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terça-feira, 4 de abril de 2017

PARTE III - FICHAMENTO - LIVRO - A RADIOGRAFIA DO GOLPE

Parte III    Fichamento do livro – A Radiografia do Golpe – Autor:  Jessé Souza

     Página 45 – Na era do Geisel (Ditadura) taxaram o risco do comunismo.  Agora, além da  velha cantilena da corrupção, tem a ameaça bolivariana, ameaça cubana, etc.
     45 – Diz que o Luiz Carlos Bresser Pereira, no calor da hora, alertou para a reação empresarial anti estatismo e que ainda não era o anti governo em si.
     45 – Nas Diretas Já, a elite e a irmã siamesa, a imprensa, apoiaram o movimento por não concordarem com o nacionalismo e ação estatal do governo Geisel.   Mudar para a elite continuar sua rapina de forma livre e apoiada pela mídia.
     45 – Rui Barbosa determinou a queima dos papéis da escravidão.   Assim dificultou para sabermos quem somos como povo.
     45 – Foi sucateada nossa indústria de base e nesse contexto FHC e sua privataria deitam e rolam.
     46 -  Na privataria tucana o capital de fora e  daqui se aliaram na rapinagem e o povo fica com serviços ruins e caros (telefonia móvel, etc.).
     46 – As teles, privatizadas, são campeãs de reclamação do povo ao Procom.
     46 – Na ressaca da Privataria, o povo acabou elegendo a esquerda para governar o país.   Com Lula, pela primeira vez a “ralé” brasileira votou na esquerda.
     47 – Lula se consolida como o maior lider desde Vargas.
     47 – A partir de 2006, votos e opiniões divididos.  A classe média votava nos partidos da elite.  As classes populares, mais numerosas, votavam no PT.
     47 – O PMDB e alguns outros, são tão patrão que nem chegam ao comando do Executivo Nacional pelo voto.   PMDB como lobista empresarial...  tem que funcionar como coadjuvante do partido que ocupa o poder executivo.
     48 – O PSDB tinha umas diretrizes que melhoraram (mesmo com a taxa SELIC que baliza os juros) os números da nossa economia.  Foi o primeiro partido da elite a ficar popular, mas não fez nada para conquistar o Social, o Povo.   Nesse vácuo, o PT assume o poder.  O PT distribuiu renda, aumentou salário e para se conciliar com as elites, engordou os rentistas.
     48 – Mídia escandalizando e fulanizando temas e crises eventuais.
     49 – O mensalão de 2005 já foi uma reação da elite ao medo do PT se perpetuar no poder.  Foi um ensaio para o Lava Jato.
     49 -  Se coloca foco no executivo e não se dá atenção aos demais poderes e aí mora o perigo.   (fica vulnerável a ataques do Legislativo e do Judiciário)
     49 – Tanto no governo FHC e os do PT, sempre o PMDB, fisiológico, só faz chantagem para se fortalecer e fazer o jogo dos seus patrões.
       Se é só o executivo que bem ou mal “representa” o povo, o remédio certamente não é adotar o parlamentarismo e retirar a única instituição que reflete a soberania popular entre nós no Brasil.   O parlamentarismo ao seu ver evitaria o teste do voto para “proteger a sociedade” em disputa.
     50 – Estratégia de novelizar o embate (com o apoio da mídia) entre mocinhos e bandidos.   O bandido é o PT e as classes populares que o apoiam, assim como o projeto de sociedade que eles representam.
     50 – Só aparece a corrupção estatal.  A das elites não aparece.   A estratégia é “fulanizar” a corrupção e só destacar nomes da esquerda sem mostrar a estrutura da corrupção.
     50 – Quem ainda tem dois neurônios sabe que combater de fato a corrupção é o que menos querem  a mídia e a elite...
     51 – Mídia despejando veneno contra o PT  junto à classe média, etc.
     51 – Essa classe média que se imagina mais culta e inteligente que os pobres, mas que, na verdade possui poucas fontes alternativas de reflexão autônoma além do veneno midiático de todos os dias.
     É uma classe que se imagina protagonista quando é instrumento e tropa de choque de interesses que não compreende.
     Tradição intelectual que demoniza o Estado e endeuza o mercado... dá nisso.
     51 – Os excluidos (os pobres), pós 2002 passam a perceber que cada eleitor é um voto e que são maioria.   Ele (o autor) entende que a esquerda ainda terá vez por causa dessa percepção.   A desigualdade social no Brasil cria o potencial da esquerda voltar.
     52 – Governo Lula – destaque para o acesso de todos à educação. 
     Ele ( o autor) disse que até a  pregação evangélica ajudou na autoestima do povo.
     Para tocar qualquer projeto (inclusive estudo) a pessoa tem que ter autoestima.  Sem esta, a coisa não vai.  Geralmente isto falta nos da base da pirâmide social.   A religião ajuda na autoestima...
     53 – Dilma ganhou em 2010 nesse clima positivo para o povo.   Dilma e a tacada arrojada – tentar romper o acordo rentista... (tentar o juro mais baixo, desagradando banqueiros, etc).  Daí a coisa azedou...
     54 – Usar o povo nas ruas.  Criar o “novo orgulho de ser de direita”.  Não existia isso no Brasil.
     55 – Classes sociais.  Errado analisar só pelo viés economicista como classe por faixa de renda (critério do economicismo liberal) ou por ocupação (economicismo marxista).
     56 – Classe por renda incorpora a “meritocracia”.   Tipo:  eu lutei, eu consegui...  Nessa linha, as pessoas da classe A seriam inteligentes e trabalhadoras e os da classe E são burros e preguiçosos.
     56 – Na verdade, a classe se dá desde o nascer e é socioafetiva , que se dá desde o berço no horizonte familiar.
     57 – Explica a luta de classes.  Não é uma competição justa.   Quem tem apenas o “legado” do seu grupamento não consegue as oportunidades das outras classes.
     58 – Fundamento – competição de todos por recursos escassos.  Luta não só por bens materiais.   Luta também por prestígio, reconhecimento, beleza, charme, admiração, etc.... parte da nossa história de vida  é pre moldada pela nossa história familiar.

     Continua por mais duas etapas:  IV e V (final).   

              Blog    www.resenhaorlando.blogspot.com.br      


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