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quarta-feira, 3 de março de 2021

CAP. 05/10 - fichamento - livro - CARAVANAS - Um Romance sobre o Afeganistão (ano 1946) - Autor: James Machener

 CAP 05/10

         Na parte do Afeganistão sob influência russa, já tinham acabado com o apedrejamento e as mulheres foram liberadas do uso da burca.

         127 – As tribos nômades povindahs, cujas mulheres são livres e não usam burca, cruzam países da região desde tempos imemoriais, em caravanas.    Moça nômade.  Roupa vermelha indica não casada.

         129 – Aqueles nômades, no inverno vão para a Índia e no verão vão para o Norte.   Legalmente seriam possivelmente indianos aqueles nômades.

         Problemas locais de Ghazni depois da seca.  Falta de alimentos, impostos altos e preço elevado dos cavalos.

         Capítulo 6 – página 136    ...”completar nosso trabalho, antes que a Rússia tome conta”.   (vizinha de fronteira com o Afeganistão)

         - A política do  meu governo (USA) é de ajuda a vocês...

         142 – Cidade de Kandahar com suas muralhas.  Região com camelos como as demais.    Muralhas do tempo de Dario, o Persa.

         O afegão que traz uma das esposas vestidas de burca ao médico.  O médico vai examinar a mulher.  Ela fica durante o exame na sala de espera e o marido vai na sala do médico, conta o que a esposa sente e o médico vai fazendo perguntas e o marido vem perguntar pra mulher.   Isso por causa dos costumes e do uso da burca.      (em 1946).    Se o médico receitasse remédio caro, era comum o marido não comprar o remédio e muitas vezes a paciente morria.

         149 – O médico disse que tratou da Ellen varias vezes.    “Ela era uma moça agradável e bem ajustada.  Bastante feliz com o marido e ele com ela”.

         Costume local.  Vários homens comerem da mesma tigela.  Sempre com a mão direita.  Motivo:  Lá a água é rara e a mão direita se usa para comer e a esquerda para se limpar ao ir ao banheiro.

         Punição por roubo, cortar a mão direita.    Assim a pessoa não mais podia comer em comum na tigela.

         Festival de dança.    O médico disse que os dançarinos geralmente eram gays.

         Apedrejavam mulheres adúlteras e se serviam dos gays.

         156 – Capítulo 7 -    O médico falando:  Volte daqui a três anos, herr Muller e encontrará seu ajudante Nur falando russo.

         176 – Disputa pelo gay após a dança.  Ele era o melhor dançarino dos que se apresentaram em público.  O que morreu na disputa pelo gay era policial.   Pena ao assassino:  morte.   O pai da vítima teve o “direito” de degolar o assassino em praça pública.

         Sobre os mulás  (chefes religiosos) aceitarem os linchamentos e apedrejamentos.  Nur diz a Muller:   Os mulás são bastante esclarecidos.   Quando o governo achar que o povo está preparado, vai proibir essas práticas e os mulás vão apoiar esse ato do governo.   Nur acrescentou:

         Eu tenho um irmão que é mulá.   Conheço bem esses religiosos.

         O médico alemão se diz não pro nazista, declarou que agora pratica o islamismo. 

         Alguém disse do islamismo local aceitar o apedrejamento.    Aí o médico alemão disse: Os cristãos da Alemanha perpetraram genocídio aos judeus, o que seria bem pior...

         Nur diz que Ellen também se converteu ao islamismo.

         181 – “Ela salientou o fato de que o islamismo, o cristianismo e o judaísmo, todos haviam começado no deserto, onde Deus parece mais próximo e onde a vida e a morte são mais misteriosas.”    Disse que somos no fundo animais do deserto e que a vida foi concebida para ser dura.   Quando vivemos em oásis como Filadelfia (nos USA) ou Munique, tornamo-nos degenerados e perdemos o contato com as origens, tipo comer o pilau com as mãos em várias pessoas na mesma tigela.   

         O médico alemão em 1946, aos 40 anos.   Nur, 32 e Muller, 26 anos.

         Continua no capítulo 06/10   (um capítulo por dia corrido)