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segunda-feira, 25 de outubro de 2021

CAP. 10/35 - fichamento do livro - HUMANOS DE NEGÓCIOS - Histórias de homens e mulheres que (re) humanizaram o capitalismo - Autor: RODRIGO V. CUNHA - Ed. Voo - ano 2020

 CAP 10/35            leitura em outubro de 2021

         Ele explicando o cair na real:   “A minha responsabilidade não era com as pessoas com quem estava falando, mas com acionistas que eu não conhecia – provavelmente um profissional liberal de algum pequeno país europeu, interessado em fazer seu patrimônio crescer sem saber o que o seu dinheiro estava financiando”.

         Na fase de gestor de fundos, praticava corrida para tentar fugir dos problemas de consciência.  Chegou a correr em várias maratonas inclusive no exterior como a de NY.

         As corridas e os treinos ajudavam ele a se reconectar com a infância e equacionar a fase de predador, deixando isso para trás.

         Mais adiante resolveu deixar o mundo das finanças tal como fazia.   Ele é nascido em Buenos Aires e descendente de belga.  O pai dele foi dos maiores laneros do mundo na Patagônia.   Tinha 15.000 ovelhas para produção de lã em 56.000 hectares de terras de pastagem.    Além da produção própria de lã para mercado interno e externo comprava lã nas fazendas da região para revender.

         Na década de 1990 houve a decadência do comércio de lã natural pela expansão de tecidos artificiais.  

         Ele estudou Engenharia Agronômica antes de partir para o lado das finanças.    A última corrida dele foi atravessando o deserto do Atacama.  Depois deixou o trabalho em finanças e as corridas.   O salar de Atacama fica numa altitude média de 2.300 m acima do nível do mar.   Ao partir para a corrida no Atacama, avisou os colegas que estava deixando o emprego.

         Logo após, perdeu o pai e por essa época nasceu o quarto filho dele.

         Teve contato com a produção de filme e também com empresários diversos, dentre eles, Rodrigo Baggio, empreendedor social da Ashoka e fundador do CDI.

         Foi consultor da Natura.    Na Europa em viagem conheceu no trem a primeira mulher ganhadora do Prêmio Nobel em Economia.  Laureada em 2009.  Elinor Ostrom, norte-americana.   Ela e o termo Commons – “administração de recursos comuns feitos pela própria comunidade”

         Comprou o livro da economista.   “Ali encontrei o propósito que estava buscando”.  Inclusive usar a internet, trocar conhecimentos em rede.

         “Compartilhar o conhecimento comum”.  

         Em 2017 nasceu a startup TAQE, fundada por ele, Ernesto juntamente com Renato Dias e outros sócios.

         Aplicativo – plataforma que coloca pessoas que buscam emprego e a ponta empregadora com afinidade de interesses.

         “Em 2020 Ernesto tornou-se CEO do Regenerative Capital Lab, iniciativa criada por outro entrevistado deste livro, John Fullerton, para investir e alavancar projetos regenerativos pelo mundo.

         Mais do que nunca, o predador virou articulador e regenerador.

         “Se o ser humano não aprender a amar o ser humano, vai ser difícil ele amar o planeta (e cuidar dele)”.   “Se não amar a própria espécie, como vai amar as outras?”.

 

         Outro Humano de Negócios -   Wellington Nogueira

         “Palhaçada é coisa séria”.       (Doutores da Alegria)

         Foi na juventude professor de inglês no CCAA e no Positivo.   Dar aula com humor era seu estilo.   Ter autoridade em sala de aula sem precisar reprimir.

         O pai dele queria que ele estudasse medicina.  Ele queria ser ator.

         Vendeu o que tinha e foi para NY para estudar artes dramáticas.   Se destacou em sua faceta de palhaço.   Foi parar num grupo que se apresentava em hospitais para o público infantil, geralmente acometido de doenças graves.    No dia dele em teste para ser palhaço em visitas a hospitais...   “quando fui sair da última visita, uma criança falou:  Ei, doutor, eu me sinto muito melhor agora!”.   Isso marcou muito ele.

         ...”depois daquele dia o palhaço entrou de vez em sua vida”.

         O nome do personagem dele:  Calvin Clown.    O palhaço transforma tudo em arte.

         O pai dele, cardíaco, foi internado em situação grave no Incor em São Paulo.   O palhaço voltou urgente para acompanhar o pai doente.   Afinal, quando ele partiu jovem para correr atrás do sonho, o pai deixou claro que apoiava isso mas que se algo não desse certo, que o pai estaria pronto para recebe-lo de volta.     Ficou a gratidão do filho e com ela, o gesto de voltar às pressas para acudir o pai.

         Veio e trouxe a bagagem de palhaço consigo.    O pai mesmo enfermo já articulou lá no hospital para o filho mostrar sua arte junto a crianças internadas no Incor.    Eram umas vinte crianças.    Foi essa a primeira apresentação de palhaço em Hospital no Brasil e ele em seguida montou o Projeto Doutores da Alegria.