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sábado, 2 de julho de 2022

CAP. 14/22 - fichamento do livro (romance histórico) PAIXÃO ÍNDIA - autor: Antropólogo e escritor JAVIER MORO - leitura em maio/junho de 2022

CAP. 14/22

        

         Água mineral e bebidas alcoólicas vindas da Europa em grande quantidade para os festejos do casamento do filho do rajá.

         Paco, o experiente cozinheiro assessorando Anita inclusive no Cerimonial.   Indica para ela ir a Calcutá (que já foi capital da Índia) em busca de ingredientes.

         Em 1911 Calcutá ainda era a capital da Índia colonial sob comando britânico.    Estava próxima a mudança da capital para Delhi.   “A vida em Calcutá é a mais parecida à de Londres sem estar na Inglaterra”.

         Todos os preparos do casamento e vem a notícia de que a noiva Brinda não embarcou no navio previsto para traze-la à Índia.

         A noiva e seu namorado na Europa.  Ela indiana e ele europeu católico.   Brinda tentando terminar o namoro com o jovem militar.   – Você esquece a diferença que há entre nós.  Ele: - Não existem diferenças entre duas pessoas que se amam.

         - Sua família é católica e eu sou hindu.   Ela para si:   “Como deixa-lo se o amo tanto”.  Se referindo ao namorado militar europeu.

         Ela ficou agitada e nem comia direito.   Acabou ficando doente.

         Brinda tem apenas dezesseis anos.    A governanta de Anita tentando convencer Brinda.   “Não poderão ser felizes se causarem infelicidade a seu redor”.

         Brinda acaba embarcando no navio rumo à Índia e decide pelo casamento com o filho do rajá.  (cujo rajá pagou seus estudos na Europa)

         A noiva sendo preparada pelas esposas do rajá, incluindo no preparo, relembrar os costumes do seu povo.   A noiva, atarefada diz:  “Estive tão ocupada que consegui me manter em um estado nem feliz nem infeliz.”

         Até o governador britânico do Punjab e esposa estiveram presentes no casamento.   Jantar para oitocentos comensais e servido no parque do palácio.

         Houve as treze salvas de canhão para celebrar o evento.

         Para o casamento fizeram primeiro uma festa ocidental com menos convidados e depois uma festa Oriental para muitos convidados, mais de dois mil.

         A noiva, segundo a tradição, vem sobre um elefante, trancada num pequeno compartimento.   Não pode ser mostrada antes do rito do casamento.

         Evento de destaque histórico na Índia de 1911 foi a visita do Rei Jorge V e a rainha Maria.   Para o evento  (nada a ver com o casamento do filho do rajá), foi construído um Portal no porto em Bombaim e o portal foi batizado de Porta da Índia.   (local que visitei em 2019 quando cheguei na Índia por Bombaim, hoje, Mombai).

         Os reis lá chegaram dia 02-12-1911.   Na época da visita do rei, o príncipe mais rico da Índia era o Nizan de Hyderabad.

         O filho do rajá que se casou com Brinda tem um apelido de Karan.   Após o casamento ele e esposa voltaram à Inglaterra para ele continuar os estudos de Engenharia Agronômica.

         Nome do filho de Anita com o rajá:  Agit.

         O ambiente no palácio vai ficando cada vez pior para Anita.  Ela passa a ter insônia.

         O filho do rajá com a primeira esposa vem um dia cobrar do pai o que manda a tradição.   Que o pai passe a respeitar sua primeira esposa e siga os costumes do seu povo.   Isso irritou muito o rajá.

         O filho e herdeiro do trono, após casado, resolveu enfrentar o pai pelo tratamento dado por ele à sua mãe, a primeira esposa do rajá.

         Brinda, nora do rajá, depois disso tudo, também adere ao apoio à primeira esposa do rajá e decide.   Ela e família...  “Comunicamos meu sogro de que a partir de então nos negávamos a nos relacionar com Anita e que não estaríamos presentes aos eventos e recepções que soubéssemos que ela estaria”.

         O rajá tomou isso como injusto porque se afastou das outras esposas mas não as abandonou em termos de amparo, até por conta da tradição.

