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terça-feira, 15 de março de 2022

CAP.01/06 - fichamento - livro - A INVENÇÃO DE UMA BELA VELHICE - autora - Antropóloga MIRIAN GOLDENBERG - edição 2021

 No aniversário da minha esposa em setembro do ano de 2021, ela ganhou de uma das filhas este livro lançado no ano passado e devidamente autografado pela autora.

         O conteúdo me chamou a atenção e resolvi também ler e destaco que é rico em conteúdo num compacto volume de 156 páginas.

         Vamos ao fichamento              (março de 2022)

         A geração que passou a juventude nos anos 60/70 rompeu com uma série de preconceitos relacionados ao corpo, sexo, família, amor, trabalho etc.

         Agora na fase da velhice, está criando os “sem idade”, não se aposentou de si mesma.  Trabalha, canta, dança, viaja etc.

         Uma verdadeira revolução comportamental e simbólica.

         Desde março de 2015 a autora vem fazendo pesquisa só com pessoas nonagenárias.    “Com eles aprendi que a velhice é bela quando não tentamos congelar nossos corpos, comportamentos e ideias e quando aprendemos a saborear intensamente essa fase da vida, que pode ser o melhor momento de toda a nossa existência.”

         A importância de valorizar o tempo do idoso.   ...”priorizando o que é realmente importante e verdadeiro em suas vidas”.

         As mulheres sentem mais o pânico de envelhecer...

         Velhice – “É o momento em que muitas mulheres se sentem mais livres e felizes pois podem ser elas mesmas”.

         Os medos dos homens -   “... medo do momento da aposentadoria, da impotência e da dependência física”.

         Mais velhos, eles passaram a valorizar o mundo dos afetos:  a casa, a esposa, os filhos, os netos.

         Anseiam ter o cuidado, a compreensão e o carinho dos familiares.

         Além dos projetos que os façam se sentir mais úteis, ativos e produtivos.

         “A velhice tanto pode ser vista como uma fase de medos, perdas e doenças, quanto como um momento de beleza, liberdade e felicidade”.

         Ela constatou três diferentes tipos ideais...    “Denominei os diferentes discursos sobre a velhice de – Velhofobia, Velhoeuforia e Velhoalforria.   (alforria é ganhar a liberdade, digamos)

         “... a bela velhice não é um caminho apenas para celebridades ricas e poderosas.”

         Cita que há casos de pessoas idosas...  “que perderam o medo de envelhecer após lerem o livro”.    A autora dá palestras e recebe elogios calorosos das leitoras dos seus artigos.

         Uma leitora diz:   “O seu livro mudou minha vida”.

         “Se cada um de nós começar, dentro de casa, a escutar com atenção as histórias de seus pais e avós, reconhecer a sua importância e valor, enxergar a beleza de todas as fases da vida, cuidar com carinho e demonstrar admiração e gratidão por tudo o que as pessoas de mais idade representam, não vou mais precisar falar e escrever tanto sobre velhice, não é verdade?”

         ...bela velhice.   “Encontrar  um projeto de vida”.  Buscar o significado da existência.   Conquistar a liberdade, almejar a felicidade, cultivar a amizade, viver intensamente o presente, aprender a dizer não, respeitar a própria vontade, vencer os medos, aceitar a idade e dar muitas risadas”.

         Simone de Beauvoir escreveu o livro A Velhice.   Ela no passado já apontava  algo de relevante para se ter uma boa velhice:   Ter um projeto de vida.   

         A autora do livro que estamos citando, destaca como exemplos de viver bem a velhice, pessoas como Gil, Caetano, Rita Lee e outros.

         Estes não aposentaram de si mesmos, recusando as regras que os obrigariam a se comportar como velhos.

 

 

                   Segue no capítulo 02/06