Total de visualizações de página

sexta-feira, 17 de julho de 2020

RESUMO (FICHAMENTO) - LIVRO - HOMO DEUS - Autor: Yuval N. Harari - (autor de Sapiens) - etapa 8


  
PARTE VIII      (8/13)

         Página  214 – Um exemplo hipotético:   Uma engenheira de IA Inteligência Artificial, de TI, ganha alto salário nos USA para desenvolver uma startup.   O pai dela sofre um AVC e precisa de cuidados.  Ela tem que optar entre cuidar diretamente do pai em parte do tempo ou contratar uma mexicana que ganha pouco e que vai cuidar do pai dela.     O pagar para cuidar vai afrouxar o laço de família e tem o seu lado ético.   Mas na prática se adota a opção pagar cuidador/a.  Ele faz a provocação para reflexão:   “Mas será que o crescimento econômico é mais importante que os laços familiares?”
         216 – Ele cita o valor supremo do capitalismo:
1 – Investirás teu lucro no incremento do crescimento...
     (como leitor, me parece um pouco distorcido.   O crescimento, se for do coletivo da economia, não seria o foco do investidor.  Ele espera o retorno para si).       Inclusive a Economia separa para fins de estudo, a Macroeconomia que trata de Crescimento Econômico, etc.   e a Microeconomia que trata de custos, lucros, etc.
         218 – Fatores – matéria prima, energia e conhecimento.
   “A maior das descobertas científicas foi a descoberta da ignorância”
     O não saber gera em muitos a busca de pesquisar para estudar o que já se conhece e ir em busca de conhecer/criar coisas novas.  Isto é Ciência.
         219 -Potencial que ele destaca em três frentes:
Nanotecnologia; Engenharia Genética e IA Inteligência Artificial
         O calcanhar de aquiles é a ameaça do colapso ecológico do planeta.
         “Se desestruturarmos a Natureza não vai ser só fauna e flora que serão atingidos.   O homo sapiens (ser humano) também será atingido”.
         “Uma desintegração ecológica causaria ruina econômica, tumulto político, queda do padrão de vida humano e poderia ameaçar a própria existência da civilização humana”.
         220 -  A cidade de Pequim é muito poluída e a elite local anda construindo “redomas” com purificação de ar protegendo até canchas esportivas para quem tem dinheiro para pagar esse conforto.   E o pobre...
         220 – Povos populosos como China e Índia aspiram ter poder de  consumo semelhante ao dos americanos.   Sabe-se que a Natureza não tem como prover isso.    O autor reconhece o exagero dos americanos em consumismo desenfreado.
         O autor disse que em catástrofes sofrerão os mais pobres.
         “Não existe justiça na história”  ele deixa claro.
         221-  Aquecimento global (provocado pelo homem) e as emissões de GEE Gases do Efeito Estufa.    Do ano 2000 para 2010, a emissão de GEE cresceu em 2,2% ao ano e a meta era redução.
Entre 1970 e 2000 o crescimento da economia mundial foi menor, 1,3% ao ano.
         221- O Protocolo de Kyoto de 1997.  Sobre mudanças climáticas.  Os USA não assinaram porque diziam que iria afetar a economia deles.  O protocolo previa a desaceleração da emissões de GEE.   Justo os USA que são o primeiro colocado como poluidor do mundo.
         221 – Acordo de Paris em 2015, busca limitar a elevação da temperatura mundial até um máximo de 1,5 graus Celsius acima do nível pré revolução industrial.    Isto foi adiado, esta meta, para o ano 2030.
         As pessoas acham que lá na frente a tecnologia vai resolver a questão meio por milagre.
         222 – O gráfico ascendente das emissões de GEE parte de 1970 a 2012.   Em 1970 a emissão mundial era de 15.000  (em milhões de toneladas de CO2).   Chegou em 2012 com 34.000.   Ou seja, as emissões mais que dobraram nesse período.   Dados da Comissão Européia.
         222 – No limite e em hipótese, no futuro os cientistas construírem uma nova “arca de Noé” para blindar os milionários enquanto o zé povinho vai ficar no sufoco do ar poluído, etc.
         223 – O pobre será o mais atingido pelo desequilíbrio global mas não está focado nisso.  O autor explica que só melhora o sufoco do pobre com a economia crescendo e crescendo, aumenta o problema ecológico.   (a solução, digo como leitor, seria uma distribuição de renda mais justa e assim sem crescer o bolo, daria para melhorar as condições de vida dos mais vulneráveis com base em maior cooperação mútua).     Lembrando que 62 duas pessoas no mundo tem a metade da riqueza do mundo...
