RESENHA
DE PALESTRA NA 73ª SOEA EM FOZ DO IGUAÇU – PR - 30-08-2016
Palestrante:
Eng.Civil José Carlos Martins –
Presidente da CBIC – entidade que engloba 82 Construtoras e sindicatos da
Construção tem vinculação com o SINDUSCON.
É gaucho e empresário do ramo.
SOEA – Semana Oficial da Engenharia e da
Agronomia (evento nacional)
Anotações
feitas pelo Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida
Nome
da palestra: CRISE E OPORTUNIDADES
Disse que vai falar de oportunidades.
Mostrou um gráfico que mostra que os
movimentos do PIB brasileiro são acompanhados pelos movimentos semelhantes do
PIB da construção da infraestrutura do Brasil.
Em período recente os empregos na
construção civil no BR sairam de 1,3 milhões para 3 milhões. Agora com a crise
atual, caiu um pouco.
Uso de Crédito Imobiliário: Em 2003 eram 11 bilhões de reais e em 2014 eram 184 bilhões no BR. Em 2016 estima-se que chegaremos à metade do
que foi investido em 2015 em Crédito Imobiliário.
A maior oferta de Crédito Imobiliário foi
em 2013.
Programa Minha Casa Minha Vida – foram
feitas 4,5 milhões de habitações pelo programa.
Faixa 1 de renda das famílias
beneficiárias – a faixa de menor renda – a fonte dos recursos é da União e esta
faixa é bastante subsidiada. O valor da
prestação não tem correlação com o custo da casa, mas é pautada em 5% da renda
da família beneficiada.
Faixa 2 – Há mais de uma fonte de recursos
e os subsídios são menores.
Em 2016 os lançamentos foram a metade do
que foram as vendas, mesmo com a queda das vendas. Ele diz que é só o BR voltar a crescer e
haverá pressão da procura por imóveis populares inclusive e os preços vão se
recuperar no setor. Na estimativa deles, a demanda por imóveis
residenciais só pelo crescimento da demanda vegetativa da população é de 1,5
milhão de residências por ano. Fora a
demanda por aquecimento da economia.
Em 20 anos a média do número de moradores
por unidade residencial no BR diminuiu em 20%.
Em 2001 eram 3,62 pessoas em média por
residência. Em 2006, 3,42 pessoas e em
2013, 3,08.
Infraestrutura - Em 2015 aplicamos 1,8% do PIB em
infraestrutura. Estima que se
aplicássemos 3% do PIB em infraestrutura, geraríamos 2 milhões de empregos.
Disse que o BR em termos de máquinas e
equipamentos não está muito defasado com a média mundial. Na opinião dele a nossa defasagem é em
infraestrutura. Obras como portos,
rodovias, moradias, etc.
Fala de concessões pelo sistema PPP
Parcerias Público Privadas. Defende
que tem que ser feitos contratos com índice de desempenho que tem que ser
atingido. Preconiza a verticalização
das grandes cidades onde há serviços públicos disponíveis. Saneamento; inovação tecnológica.
Disse que houve tempo de vacas gordas em
recursos e mesmo com má gestão, na sua visão, as obras sairam. Agora não é o caso. Aumenta a responsabilidade pela gestão, pela
engenharia, para o desenvolvimento. (continua... )