        

         Continua no capítulo 15/22

sexta-feira, 1 de julho de 2022

CAP. 13/22 - fichamento do livro (romance histórico) PAIXÃO ÍNDIA - autor: Antropólogo e escritor JAVIER MORO - leitura em maio/junho de 2022

 CAP. 13/22

 

         Os franceses no tempo colonial quando teve o Camboja como um dos seus domínios na Ásia, chegou a desmontar templos históricos e reconstruí-los em Paris.    O autor aqui cita templos famosos descobertos como o Templo de Angkor no Camboja.

         O rajá acredita, depois de rodar pelo mundo, que seria possível maior entendimento entre o Oriente e o Ocidente.

         Viagem do casal para a Espanha.   Lola odeia a Índia e está encantada com o retorno sonhado à Espanha.

         Anita conseguiu incluir a babá Dalima na comitiva de 35 pessoas que irá à Espanha.

         Anita em Bombaim onde tomará o navio para a Europa.   Já está mais entrosada com esta cidade da Índia.   Cidade grande.

         Bombaim  (hoje, Mumbai) é a verdadeira porta de entrada da Índia, a apenas vinte dias de navegação da Europa.    Desembarcam no porto de Marselha na França.    Muitos repórteres querendo entrevista-la.     A família de Anita tinha viajado da Espanha até Paris para lá se encontrarem.

         Em Paris, são presença em jantares badalados, inclusive com presença de escritores como Marcel Proust, Émile Zola e Paul Bourget.

         O rajá tem já acertado o casamento do seu filho Paramjit, o herdeiro de Kapurthala, com a princesa Brinda “que agora termina os estudos em Paris”.

         Fazem compras na loja Cartier e relógio da moda para seu filho, o modelo Santos Dumont, assim chamado em homenagem ao aviador brasileiro.   O rajá conheceu Santos Dumont na viagem anterior a Paris.

         Quer a festa de casamento do filho em alto estilo e na ocasião inaugurará o castelo novo que construiu para morar com Anita.

         Sobre a noiva Brinda...   “As indianas estão acostumadas desde a infância a seguir o caminho determinado por seus pais sem opor-se a isso, nem questioná-los.”

         Brinda no tempo de estudo em Paris se apaixonou por um oficial do exército francês.   Ela está dividida entre retornar à Índia contrariada e a insegurança de partir para seu amor com o jovem francês.

         A avó ficou apavorada quando soube do batizado do netinho e que para ela não valia por não ser no rito cristão.   Numa escapada, ela levou o netinho para a Catedral de Notre Dame em Paris e batizou o netinho de forma meio improvisada, mas do gosto dela.

         A avó deu ao neto o nome de Angel.

         Anita entrega à mãe o manto que mandou fazer para nossa senhora da Vitória, padroeira de Málaga, por sua promessa no parto difícil que teve.

         A mãe conta a Anita que o pintor Anselmo, por quem ela foi apaixonada, se casou.

         Quarta Parte

         A roda do karma gira para todos.

         Jardim do palácio do rajá cuidado por quinhentos jardineiros.   Do reino do rajá se avista a Cordilheira do Himalaia em cujos picos mais elevados tem gelo eterno.

         O rajá sobre seu novo palácio:   “Consegui transplantar um pedaço da França para os pés do Himalaia”.

         O luxuoso castelo mais perto da cidade e mais longe do seu povo.

         O castelo foi feito em nove anos por seiscentos trabalhadores.   A quase totalidade dos 108 quartos com banheiro do castelo levam nomes de cidades da França.

         Anita já no novo palácio, fica sem a companhia da governanta e da criada Lola.

         O rajá quis fazer a zanana (onde ficam as outras esposas e concubinas) para o novo palácio.   Sua primeira esposa negou com base na tradição.

         ...”cada um tem o seu lugar.  – Nosso mundo afundará se as tradições não forem mantidas” – diz a sua primeira esposa.

         Para mais afrontar as outras esposas, o rajá determina que Anita vai organizar os detalhes do casamento do príncipe herdeiro, que é filho do rajá com a primeira esposa.    Tarefa que deveria ser, por honra, da mãe do herdeiro.

         O rajá decidiu gastar a metade da receita anual do seu estado para celebrar o casamento do filho.   Em 1911, o rajá decide que o ensino fundamental será gratuito aos meninos e meninas no seu reino.   Os muçulmanos locais ficaram em pé de guerra.  Não aceitam o estudo das meninas.

 

                            Continua no capítulo 14/22