CAP. 13/22
Os franceses no tempo colonial quando teve o Camboja como um
dos seus domínios na Ásia, chegou a desmontar templos históricos e
reconstruí-los em Paris. O autor aqui
cita templos famosos descobertos como o Templo de Angkor no Camboja.
O rajá acredita, depois de rodar pelo mundo, que seria
possível maior entendimento entre o Oriente e o Ocidente.
Viagem do casal para a Espanha. Lola odeia a Índia e está encantada com o
retorno sonhado à Espanha.
Anita conseguiu incluir a babá Dalima na comitiva de 35
pessoas que irá à Espanha.
Anita em Bombaim onde tomará o navio para a Europa. Já está mais entrosada com esta cidade da
Índia. Cidade grande.
Bombaim (hoje, Mumbai)
é a verdadeira porta de entrada da Índia, a apenas vinte dias de navegação da
Europa. Desembarcam no porto de
Marselha na França. Muitos repórteres
querendo entrevista-la. A família de
Anita tinha viajado da Espanha até Paris para lá se encontrarem.
Em Paris, são presença em jantares badalados, inclusive com
presença de escritores como Marcel Proust, Émile Zola e Paul Bourget.
O rajá tem já acertado o casamento do seu filho Paramjit, o
herdeiro de Kapurthala, com a princesa Brinda “que agora termina os estudos em
Paris”.
Fazem compras na loja Cartier e relógio da moda para seu
filho, o modelo Santos Dumont, assim chamado em homenagem ao aviador
brasileiro. O rajá conheceu Santos
Dumont na viagem anterior a Paris.
Quer a festa de casamento do filho em alto estilo e na
ocasião inaugurará o castelo novo que construiu para morar com Anita.
Sobre a noiva Brinda...
“As indianas estão acostumadas desde a infância a seguir o caminho
determinado por seus pais sem opor-se a isso, nem questioná-los.”
Brinda no tempo de estudo em Paris se apaixonou por um
oficial do exército francês. Ela está
dividida entre retornar à Índia contrariada e a insegurança de partir para seu
amor com o jovem francês.
A avó ficou apavorada quando soube do batizado do netinho e
que para ela não valia por não ser no rito cristão. Numa escapada, ela levou o netinho para a
Catedral de Notre Dame em Paris e batizou o netinho de forma meio improvisada,
mas do gosto dela.
A avó deu ao neto o nome de Angel.
Anita entrega à mãe o manto que mandou fazer para nossa
senhora da Vitória, padroeira de Málaga, por sua promessa no parto difícil que
teve.
A mãe conta a Anita que o pintor Anselmo, por quem ela foi
apaixonada, se casou.
Quarta Parte
A roda do karma gira para todos.
Jardim do palácio do rajá cuidado por quinhentos
jardineiros. Do reino do rajá se avista
a Cordilheira do Himalaia em cujos picos mais elevados tem gelo eterno.
O rajá sobre seu novo palácio: “Consegui transplantar um pedaço da França
para os pés do Himalaia”.
O luxuoso castelo mais perto da cidade e mais longe do seu
povo.
O castelo foi feito em nove anos por seiscentos
trabalhadores. A quase totalidade dos
108 quartos com banheiro do castelo levam nomes de cidades da França.
Anita já no novo palácio, fica sem a companhia da governanta
e da criada Lola.
O rajá quis fazer a zanana (onde ficam as outras esposas e
concubinas) para o novo palácio. Sua
primeira esposa negou com base na tradição.
...”cada um tem o seu lugar.
– Nosso mundo afundará se as tradições não forem mantidas” – diz a sua
primeira esposa.
Para mais afrontar as outras esposas, o rajá determina que
Anita vai organizar os detalhes do casamento do príncipe herdeiro, que é filho
do rajá com a primeira esposa. Tarefa
que deveria ser, por honra, da mãe do herdeiro.
O rajá decidiu gastar a metade da receita anual do seu
estado para celebrar o casamento do filho.
Em 1911, o rajá decide que o ensino fundamental será gratuito aos
meninos e meninas no seu reino. Os
muçulmanos locais ficaram em pé de guerra.
Não aceitam o estudo das meninas.
Continua no capítulo 14/22
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