         O autor:   “Mas o pobre está nessa de ganhar da mão pra boca, para cobrir o cheque especial”.    (pobre de primeiro mundo teria cheque especial...)
         223 -  os sistemas  sociais anteriores duravam séculos.  Hoje em dia cada geração destrói o mundo antigo e construí um novo em seu lugar.
         224 – “Os luxos de ontem tornam-se necessidades de hoje”.  Ex: internet, celular, etc.
         225 – Aquela do capitalismo e a mão invisível do mercado que cuidará de todo o resto.   (na prática temos visto que não...)
         225 – Acha que se deve fazer a crítica do capitalismo, mas também ver suas virtudes.      Fala do capitalismo se sobrepondo à fome, à peste e à guerra.    (fala antes do covid...)
         225 – “O mundo hoje é muito mais pacífico e cooperativo”.
         226 – “Se tudo está à venda, inclusive os tribunais e a polícia, a confiança evapora, o crédito desaparece e os negócios murcham”.
         227 -   Capítulo 7 - A Revolução Humanista
         228 – Humanismo.   “criem um significado para um mundo sem significado.”    Revolução Religiosa e seu cerne:   “não foi perder a fé em Deus, e sim, adquirir fé na humanidade”.     (eu, leitor, particularmente penso mais ou menos na seguinte linha.  Creio em Deus, mas separo as coisas assim:  os problemas que aqui nós criamos, somos nós que temos que dar conta das soluções).
         231 – No passado o casamento era imposição dos pais e de Deus.  Modernamente, do amor do casal.  Dos sentimentos sem imposição.
         231- Divorcio -   “... seus filhos poderão carregar durante décadas as cicatrizes emocionais”.
         232 – Êxodo 20,4 -  Não fazer imagem nem de humanos nem de animais.  (como divindade)
         232 – Parada Gay anual em Jerusalém.   Ele diz que ocorre há anos.
         234 – França e o mito no tempo dos reis.   Na Catedral de Reims há o mito de que o Espírito Santo na forma de pomba trouxe o pequeno cântaro de óleo sagrado.   Ao se consagrar um rei, que passará a ter poder divino, pegavam o cântaro “vazio” e se ele, o novo rei fosse mesmo o “escolhido” por Deus, o cântaro se enchia de óleo por milagre.    O novo rei era então ungido e tinha mandato divino.    (um mito que o povo tinha e obedecia).
         O primeiro rei que assim foi ungido foi Clovis, rei fundador do Reinado dos Francos.
         235 – O artista e a arte.   Acreditava-se, na idade Média, que o artista criava e executava suas obras por força divina e os créditos da obra ficavam mais com Deus do que com o artista.   
         235 -Papa Gregório, o Grande e os cantos gregorianos.  Mostra uma tela cujo tema é ele  criando um cântico e um pombinho do divino no ombro dele – ajuda divina.
          236 – Hoje sabemos que a fonte das obras são os sentimentos humanos.   Avaliar a arte – parâmetros subjetivos.  Na estética, para o humanismo, “a beleza está  nos olhos do observador”.
         Em 1917 Marcel Duchamp comprou um urinol comum de série, assinou nele e expos no Museu de Paris com o nome de Fonte.     “A arte é qualquer coisa que as pessoas achem que é arte e a beleza está nos olhos do espectador”.
         238 – A educação humanista leva os estudantes a aprender a pensar por si mesmos.
         239 – “Quando a fonte do significado e da autoridade foi realocada do céu para os sentimentos humanos, toda a natureza do cosmo mudou”.
         “...Céu e inferno passam a ser... estados mentais interiores”.
         Ficar irado – inferno.       ... curte a felicidade celestial quando perdoa seus inimigos, se arrepende dos próprios mal feitos e partilha sua riqueza com os pobres.      Algo assim visava Nietzche  quando disse que Deus estava morto.
         239 – Na Idade Média, sem um deu eu não teria uma fonte de autoridade política, moral e estética.
         242 – Terra redonda.  Isaias 40,22   Onde Deus senta-se no trono acima do círculo da Terra.  
         246 – Idade Média a arte relatava feitos heroicos dos cavaleiros.
         No Pré Moderno, o foco é em sentimentos humanos.  Dostoiévski, Dickens e Zola são exemplos.   Narram sentimentos inclusive de pessoas comuns, não nobres.
         246 – James Joyce em Ulisses, discorre em 260 mil palavras um só dia dos seus personagens.    Faz paralelo com os Big Brother atuais onde pessoas comuns, semi peladas, no caso, fazem propaganda, joguinhos fúteis e prosas – sentimentos de cada um em cada momento.

...................... continua amanhã, quarta feira 22-7-20

Nenhum comentário:

Postar um comentário