Fala do que faz o prefácio:
O
autor do livro nasceu em1926 e faleceu em 1995.
Era americano.
Este livro foi editado em 1965 e esta edição brasileira é de
2016
Veremos que o tema ainda é bastante atual. (novembro – 2023)
A apresentação da atual edição é de Dionisius Amendola:
“... a noção de liberdade nasce no seio do Ocidente. ... a ideia de liberdade não possui
qualquer valor universal, por mais que queiram nos enganar os ideólogos”.
Diferente de outras ideias que tem valor universal como a
honra, a coragem, a caridade...
Ocidentais e origens greco-romanas ou judaico-cristã e
a ...”ilusória ideia de que podemos
controlar algo mais do que a simples superfície do nosso planeta”. Tentar ordenar e controlar as forças da
natureza.
No Oriente, ao contrário, há mais “submissão” às forças
naturais.
... Um dos exemplos citados é a diferença de
liberdades individuais da mulher no Ocidente em comparação com o Oriente.
O conceito de liberdade dos franceses, diferente dos
conceitos dos ingleses, dos americanos.
“Hoje vivemos no Brasil uma situação única. Discussões sobre os limites da liberdade
caminham lado a lado com o ressurgimento de um pensamento de disposição
conservadora”.
Divergências nisso tendem a conflitos. Por outro lado, o interessante seria a
busca de tentar entender o outro.
O autor deste livro nasceu nos USA em 1926 e foi um
Economista. Suas ideias “tiveram papel
fundamental no desenvolvimento do movimento libertário moderno”. Idealizou o que hoje chamamos de Anarco
Capitalismo.
“Sendo um grande crítico de intervenções internacionais,
sejam elas militares, políticas ou econômicas”. (tudo o que os USA praticam...)
“Em 1982 ele ajudou a fundar o Instituto Ludwig von Mises
para promover suas ideias políticas e econômicas”. Viveu a primeira e a segunda guerra mundial. Algo profundamente marcante em sua época.
Anos 20 e os americanos conseguiram que o governo proibisse
as bebidas alcoólicas. A proibição fez florescer
o crime organizado nos USA com altas rendas do comércio ilegal de bebidas alcoólicas.
O autor também destaca e questiona nos USA o aumento do
poder dos conservadores sobre o governo do país, buscando obter privilégios
para si.
No nosso regime militar brasileiro de 1964, conservadores
(entre eles, Mario Henrique Simonsen e Roberto Campos) induziram o Estado a
interferir na Economia privada, no campo social e no campo cultural.
Nesses tempos de ditadura, os artistas foram exemplo dos que
reagiram contra o regime e com jeito foram contornando as travas impostas pelo
regime.
Hoje em dia no mundo já é mais difícil o Estado conseguir
essas distorções.
Cita Brendan O’Neill, editor da revista Spicked onde fala das
“...origens dessa obsessão não estão no pensamento da esquerda, mas pelo
contrário, advém da visão conservadora de que alguns tópicos ou assuntos
precisam necessariamente de limites.
Casamento gay, aborto, pedofilia, manipulação genética etc. Temas polêmicos...
...”atiçam a nossa tendência ao despotismo, ao controle do
outro para agradar nosso ditador interior, que prefere moralismos a indivíduos”.
.... continua no capítulo 2/5
(acima ainda é a fala do prefaciador desta
obra)