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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

CAP. 02/06 - fichamento do livro - SANTOS DUMONT - O HOMEM QUE VOA! - autor - Henrique Lins de Barros

capítulo 02/06                                     agosto de 2023

 

         Alberto, aos 15 anos de idade, viu uma demonstração de balão esférico movido a ar quente em 1888.    O astronauta subia a certa altura com o balão e saltava de para-quedas diante de plateia que vibrava com a façanha.

         Na Europa, modelos de balão de ar quente passaram para outra modalidade, movidos agora a gás hidrogênio, recém descoberto.   No século XIX era comum exibições de balões principalmente em eventos festivos.

         Em 1890, Henrique, pai de Santos Dumont, sofreu um acidente e ficou hemiplégico.   Grande cafeicultor, resolveu vender sua fazenda de café e se mudar para a França na esperança de cura para seu mal.

         Na França, o jovem Santos Dumont se deparou com tecnologias avançadas para a época, inclusive em motores.

         Desde o século XVIII na Europa se usava balões para ganhar altura e mais adiante, nos fins do século XIX a meta era dar dirigibilidade aos balões.

         “Charles Renard e Arthur Krebs, pilotando o balão La France em 1884, haviam conseguido realizar o voo de 7,6 km em circuito fechado.  Subir e fazer um percurso circular e depois pousar no local de partida.   Notar que sempre havia o desafio dos ventos e nesse tipo de percurso teria que o piloto enfrentar vento ora de frente, ora pela parte traseira, ora para um lado ou outro.  

         Quando Alberto Santos Dumont fez dezoito anos, o pai o antecipou e lhe propiciou recursos para ele tocar seus projetos na França.    “...deixava-lhe dinheiro suficiente para viver e dizia que o futuro estava na mecânica”.

         Em l892, o pai teve piora na saúde na Europa, voltou para o Brasil e aqui faleceu.

         Julio Verne era o escritor predileto de Santos Dumnt.

         Na época, havia pesquisadores suecos voando de balões buscando chegar ao polo norte.   Santos Dumont, após estudos, procurou os autores dos livros sobre os balões suecos.

         Rapidamente transformou-se em um aeronauta com ideias, habilidade e conhecimento técnico.    Ele era baixo, com seus 1,55 m e magro, com 50 kg.    O que facilitava na arte de voar em balão.

         Projetou um balão pequeno e o chamou de Brasil.   Vendo a novidade dos motores a explosão nos carros, Santos Dumont dirigia até de forma imprudente, abusando da velocidade.    E já sonhava com voos em balões com motor de propulsão.

         O elevado risco.   Motor a explosão jogava fagulhas de fogo e o gás do balão era inflamável  (gás hidrogênio).

         Projetou um balão de 25 metros de comprimento por 3,5 m de diâmetro e que comportava 180 m3 de hidrogênio.   Tinha força para alçar o balão com o piloto e o motor.   Motor de 3,5 cavalos no caso.

         Balão feito de seda.   Chegou a subir até 400 metros de altitude e passou apuros com vento que  começava a dobrar e avariar o balão, derrubando-o.

         Em 1898 se criou em Paris um Aeroclube, que ajudou a encorajar os pioneiros em voos de balões.   Os aeronautas trocavam experiências, agregavam mecenas, apoiadores e isso ajudou a acelerar o setor.

         Criaram prêmios para o setor.   Santos Dumont projetou e providenciou a construção do balão número 3, maior, com gas menos inflamável e conseguiu fazer manobras diversas, inclusive próximo da Torre Eiffel.   Chegou até à velocidade de 25 km por hora.

         Ano de 1900, novo século, todos os olhos voltados para Paris e os voos.    O Aeroclube e o Prêmio Deutsch de la Meurthe no valor de 100.000 francos a quem  voasse em trinta minutos do local de decolagem, desse a volta na Torre Eiffel e voltasse ao ponto de partida.  Soma de 11 km.

         Deutsch era um magnata do petróleo de então.

         Já voando com seu balão número cinco em 1901, Santos Dumont ia bem até que teve pane, o balão explodiu e caiu sobre o Hotel Trocadero.

         Logo em seguida, Dumont constrói o balão 6 e parte para tentar a premiação.    Voando e tendo algum percalço no voo, fez a rota em 30 minutos e trinta segundos.   A meta era no máximo 30 minutos.   Dividiu os jurados.   O público em geral aplaudia e feito e era pela premiação.     No calor da hora, Santos Dumont prometeu que se ganhasse o prêmio, iria doar o mesmo aos seus empregados, aos pobres de Paris.   Isso conquistou ainda mais a consagração popular.

         Seu voo de 19-10-1901 foi premiado e virou marco na história dos aeronautas.

                            Continua no capítulo 03/06