.   Seu sucessor no poder foi Hua Guofeng que ficou por pouco tempo e foi substituido por Den Xiaoping.
     186 – No fim do século XVIII a China não importava nada da Inglaterra e esta importava da China a seda, porcelana e chá.  Muito chá.  Negócios lastreados em prata metal.
     188 – O emissário inglês em visita oficial à China se recusou a fazer o koutow (rito de ajoelhar e tocar a testa no solo em reverência ao imperador).   Não tendo feito isto, não foi recebido pelo Imperador.   Só mais adiante, um emissário comercial representando a Inglaterra foi recebido oficialmente na China quando, após negociação diplomática, os chineses aceitaram que  o emissário saudasse o imperador com a mesma reverência que era usual para saudar os reis da Inglaterra.
     188 – A Inglaterra não tem abertura para vender aos chineses e apela para vender ópio comprado na Índia, através da Companhia das Índias Ocidentais.   As transações do ópio com os chineses era através do Cantão.
     190 – Na primeira represália do Imperador chines à entrada ilegal do ópio em seu país, foi feito um bloqueio a navios ingleses com a apreensão de 20.000 caixas de ópio, que foram destuidas.  Eram equivalentes a um ano de comércio do tipo na região.   O Imperio mandou uma carta à rainha da Inglaterra dizendo do dano do ópio e que isso era a ruina para os chineses.   Os britânicos vendiam mas não usavam o ópio.  Teria o imperador argumentado:  Não nos vendam o ópio; pois nós chineses não vendemos ao mundo produtos que prejudicam as pessoas.
     192 – Guerra do Ópio – de novembro de 1839 a 1942.   Em 1942 a China perdeu a guerra e cedeu a ilha de Honk Kong à Inglaterra.   E perdendo a guerra a China teve que abrir alguns portos para pagar indenização inclusive pelo ópio destruido (as citadas 20.000 cx).     Com esta fragilidade, outros países também criaram domínios dentro da China, casos dos USA, França, Russia e Alemanha.
     192 – 1856/1860 – Segunda Guerra do Ópio.   Inglaterra e França atacam, chegam a invadir Pequim, a capital.   O Imperador foge para a Manchuria (terra dos seus ancestrais).   Os invasores saqueiam e destroem fotalmente o Palácio de Verão.   Muitas obras de arte valiosas se “perderam” na operação.   Os invasores usaram o fogo para destruir o palácio.
     193 – Na mesma época que a Inglaterra tentou negociar com a China, o Japão seguiu rumo diferente.   Aceitou por bem o comércio para não ter retaliação e teve melhor desfecho.
     196 – Religiões ocidentais e revoltas contra estas e os estrangeiros como um todo em território chinês.   Geraram a repressão de vários países contra os chineses com envio de 20.000 soltados (no ano de 1900) que chegaram até a capital Pequim e saquearam a mesma e mataram os chamados boxeres que eram os chineses que atacavam os estrangeiros e religiosos de seitas de fora (dos opressores).
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                   Segue oportunamente após a colocação no word. ….......................

Um comentário:

  1. Olá eu gostaria de agradecer por vc postar eu estou aprendendo sobre a cultura chinesa na minha escola .Para me indentificar sou o garoto de seu prédio {=] }

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