FICHAMENTO DO LIVRO – O FILHO ETERNO
Autor: Cristóvão Tezza – Ed.Record – 12ª edição - 2012
Fichamento feito pelo leitor: Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida orlando_lisboa@terra.com.br
Autor: Cristóvão Tezza – Ed.Record – 12ª edição - 2012
Fichamento feito pelo leitor: Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida orlando_lisboa@terra.com.br
O nascimento do filho com síndrome de Down - 03-11-1980
Página 23 - O protagonista, jovem, gosta de engenhocas – conserto de relógios inclusive. No hospital maternidade antes do nascimento do filho, mexendo com a cama hospitalar, cheia de manivelas/alavancas.
23 – Narra a sensação no primeiro contato com a mulher após o parto. “Ele prefere a suavidade do humor ao ridículo do amor, mas disso não sabe ainda...”
24 – Escolha de nomes para o rebento a chegar: Alice ou Felipe.
25 – Afobamento ao telefonar para as famílias num telefone fora do hospital... “e tenta mais uma vez organizar o dia, o mês, o ano e a vida.”
25 - Chegou usar psicotrópicos e deixou aos 15, de medo.
27 – O pai está desempregado quando primeiro filho nasceu.
31 – A morte tem sete dias de luto, e a vida continua. No caso do filho que nasceu com síndrome de Down, o peso disso, transcende.
32 – Passa pelo pensamento – não preciso desse filho; não preciso dessa mulher...
34 – Faz um perfil da criança com a síndrome. (nos anos 80 – eram os “mongolóides”)
37 – Penso que sou um escritor, mas ainda não escrevi nada.
93 – Neste mundo... “Você está aqui por uma soma errática de acasos e de escolhas”.
97 - Na juventude, morou na Alemanha - Frankfurt. Leu entre outros, Goethe, Thomas Mann, Günter Grass e outros.
98 - Continua a busca de ser escritor. ...”o eterno observador de si mesmo e dos outros. Alguém que vê, não alguém que vive”.
98 – Volta ao momento após o parto do filho - já (conformado um pouco), tentando criar frases para uma canção para o filho.
105 – Nos intervalos dos exercícios fisioterápicos do filho bebê, ler, escrever e fumar como fuga e prazer.
105 – Voltando aos tempos da Alemanha – trabalhando como clandestino na faxina em um hospital e o colega brasileiro que embolsa uma calculadora e o protagonista faz o colega devolve-la. Medo de passar um aperto maior. “A denúncia é o último grau da indignidade.”
121 – O filho aos dois anos e dois meses dando os primeiros passos.
131 - Trabalhando aos 23 anos de relojoeiro em Antonina-PR.
133 – Pai pensativo. Dois livros por ele escritos estão na gaveta e dois filhos no mundo real.
138 – O filho especial buzinando o carro sem parar.
140 - Manual de guerrilha urbana do Marighela depois vira manual do crime organizado.
141 - Estudando em Coimbra com dinheiro desviado do MR8 pelo primo dentista de Medianeira-PR.
Fica irritado com os chavões da esquerda, com os chavões da direita...
142 – No Brasil, assume aos 34 de idade como professor concursado. Se entrega ao sistema.
144 – Ler e escrever como uma fuga também.
148 – A explosão de nervos com o velho que buzinou o carro atrás do seu. Xingou.
148 – O filho especial, Felipe, aprende com o xingo do pai: ... puta!
149 – O menino sem noção do ontem e do amanhã sempre vive o hoje.
152 – Ele, o protagonista... “ele oculto na confortável solidão curitibana...”
...” é mais inseguro que o filho...”
153 - ...” que bicho sou seu? E o Felipe, quem é ele e como eu posso chegar nele?”
155 – “Para manter a alegria, entretanto, é preciso desenvolver algumas técnicas de ocultação da realidade, ou morreríamos todos”.
157 – O filho aos seis de idade, o desafio de mudar de escola. Ruptura de ter que ir para outro território. Ir para uma escola especial.
159 – A sensação de que na primeira infância, inseguro e dividido com a literatura, não tivesse feito o suficiente pelo seu filho que requeria cuidados específicos...
161 – O desespero na primeira vez que o filho desapareceu...
163 – Procurando o filho na rua, desolado. “ ... a simples vergonha masculina de perguntar...”
165 – No desespero na rua procurando o filho. Imagina: e se entra em alguma casa, ele não sabe dizer quem é e nem o pai sabe que é ele próprio.
165 – A primeira coisa que o filho leu: “coca cola”
167 – Um especial numa escola para aluno especial, argumenta-se aqui: a criança é sobrecarregada de não, bem acima do que ocorreria em escolas para alunos “normais”.
167 – Acessos de teimosia inexpugnável ou de total alheamento...
176 - O pai no tempo de jovem, de teatro, na delegacia por um entrevero, junto com sua turminha. Ele branco, segundo grau completo, leu filósofos – alguém do “andar de cima”.
211 – O Filho Eterno – a eterna criança.
212 - O filho que aprende pintar do seu
jeito, inclusive indo em escola do ramo. Não tem preocupação com
autoria nos seus quadros.
212 – Ser artista é um ato de rebeldia. Algo como forçar a porta com cotovelos e joelhos para entrar no mundo dos artistas.
213 – O pai escritor... “escreve umas coisinhas...”. “O álibi de quem se desculpa, de quem quer entrar no salão mas não recebeu convite.” Uma década e meia com um “buraco” para se dizer escritor sem ter publicado seus escritos. Seu sucesso foi o gesto de resistir bravamente convencido de que é escritor.
214 – Professor – esta atividade, sim, defensável perante os outros... ele enfim era alguém e alguém de uma certa importância. Foi um jovem que não acreditava em Deus.
Recomendo
a leitura do livro. OLA.
212 – Ser artista é um ato de rebeldia. Algo como forçar a porta com cotovelos e joelhos para entrar no mundo dos artistas.
213 – O pai escritor... “escreve umas coisinhas...”. “O álibi de quem se desculpa, de quem quer entrar no salão mas não recebeu convite.” Uma década e meia com um “buraco” para se dizer escritor sem ter publicado seus escritos. Seu sucesso foi o gesto de resistir bravamente convencido de que é escritor.
214 – Professor – esta atividade, sim, defensável perante os outros... ele enfim era alguém e alguém de uma certa importância. Foi um jovem que não acreditava em Deus.
Prezado Orlando, muito boa sua resenha do Filho Eterno que discutimos no IEP. Sds
ResponderExcluirGrato pelas palavras de incentivo.
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