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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Cap. 11/12 - fichamento do livro - 8/1 A REBELIÃO DOS MANÉS - coautores - PEDRO FIORI ARANTES et atti - ano 2024

 capítulo 11 de 12                julho de 2025

 

         “A adesão a essas narrativas às vezes produz ou alimenta uma desconfiança em fontes de informação tradicionais e um afastamento da realidade objetiva”.

         Página 138 -   Caso do réu paranaense Mateus Lázaro, negro, evangélico, 23 anos de idade, esposa grávida do primeiro filho.   Trabalhador.  Participou do 8/1 e pegou 17 anos de cadeia.   Já preso e condenado, escreveu à esposa que a luta dele é do bem contra o mal.  

         Nos USA, o episódio da invasão do Congresso resultou em penas mais brandas do que as nossas, cada país com sua legislação.   O presidente Trump também está sendo processado por aquele episódio.

         Analisados e documentados os casos, os autores aqui citam as deficiências dos advogados dos manés.     ...”o que facilita o trabalho da acusação e o punitivismo da Corte.   Eles perderam prazos para apresentar documentos e os recursos foram ineptos nas argumentações, choraram em plenário, adotaram questionamentos improdutivos”.

         Um dos advogados virou piada nacional, Henry Kattwinkel, que confundiu o livro O Príncipe, da autoria de Maquiavel com O Pequeno Príncipe de autoria de Saint-Exupéry.     (li esses dois livros há tempos).

         Esse advogado foi mais longe nas falas no STF.  Chamou o governador do tempo do Império Romano de Afonso Pilatos para se referir a Pôncio Pilatos.   (página 142).

         Capítulo -  Generais não cometem crimes

         Título irônico em um artigo de jornal de autoria de Conrado Hubner Mendes.   (Folha de SP de 25-10-23)

         General Heleno...    Já no tempo da ditadura militar, foi ajudante de ordem do General Sylvio Frota.   Eram da linha dura do regime e contra a redemocratização.

         Heleno no comando das tropas em missão da ONU no Haiti no período 2004/2005, quando comandou a operação no bairro chamado Cité Soleil na capital Porto Príncipe.    ...”que segundo relatos, resultou na morte de 60 a 70 civis, incluindo mulheres e crianças”.   (página 144)

         No relado dos militares, citam seis mortes mas investigações baseadas em documentos da ONU mostraram que o número era muito maior.   O evento foi classificado como “massacre”.   Heleno no comando das tropas deu ordem para seus soldados atirarem até nas pessoas que acudiam os feridos e tentavam resgatar os mortos. 

         Esse episódio resultou no afastamento dele naquela missão da ONU.

         Nos processos sobre o 8/1, o General Heleno negou tudo o que pode em juízo.   Mesmo havendo documentos provando em contrário às posições dele.

         Na CPMI no Congresso Nacional, Heleno falou muita barbaridade e fez inclusive defesa da ditadura militar, o que irritou muito os congressistas.

         Página 148 de 170.    “As escolas militares são fábricas de negacionismo e desinformação sobre a história brasileira, produtora de realidades fantasiosas, subserviência aos USA...”

         Se passaram quatro décadas desde o fim da ditadura militar (1985) e até hoje não conseguimos levar os militares golpistas aos tribunais.    A impunidade gera novas chances deles tentarem novos ataques à democracia.

         Capítulo -  Chegará a hora dele?

         Bolsonaro ainda no governo fez cara de paisagem para os acampamentos em frente ao quartel de Brasília, mesmo este usando faixas pedindo “intervenção militar com Bolsonaro no poder”.

         Os autores citam uma série de potenciais crimes praticados por Bolsonaro e que estão em fase de julgamento.  (página 150)

          Os autores citam obra do pesquisador Theodor Adorno que descreve nos anos 50 o perfil de líderes fascistas.

                  

                   Continua no capítulo 12 (final)