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terça-feira, 30 de setembro de 2025

Cap 04/10 - fichamento do livro VIAGEM ÀS NASCENTES DO RIO SÃO FRANCISCO - autor Botânico francês SAINT-HILAIRE (1819)

    

         Para transportar os queijos mineiros na época até o RJ em balaios (cestos) no lombo de burro, colocava-se um cesto de cada lado, sendo que transportavam em média 50 queijos por cesto.  Cem queijos por burro.

         Em MG criavam muito porcos para engorda.  O toucinho de porco era muito usado na época e muito deste exportado para o RJ.  Plantavam cará e inhame que são tubérculos e que usavam na alimentação dos porcos para engorda.

         O  cesto em lombo de burro levava 45 kg de toucinho e sendo dois cestos por burro, a carga era de 90 kg.   Os burros já mais treinados nesse serviço conseguiam transportar até 120 kg de toucinho cada viagem.

         Em MG criam carneiros e tosquiam duas vezes por ano.   Usam a lã para roupa rústica dos escravos e para grosso chapéu que protege os trabalhadores no sol forte.

         Os fazendeiros quase não tinham cuidado com os carneiros.  Muitos eram predados por cães e animais selvagens.

         Em MG, as fazendas de gado ocupam bem menos escravos em relação aos garimpos de ouro e a cultura da cana de açúcar.

         Ao contrário dos donos de garimpos, os fazendeiros de gado em geral trabalham junto com seus empregados na lida com o gado.   O mesmo acontece com os filhos dos fazendeiros.   Estes no geral não recebem atenção aos estudos. 

         O pesquisador não deixa de citar o costume que ainda se usa nos dias atuais pelo interior do Brasil na forma de colocar os moirões das porteiras das fazendas.   Uma pequena inclinação no moirão que segura a porteira, faz com que esta se abra com ajuda da pessoa e ao ser solta, esta se fecha por conta da pequena inclinação.    Página 58

         Capítulo V – Viagem pela região do Rio Grande   MG

         No alto da serra, por volta dos 1.100 metros acima do nível do mar, há bastante araucárias da espécie que tem como nome comum o Pinheiro do Paraná.

         O autor cita que mais que a altitude, a temperatura baixa era a que mais se adaptava aos pinheiros.

         O pinheiro adulto tem a forma de um candelabro.   Como leitor, morando em Curitiba, mesmo na cidade é raro não ter ao menos uma araucária por quarteirão.   Tem uma no quintal ao lado da minha casa.

         Nos campos, sol e vento e faziam mal para os europeus do grupo.   O pesquisador usava guarda sol para se proteger do sol forte.   O auxiliar dele não usava e sofria com o sol.

         Estão na região de Barbacena MG.

         “Os fazendeiros, embora habituados ao clima,  sempre usam um guarda-sol quando andam a cavalo”.

         Passou pelo lugarejo de Madre de Deus.  Quase desabitado.  Os moradores só aparecem quando o padre vem rezar missa no povoado.

         Cap. VI -  Visita a São João Del Rei

         E a equipe viu e matou uma cobra urutu, que é muito venenosa.

         Em São João Del Rei o autor assiste a uma Procissão das Cinzas feita sob a iniciativa da Confraria de São Francisco.    O padre não participava da procissão há mais de dez anos porque a confraria fazia tudo do modo dela e sempre fora da sintonia com o que determinava a igreja.     Ao ponto do padre reclamar para o Bispo e não havia resultado porque os da confraria tinham força política e mantinham as coisas do jeito deles e não da igreja.

         Poucas opções de estudos na região naquela época.   Havia em Mariana-MG um Seminário que propiciava estudo de qualidade.

         O autor diz que a escravatura no Brasil força várias pessoas a agir fora da lei até pela questão dos problemas sociais.    Delitos decorrentes da vida miserável de tantas pessoas.

         O autor fala de reputação...   “O escravo não tem mais reputação do que um boi ou um cavalo e, como eles, está à margem da sociedade humana”.

         O escravo é punido até por pequenos deslizes.

 

         Próximo capítulo                  5/10