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quinta-feira, 11 de março de 2021

CAP. 01/21 - fichamento - livro - VALSA BRASILEIRA - (economia bras. de 2000 até 2017) - Autora: Dra Economista - LAURA CARVALHO

 LIVRO VALSA BRASILEIRA         leitura        04-03-2021

          Este livro eu ganhei de presente da filha caçula que tem formação na área de Economia.  Eu que exerci minha função de Engenheiro por 35 anos dentro de Bancos, até por força das circunstâncias, busquei fundamentos de Economia para bem exercer minhas atividades e tentar entender um pouco mais este mundo.

         A autora, que eu já conheço como assinante da Folha de São Paulo, tem escrito artigos para jornais sempre esclarecendo o que rola na economia e que afeta nossas vidas.    Ela é Doutora em Economia pela New School for Social Research e Professora da FEA Faculdade de Economia e Administração da USP Universidade de São Paulo.

         O livro faz em 190 páginas, um recorte com foco na Economia brasileira do ano 2000 para cá.     Lendo a 9ª reimpressão de 2020

         Há um grupo de trabalho de Macroeconomia da Sociedade Brasileira de Economia Política – SEP.    Destaque para o Professor  Fernando Rugitsky.

         No livro ela destaca que publicou artigos na Folha de SP entre 2015 e 2017.   (a edição deste livro é 2018 – reimpressão de 2020 em leitura)

         Ela  destaca que o fato de ter escrito artigos no Jornal e leitores comentando agregou clareza aos temas até para ficarem mais acessíveis aos leitores.

         Sobre o crescimento da economia brasileira nos dois mandatos do Presidente Lula (2003 a 2010) o preponderante teria sido os bons preços das commodities como soja, minério de ferro etc.

         Para outros, o crescimento foi pelo resultado do tripé macroeconômico adotado nos anos 90, quais sejam:  Regime de metas de inflação; metas de superavit primário; taxas de câmbio flutuantes.

         Uns defendem que houve exagero do Estado em agir e distribuir renda nos governos da Esquerda.   E os dessa linha defendem a volta à trilha dos anos 90 com ênfase no tripé citado há pouco.

         Outros entendem que não foi nem pela questão das commodities e nem pelo tripé macroeconômico.   Seria crise de natureza política.   Isto se tratando da fase após o crescimento da economia nos anos 2000 e seu declínio de 2011 em diante.

         Os que defendem que a crise foi de natureza política, dizem que a economia se degenerou por... Página 10 – “ propaganda negativa da imprensa, má fé do Congresso ou até mesmo por um boicote do empresariado financista”.   “Nesse caso, não seriam os erros do governo Lula ou Dilma os responsáveis pela crise, mas, ao contrário, seus acertos, pelo incômodo que provocaram nas elites econômicas do país”.

         (Esta mesma linha eu encontrei nos dois livros que li do Professor Dr Jessé Souza, da UFABC Universidade Federal do ABC, livros A Elite do Atraso e A Radiografia do Golpe – ambos fiz fichamento e publiquei no Facebook e no blog)

         10 – Entre os fatores que explicam o crescimento inclusivo que o país experimentou nos anos 2000, há um pouco de sorte e alguns acertos.   Da mesma forma, entre os fatores que explicam a desaceleração econômica e a crise que se segue, há um pouco de azar e erros significativos.

         Nos anos 2000 o Brasil conseguiu crescer, aumentar empregos, salários, distribuir renda, mantendo a inflação sob controle.   Melhorando também as contas públicas.

         Os críticos acharam que o crescimento foi liderado pelo consumo e que não era sustentável.   “Empresários do setor industrial e boa parte dos economistas defendiam medidas que reduzissem os custos das empresas nacionais e elevassem sua competitividade diante da concorrência estrangeira.

         11 – “A presidente Dilma atende tais demandas:  reduz  a taxa de juros, desvaloriza o real e subsidia a lucratividade dos empresários por meio das desonerações tributárias (redução dos impostos), controle das tarifas energéticas e crédito a juros mais baixos”.

         Pouco resultado na economia e prejudicou muito as contas públicas.

         Daí vem o impeachment.   

         Nessa o Brasil resolveu jogar fora a banheira, a água suja e o bebê, tudo de uma só vez.

         Este livro vai abordar o chamado Milagrinho de 2006 a 2010 quando o Brasil deu um passo à frente   (daí a Valsa Brasileira – título do livro)

         Mesmo no ambiente adverso da crise econômica mundial provocada pela quebra das Sub Prime dos USA que tiveram repercussão mundial provocando queda nas economias, nos empregos etc.

         De 2011 (já com Dilma) a 2014 o governo adotou a “Agenda da Fiesp” – redução de juros, redução de tarifas, desoneração tributária etc.

         Apelidaram essa agenda de Nova Matriz Econômica.   Representou na Valsa citada pela autora, no passo para o lado.

         Continua no capítulo 02/20   (um capítulo por dia corrido)