capítulo 09/25
No cargo de assessor, Queiroz ganhou prestígio e se
reaproximou dos policiais, aí incluído o violento policial Adriano da
Nóbrega. Este que comandava o GAT
Grupo de Ações Especiais e o grupo era conhecido como a “guarnição do
mal”. E a família Bolsonaro
condecorando essa gente.
O vereador Carlos Bolsonaro fez várias homenagens a Queiroz
e Adriano da Nóbrega. Flávio também
homenageou ambos na ALERJ Assembleia Legislativa do RJ como deputado estadual.
Página 96 do livro – Logo depois de uma das homenagens,
Adriano e seu grupo foi preso acusado de mais uma execução.
Jair Bolsonaro só ouvia a versão dos PMs para as
execuções. “Bastava a palavra dos
colegas de farda”.
“Desse modo, por décadas, o clã Bolsonaro ainda iria
condecorar 75 policiais que responderam por homicídios e casos de corrupção”.
Página 97 - “O então
deputado Flávio foi ao presídio militar visitar Adriano da Nóbrega e os demais
policiais, sempre acompanhado de Queiroz”.
Em 09-09-2005 ele chegou a levar ao Batalhão Especial Prisional (prisão
para militares) a medalha Tiradentes concedida ao tenente Adriano da Nobrega
que ainda respondia por homicídio de 2003.
“Jair Bolsonaro foi junto” nessa visita a Adriano”.
Adriano foi condenado e Bolsonaro fez uma forte defesa dele
na tribuna da Câmara Federal. (há a íntegra
da fala dele no livro)
“Adriano já era ligado a bicheiros naquele momento e seu
trabalho era tirar do caminho quem atrapalhasse seus chefes. O significado disso era matar”.
Queiroz sempre abrindo caminhos para Bolsonaro junto aos
militares e ao pessoal ligado a certas comunidades cariocas.
Queiroz tinha um importante papel, além de arrecadador das
rachadinhas, de expandir o reduto eleitoral do Clã Bolsonaro pelo Rio de
Janeiro. Incluindo várias comunidades (favelas)
e redutos de milícias.
Página 103 – Capítulo 8.
Um Fugitivo
Escândalo do Relatório do COAF faz Queiroz Submergir.
Rio de Janeiro, 29-11-2018
Pela primeira vez no caso das rachadinhas, Queiroz é
intimado a depor no Ministério Público.
Uma semana depois da convocação, o jornal O Estado de São Paulo fez
reportagem sobre o caso incluindo a lista do COAF mostrando as movimentações
financeiras de Queiroz, muito acima dos ganhos dele.
O COAF – Um departamento governamental com a função a saber:
“O COAF funciona por meio da análise e identificação
de atividades que podem estar ligadas a eventos ilegais. Na prática, alguns
setores econômicos são obrigados a relatar movimentações financeiras suspeitas
realizadas por seus clientes ou transações com valores muito altos”.
Fabrício Queiroz tem três
filhas e separou da esposa nessa época tumultuada para ele.
Diálogo pelo WhatsApp
entre Queiroz e Danielle, esposa de Adriano da Nobrega sobre o salário dela
como assessora fantasma de Flávio Bolsonaro. Ela ainda não sabia que a coisa estava na
justiça e veiculada na imprensa e que Queiroz iria responder na justiça.
Flávio Bolsonaro tinha
como assessores fantasmas, dentre outros, a mãe de Adriano da Nobrega e a
Danielle, esposa de Adriano.
Bolsonaro, diante da
encrenca, pede para Flávio procurar o empresário Paulo Marinho, seu amigo e
suplente de senador eleito pelo RJ.
Paulo Marinho era muito próximo de Gustavo Bebianno, coordenador da
campanha de Bolsonaro para presidente da república em 2018 “e que já havia
tirado o presidente de outros apuros jurídicos”.
Flávio já estava bem de
vida em 2018, mas pediu a Paulo Marinho lhe arranjar um advogado sem custo para
ele.
A justiça do RJ descobriu
a falcatrua das rachadinhas envolvendo o clã Bolsonaro e um policial amigo do
presidente alertou-o sobre o caso. “Ele
ainda contou que a operação não iria mais ocorrer entre o primeiro e o segundo
turno da eleição de 2018 para não criar embaraços durante a campanha”.
Continua no capítulo 10/25
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